Cap.14

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Passou-se um mês desde que descobrimos a gravidez de Isadora. Kaio esta ficando louco. Toda hora Isadora tem desejo e ele apesar de ter que lidar com a alcatéia e os desejos diário e noturno dela, esta amando a realidade de ser pai novamente e ainda mais agora que é uma menina, descobriram ontem o sexo da bebê e ainda não escolheram o nome para ela. Luke não vê a hora de poder carregar a irmãzinha no colo. Ema provoca dizendo que ele esta feliz com a gravidez da mãe, imagine quando eu estiver grávida. Sempre fico envergonhada e fiquei mais ainda quando todos escutaram isso. Isadora chamou meus tios; Ema; Luke; Kaio e eu para ajudar na decoração do quarto da bebê. Ela disse que precisa de opiniões femininas e do meu tio, pois ele teve uma menina. Ela ta feliz que Kaio e Luke vai participar. No começo ela achou que os dois não teriam tempo, pois esta havendo mortes e sumiços de pessoas. Luke, Kaio e meu tio estão preocupado com isso, mas afirmaram que estariam no dia para ajudar a decorar o quarto. Mas Isadora achou melhor deixar para o próximo mês, pois teriam mais tempo de organizar as coisas e ficarem menos preocupados no dia. E em quanto isso compramos algumas roupas; mantas entre outras coisas.
Semana passada, Luke fez eu trazer tudo que era meu para a casa dele e deixar tudo em seu quarto. Fiquei receosa em morar já com ele, mas ele disse que seria melhor para mim ir me acostumando.
- Amor isso é melhor para você.- Luke diz tentando me convencer de ir morar com ele.
- Mas sei lá, não é muito cedo não Luke?- Pergunto, mas o verdadeiro motivo era que eu ultimamente estava tendo uma vontade louca de fazer amor com ele e se morar com ele ia ser difícil, imagine só dormir no mesmo quarto. Apesar que ele nunca mais tentou algo comigo, o que me deixou agoniada. Sinto falta do meu Luke safado.
- Você é minha companheira e não tem nada de mal nisso e fora que a gente já dividiu tanto a minha cama quanto a sua várias vezes.- Diz e sorri malicioso.
- Tira esse sorriso malicioso do rosto, porque a gente não fez nada.- Digo e coro.
- Então quer dizer que caso você venha morar comigo, e vai vir, você vai ser obrigada a transar comigo?- Fiquei em silêncio, não sabia o que responder, fiquei encarando-o e ele deve ter pensado outra coisa.- Não acredito nisso Skye.- Diz um pouco alterado.
- Não me chama de Skye, não sou fã de ouvir você me chamar assim. Prefiro quando me chama de amor.- Digo e ele sorri.
- Mas você pensou que eu iria obrigar...- Interrompi ele.
- Eu não pensei nisso.- Digo o olhando.
- Não?- Pergunta meio confuso.
- Claro que não.- Falo.
- Então?- Pergunta.
- Só fiquei sem resposta e um pouco magoada.- Digo e espero que ele não pergunte o porque.
- Por quê?- Filho do alfa, perguntou.
- Você disse uma palavra que eu não gostei.- Digo e tampo minha cara com as mãos.
- Qual?- Pergunta e eu não repondo.- Qual Skye?- Pergunta curioso.
- Já disse para não...- Ele me interrompe.
- Qual palavra SKYE?- Ele da ênfase no meu nome.
- Você disse transar e é uma palavra que não é bonita no romantismo.- Falo rápido e escondo meu rosto na curva de seu pescoço. A vergonha ta me matando.
- A é?! Então qual a palavra é bonita para o romantismo?- Pergunta tentando imitar minha voz na parte "é bonita para o romantismo".
- Seu ogro, já ta tirando sarro de mim.- Digo com tristeza e sai algumas lágrimas e ele puxa meu rosto para encara-lo.
- Ta, não faço mais isso, só não chora, isso pra mim te ver assim é de cortar o coração.- Diz com carinho presente na sua voz.- Amor suas lágrimas estão um pouco vermelha.- Diz preocupado.
- Fica tranquilo. Isso é normal quando estou triste.- Digo e ele me da um selinho e me abraça logo em seguida.
- Então me diz qual é a palavra.- Ele pede.
- Fazer amor.- Digo e coro muito.
- Então se é essa é, ou melhor são as palavras, será as quais eu vou usar pra dizer.- Diz e me da um selinho.- Mas você sabe que eu posso esperar pra gente poder fazer amor, não sabe?- Pergunta. Fico feliz quando ele disse " fazer amor". Isso foi tão lindo saindo da sua boca.
- Sei, mas...- Ele me interrompe.
- Fim de papo mocinha.- Diz e me da outro selinho. Quando ia se tornar um beijo o celular dele toca.
- Alô.- Diz com celular na orelha.- Oi Molly...- Fiz uma cara que Luke percebeu que eu estava com ciúmes. Não estava afim de ouvir a conversa, então sai do quarto. Odeio essa Molly. Conheci ela a três semana atrás, estava caminhando com Luke e nos esbarramos com ela. Ele nos apresentou e de cara não gostei dela e vice-versa. Molly Bach tem 17 anos bonita, tem um corpo até que da pra ter inveja, mas nem tanto, olhos verdes e cabelos loiros. Até onde eu sei ela é amiga do Luke. Que não estava no dia que eu conheci os outros amigos dele. Ela é uma Lobanil, feminino de lobisomem, ou melhor dizendo, uma loba da alcatéia do Kaio. Fui interrompida de meus pensamentos com Luke me chamando.
- Pimentinha, voltei.- Diz todo carinhoso.
- Eu sai de la, não ao contrário. O que quer?- Pergunto seca encarando minhas unhas que estavam pintadas da cor rosa claro, apesar de eu não ser fã de rosa, mas Ema quem insistiu.
- Pimentinha não fica assim.- Diz e se aproxima sentando do meu lado no sofá.
- Para de me chamar de pimentinha, eu odeio esse apelido.- Grito e ele me olha assustado e surpreso com minha reação.
- Mas você disse que amava.- Disse com tom de voz triste. Isso cortou meu coração, mas meu ciúme falou mais alto.
- Eu odeio.- Mentira, apesar de pimenta me lembrar da cor vermelha, que faz eu lembra dos meus olhos e que faz lembrar de alguns membros da alcatéia que me olham de um jeito estranho, como se eu fosse algo que eles necessitam. Achei muito estranho isso, mas resolvi deixar pra lá. Apesar de tudo eu amo esse apelido. Lembro que ele me deu esse apelido quando tive um ataque de ciúmes no dia que conheci a Molly.
- Olha, quer saber?- Pergunta e eu o olho confusa. Ele se aproxima rápido demais e me beija com intensidade, sem malicia. Sua lingua trava uma guerra com a minha, sua lingua estava com gosto de mente, o que deixou tudo mais delicioso. Por estarmos em um sofá, pensei que ele ia tentar fazer algo a mais, mas como eu pensei, o Luke safado sumiu. A falta de ar se fez presente e então tivemos que interromper o beijo, Luke encostou sua testa na minha.
- Pimentinha, eu te amo.- Diz e me da um selinho.
- Amor, eu te amo mais, mas não quero você de papo com aquela frangalha de quinta.- Digo e ele ri concordando e logo me beija.- Aceito ir morar com você.- Digo e seu sorriso aumenta.
- Sério?- Pergunta parecendo não acreditar no que eu disse.
- Muito.- Digo e nos beijamos.
Esse dia foi a nossa primeira discussão.

Olhos De Sangue 1TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora