6 | Lilly Moore

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Eu estava afundada no sofá,sentindo o calor do seu abraço,Matt brincava com seus bonecos no tapete,sinto minha língua arder um pouco pela quentura do chocolate quente,minha mãe havia melhorado,estava até fazendo cócegas em Matt,e não era o chocola...

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Eu estava afundada no sofá,sentindo o calor do seu abraço,Matt brincava com seus bonecos no tapete,sinto minha língua arder um pouco pela quentura do chocolate quente,minha mãe havia melhorado,estava até fazendo cócegas em Matt,e não era o chocolate quente que aquecia meu corpo,era aquele momento com as pessoas que mais amo no mundo.

- Obrigada por cuidar de nós minha menina.. - minha mãe passou as mãos no meu cabelo.

- Não é sacrifício nenhum,amo vocês mais que tudo. - disse eu,sorrindo.

- Eu também amo,vocês são as garotas mais legais que conheço,as únicas na verdade - Matt fez aquela careta que eu tanto achava meiga.

Rimos.

E eu acordo.

Existem sonhos que parecem tão reais que nos englobam naquela fantasia,e ainda com os olhos fechados e corpo imóvel,você se prende a eles serenamente, não permitindo que seus olhos se abrem e encarem a realidade.

Mas não há escapatória.

Você sempre acorda.

Sinto muita dor no braço direito,estou deitada em folhas secas,minha visão está embaçada,a dor me afunda para baixo.

Vejo tudo rodar e não consigo levantar,sempre que tento caio de novo,minha visão começa a melhorar,vejo a sombra de alguém.

- Quem...é você? - é uma voz feminina, mas não parece de uma mulher.

- Hail.. - minha voz simplesmente falha.

- Acho que isso vai te ajudar- ela se aproxima,mas nem tenho força de afasta-la,me matar na condição que estou seria como esmagar uma formiga,mas ela coloca algo líquido em meus olhos,parecido com um colírio.

Fecho os olhos e abro,repito o processo três vezes,agora minha visão está totalmente boa,observo a floresta profunda,as árvores são tão altas que fico tonta,meus olhos encontram a voz feminina, é de uma garota,de uns treze anos mais ou menos,bastante magra e alongada,cabelos loiros até o pescoço.

E olhos azuis perturbadoramente assustados.

-Muito obrigada...aonde estamos?-pergunto com uma imensa dor de cabeça,penso que ainda estou sonhando.

- A Redoma,ouvimos falar dela todos os anos..você não se lembra?

A dor me atinge assim que as angustiantes lembranças daquela manhã surgem em meus pensamentos,como cacos de vidro entrando em meu peito. Sei que estou na Redoma,e que nunca mais vou voltar para casa.

Mas parece que meu consciente reluta, fazendo perguntas irrelevantes.

- O que acontece aqui?

- Eu..eu..muitas coisas,é horrível..quando as sirenes tocam eu.. -ela fica com o olhar agitado,vejo que suas mãos tremem.

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