ALFONSO

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Depois de Anahí sair pisando duro, achei melhor não ir atrás dela. Eu precisava esfriar a cabeça.
Fiquei um tempo andando na praia e depois voltei para o quarto, tomando um banho e depois indo para minha cama. E pela primeira vez desde que estava com Annie, senti que a cama estava extremamente grande e desconfortável. E por isso, mal consegui dormir.
Quando o sol nasceu, providenciei um belo café da manha e esperei tudo no quarto de Annie, eu precisava pedir desculpas.
Eu não duvidava dela, nunca duvidaria, mas ver os dois abraçados subiu em minha cabeça e acabei dizendo coisas que eu não gostaria.



Abri a porta do quarto dela, e deixei que o cara que fazia o serviço de quarto colocasse todo o nosso café da manha em cima da mesa que tinha na sacada.
Depois que dei uma gorjeta pra ele, e fechei a porta, eu me aproximei da cama e fiquei fazendo carinhos no rosto de Annie.
Ela foi despertando aos poucos e quando conseguiu ver que eu realmente estava ali, me olhou sem entender nada.
Coloquei a mesma rosa que havia dado pra ela quando a pedi em casamento ao seu lado e beijei sua testa.


Alfonso: Me desculpa, por favor?



Anahí: Você desconfiou de mim!



Alfonso: É claro que não, eu só, eu só...- respirei fundo e continuei. – tive ciúmes de você!



Anahí: Ciúmes?



Alfonso sem jeito: É claro, ele estava abraçando você enquanto você sorria, mil coisas passaram em minha cabeça.



Anahí suspirou: Eu pensei que fosse você!



Alfonso: Sim, eu percebi isso quando vi sua expressão quando ele ia tentar te beijar. Eu nunca desconfiaria de você, amor!



Anahí acariciou o rosto dele: Eu sou sua, Poncho. Não precisa sentir ciúmes e nem se preocupar com nada.



Alfonso: Me desculpa, por favor?



Anahí levantou o lençol e arredou para que ele pudesse deitar: Sim, você está desculpado!



Alfonso deitou ao lado dela: Eu senti sua falta!



Anahí suspirou e se aproximou mais dele: E eu a sua. Nunca mais faça isso, Poncho! É ruim demais ter a sensação de que nunca mais vou estar com você;



Alfonso beijou o rosto dela: Eu prometo nunca mais fazer isso.


Ela sorriu para mim e então, finalmente o primeiro beijo daquele dia havia sido trocado.
Sem pressa, mas com urgência iniciamos aquele beijo saudoso. Parecia que estávamos mais de meses sem nos beijar e que agora, naquele momento nos reencontramos e estávamos matando completamente a saudade!

Ela suspirou e eu intensifiquei ainda mais o nosso contato corporal, puxando-a para mais e mais perto. Acabamos o nosso beijo com dois longos selinhos e então a encarei;


Anahí: Amo você, Poncho!


Alfonso: Também a amo pequena. E desculpa mais uma vez por ter feito você passar por isso.


Anahí: Não vai mais acontecer, certo?


Alfonso sorriu: Certo!


Ficamos namorando mais um pouco ali e depois tomamos café da manha. 



ANAHÍ



Quando fomos para a sacada do meu quarto eu nem acreditei. O café da manhã estava completamente perfeito, sem contar que havia mais uma flor na mesa me esperando.
Tomamos café da manha finalmente percebendo que aquilo não era desejo, que aquilo não era físico. Era muito mais, era amor. Eu o amava, e ele... ele também me amava e aquilo era com certeza incrível!


Anahí tomando suco: Temos algo para hoje?



Alfonso sorriu: Não! Folga total!



Anahí: Sério?



Alfonso: Super sério!



Anahí: Vou procurar meu vestido então, você já olhou a data?



Alfonso: Dois dias.



Anahí engasgou: Dois o que?



Alfonso sorriu: Casamos daqui dois dias!



Sim, agora eu estaria realmente casada, como eu sempre quis!  



Procura-se um maridoOnde histórias criam vida. Descubra agora