ANAHÍ

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Fomos almoçar, e tentamos reagir da maneira mais normal possível.
Era difícil para mim, ao lembrar os toques dele em minha pele quente, e os lábios deles em meu pescoço.


Era um tanto quanto constrangedor ver o meu rosto queimar, enquanto eu olhava para ele que me falava coisas quando eu ao menos nem sabia o que era.
Imaginei que ele só estava falando sem parar daquele jeito e agindo o mais normal possível era porque não havia sentido o mesmo que eu, dentro daquele elevador.



Annie: Respire um segundo Poncho.


Poncho sorriu olhando para baixo: Desculpe, eu estou falando demais não é?




É, aquele com certeza era o Poncho que habitava a minha vida. E não se parecia nada com o homem incrivelmente sedutor e selvagem dentro daquele elevador.



Annie sorriu: Você só estava falando sem parar. Esta tudo bem?  



ALFONSO



Claro, que esta tudo bem.
Imaginá-la em meu colo me beijando enquanto eu beijo-lhe o corpo é como se eu estive muito bem.

É claro que eu não estava bem, e falar era a única solução para tentar abafar os meus delírios pessoais.



Poncho sorriu olhando para ela: Eu estou bem, um pouco tonto pelo o que aconteceu. Mas, estou bem.




Eu a vi ficar vermelha.




Annie: Eh, bem, acho melhor a gente voltar não é? Já almoçamos, estamos bem servidos, agora é hora de voltar para o serviço.



Poncho: Claro, como quiser. Vou pagar a conta.  


Procura-se um maridoOnde histórias criam vida. Descubra agora