ALFONSO

844 46 2
                                    

Tive que concordar com minha mãe, Annie estava linda.
Usando aquele vestido ela parecia muito mais uma menina inocente, do que uma mulher sedutora e fatal que ela sempre era.


Ruth: Poncho não poderia ter escolhido pessoa melhor que você Annie.  


Annie sorrindo: Eu também acho sogrinha, ele não poderia achar alguém melhor do que eu.



Ruth abraçou Annie e saiu andando com ela: E já estão falando sobre casamento?


Poncho pegando as malas da mãe: Pra que isso tudo mãe?


Ruth parou e olhou para o filho: Vou ficar apenas dois dias na sua casa querido, depois vou para casa da sua tia.


Anahí olhou para mim e sorriu.
Eu sabia que aquele olhar era de greve de dois dias. Que assim que minha mãe saísse pela porta, ela me tacaria na parede e me arranharia enquanto eu a beijasse com tanta vontade.  


Annie: Vai ficar pouco tempo Ruth, temos que aproveitar esse final de semana.



Ruth: Nem venha fugir da minha pergunta, minha nora querida. Estão pensando em casar?


Sorrindo coloquei as malas no carro e minha mãe e Annie entraram, caluniando a minha pessoa.


Annie: Seu filho demorou meio século para me pedir em namoro, imagine para casamento. Vou estar na menopausa até lá;


Ruth riu: eu sempre disse para ele ser mais ativo, mas ele nunca me ouvia Annie. Agora está ai querendo te pedir em casamento mais deve estar sem jeito.


Poncho entrando no carro: Será que as duas poderiam parar de falar sobre mim, como se eu não estivesse aqui.



Ruth rindo: Perdão meu filho, pensei que nem estava ouvindo.


Poncho bufou: Sei.


Annie riu e beijou o rosto dele: Vamos? Temos que deixar sua mãe no apartamento, antes da gente ir trabalhar!


Ruth: Podem me deixar na casa da mãe do Christian, eu vou ajudar ela em umas coisas do casamento da Mai e do Chris.


Poncho: Sim senhora!


Fomos embora e deixamos minha mãe na casa da mãe do Christian e depois fomos trabalhar.
Assim que Annie teve oportunidade, ela colocou a mão na minha coxa e eu desvie um pouco o volante para o lado, quase acontecendo um acidente.
Ela olhou para mim e riu, e eu tirei a mão dela da minha coxa.


Poncho: Depois morre e a culpa é minha!



Annie rindo mais: Culpa sua sim, nem sabe se controlar.

Procura-se um maridoOnde histórias criam vida. Descubra agora