Capítulo 171

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Alfonso fez Anahí se deitar na cama, teve uma visão completa de seu corpo, já que as pernas dela ainda permaneciam uma em cada lado dele. Com as mãos puxou a pequena calcinha que o impedia de ter uma visão ainda melhor de Anahí, assim que conseguiu se desfazer da peça a jogou em qualquer canto do quarto, estava extasiado demais para se lembrar que estavam fazendo um montinho de roupa no chão, peça sobre peça.

Alfonso: Quero me lembrar de como você é deliciosa - Anahí arfou com o comentário. As mãos dela estavam agarradas ao edredom, esperando que Poncho acabasse logo com aquela tortura.

O moreno se ajeitou entre as pernas dela, avançando um pouco mais para perto. Dedilhava as pernas de Anahí, subindo sem pressa até a coxa. Seu rosto estava próximo da barriga, distribuindo beijos por ali, e descendo com eles até abaixo do umbigo, sorriu ao senti-la ter um leve espasmo.

Anahí: Alfonso não brinque comigo - murmurou baixo, sua voz estava falha.

Alfonso: E o que você quer? Quer que eu pare? - a mão do moreno agora já estava bem perto da intimidade de Annie. Ele podia ver que a respiração da mulher ofegava devido aos movimentos que seu tórax fazia repetidas vezes.

Anahí: Se parar - mordeu os lábios sentindo o polegar do marido deslizar pelo seu clitóris em movimentos circulares - Não queria estar vivo no momento seguinte.

Alfonso sorriu deslizando um dedo para dentro dela. Viu que Anahí arqueou a coluna quando o segundo dedo foi introduzido. Poncho sentia seu membro pulsar por dentro da cueca observando as reações que sua mulher tinha ao sentir os dedos escorregarem pela intimidade úmida dela. Sentiu ela se contrair e movimentar o quadril acompanhando o ritmo que Alfonso mantinha. Quando Alfonso rodou os dedos dentro dela ao introduzi-los, se deleitou com o gemido rouco dado pela morena. Continuou com os movimentos assim que sentiu o líquido quente de Annie deslizar por seus dedos.

Anahí: Poncho - gemeu inerte a tudo que acontecia naquele momento.

Ao escutá-la gemendo seu nome, Alfonso como que por instinto se levantou da cama retirando a boxer que vestia, e voltando para a cama, na mesma posição do inicio, segurou as mãos dela para ajudar a se erguer, e então a ajudou a se sentar nele. Apesar de sentir as mãos dele em sua cintura estimulando as investidas, Anahí seguia com movimentos calmos e desejando sentir Alfonso cada vez mais fundo, se deliciando com cada nova sensação. Podia sentir o membro de Poncho pulsar dentro dela, e isso fez com que começasse a aumentar os movimentos, cavalgando gostoso nele.

Alfonso: Juntos pequena - disse com a voz rouca pelo prazer. Então prendeu os lábios entre a boca quando a sentiu se contrair e o apertar dentro dela. Seus corpos se movimentavam com maestria e em perfeita sintonia, o cabelo de Anahí que caia solto sobre os ombros tinha alguns fios colados em sua pele morda e úmida devido ao suor. Alfonso sentiu as unhas da esposa cravarem em suas costas, chegava a queimar, ele pronunciava o nome dela repetidas vezes, até que sentiu o corpo dela estremecer sobre o seu, fazendo ele se libertar dentro dela. E então a única coisa que se ouvia no quarto, era a respiração descompassada dos dois.

(...)

Nos meses seguintes Anahí não teve tantos problemas em relação à reluta de Alfonso em fazerem amor. Inclusive muita das vezes era ele quem iniciava o ato, agora faltando pouco para completar 39 semanas era impossível fazer alguma coisa. Mas mesmo assim eles davam um jeito, afinal não é só penetração que dava prazer. Usavam a imaginação usando os dedinhos e a boca. A maioria das vezes o clima esquentava quando Alfonso chegava do hospital, e mesmo cansado fazia a diária massagem na esposa, que reclamava de dores nos pés e nas costas devido ao peso da barriga, que agora estava quase explodindo. Giovanna participou de todas as descobertas com a mãe, passava horas conversando com a irmãzinha antes de ir dormir, e estava maravilhada tendo a mãe em casa todos os dias. Anahí e Nina decoraram o quarto das filhas praticamente juntas, uma dava palpite nas compras e escolhas da outra, o que deixava Maite e Dulce mortas de ciúmes. Falando em Maite, Guido finalmente conseguiu tirar um "sim, eu aceito" da boca da morena. O pedido foi feito dessa vez discretamente, entre quatro paredes, após um sexo bem feito, talvez tenha sido por isso. Os bebês de Dulce já tinham tido sua primeira festinha de aniversário, e se apropriando da ideia de Alfonso, Dulce realmente fez o tema de circo, mas não convidou Maite para ser o palhaço, nem por brincadeira, porque suspeitava cegamente que a morena aceitaria o convite super feliz. Christian e Mateus já haviam se instalado de vez no Brasil, e estavam dando super conta de ter uma bebê em casa. Mateus era artista plástico, tinha loja em uma galeria super famosa em São Paulo, e estava vendendo seus quadros como água. Já o irmão de Anahí era proprietário de um fino restaurante em Pinheiros, e ele só abria durante a noite, hora que Mateus já estava em casa e ficava com a filha, era esse o revezamento. Nina também estava perto de dar à luz a sua filha, apesar de já estar com 41 semanas sua bebê se recusava a sair para o mundo. Anahí vivia dizendo para a amiga que era super normal, que até completar 42 semanas o bebê não dar sinais para sair. Todos estavam na casa de Anahí, Nina e Dulce iriam mesmo já que estavam preparando o aniversário de sete anos de Sophi. Maite chegou se surpresa e se sentiu super traída. E Christian fechou o restaurante mais cedo e resolveu passar para dar um oi para a irmã. As mulheres conversavam animadamente na sala, enquanto os maridos assistiam TV e tomavam uma gelada, já as crianças reviravam o quarto de Giovanna de cabeça para baixo.

Alfonso: Ah amor - disse olhando a esposa colocar sobre a mesinha de centro alguns beliscos para eles comerem - A Dona Bernarda te mandou uma joguinho de toalhas bordadas por ela mesma, esqueci de pegar no carro.

Anahí: Que linda - sorriu. Dona Bernarda era uma das funcionárias da limpeza, que era encarregada de assumir o andar de Anahí, sempre lhe dava um presentinho ou outro durante a gestação. Aliás, todos do hospital viviam presenteando Anahí, até mesmo quando ela saiu de licença. Os presentes eram mandados por Alfonso, mas ela sempre fazia questão de ligar no dia seguinte agradecendo e comentando sobre o presente. O quartinho de Giullia diferente do da irmã que era completamente rosa, tinha a maior parte dos detalhes em lilás, mas a cor que predominava era o branco.

Nina: Annie, o que acha de servirmos os salgados em mini caixões ao invés da forminha branca tradicional?

Anahí pediu licença para os homens e se dirigiu até as amigas. Maite entre um assunto e outro sobre o aniversário de Sophia que teria como tema as Monster High, comentou sobre a recente viagem que havia feito com o noivo. Mostrava sua bolsa toda encantada, Dulce viu Anahí apoiar as duas mãos na mesa.

Dulce: Annie? - parou de anotar as ideias que ela e Nina estavam tendo, e olhou a amiga - Está tudo bem?

Anahí: Acho que a bolsa estourou - levou a mão ao pé da barriga. Maite que falava empolgada parou e olhou a cunhada.

Maite: MEU DEUS - levantou a bolsa em frente aos seus olhos, a girou pelo ar buscando qualquer indicio de dano - Não me diz isso, paguei três mil dólares nessa porcaria.

Nina: Mai, Annie está falando de outra bolsa - Maite se calou, baixando a sua bolsa lentamente até a mesa.

Maite: SOCORRO - disse se levantando da cadeira dando algumas voltas pelo mesmo lugar - Acho que estou passando mal, MINHA AFILHADA VAI NASCER.

Isso chamou a atenção do resto do grupo, que conversavam paralelamente na sala. E então começou o alvoroço no local.

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Capítulos da Final (O1 de 1O)

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