Capítulo 53

4.4K 120 1
                                    


Assim que Ucker saiu Dulce correu para o quarto, separou suas coisas a levando para o quarto de hospedes, era uma suíte também e caberia muito bem suas coisas alí, as lagrimas ainda estavam caindo. Queria ligar para Anahí e contar, mas a situação da amiga não permitia, assim que terminou de mudar tudo que achava necessário, tomou um banho demorado e ligou para Luma, precisava desabafar.

Luma: Dulce tem certeza que ele fez isso? - perguntou cautelosa, não sabia como agir naquela situação.

Dulce: Tenho.... ele também não negou Luma - fungou.

Luma: Porque não vem passar uns dias aqui comigo? - questionou e Dulce negou com a cabeça.

Dulce: Eu não vou deixar a minha casa Luma, posso voltar e encontrar aquela vagabunda aqui, ela está em um hotel, ele pode a enfiar aqui - considerou e Luma estava triste, não conseguia imaginar o casal separado.

Luma: Me ligue todos os dias então, não gosto de imaginar você nessa situação sem ninguém para desabafar, se Anahí ao menos estivesse com você - considerou preocupada.

Dulce: Não conte nada a ela por enquanto ok? Ela precisa de paz agora e eu não quero ser mais um motivo de preocupação, eu ficarei bem Luma, eu ficarei bem pelo meu filho - se controlou para não cair novamente no choro.

Assim que Ucker chegou na empresa Priscila veio toda sorridente em sua sala, Ucker a encarou por alguns segundos, queria a estrangular.

Priscila: Você saiu muito mal ontem do bar, eu tive que te ajudar a chegar em casa - contou sorridente.

Ucker: É mesmo Priscila? - questionou serio, tão serio que ela sentiu um arrepio na espinha - E não aconteceu nada demais? - questionou cruzando os braços. Priscila respirou fundo e sorriu mordendo o lábio.

Priscila: Você lembra então? Se aquela senhora não estivesse entrado teríamos chegados ao orgasmo - jogou a cabeça para trás rindo - Mas você foi o máximo assim mesmo - se aproximou e Ucker recuou passando as mãos na cabeça.

Ucker: Então transamos? - perguntou a encarando e ela assentiu sorrindo.

Priscila: Não conseguimos concluir, mas sim transamos. Mas tudo bem, podemos finalizar hoje se quiser - o abraçou roçando o corpo no dele. Ucker a segurou pelos braços a afastando.

Ucker: Priscila sai da minha sala - pediu enfurecido.

Priscila: Como é? - ergueu a sobrancelha.

Ucker: Você é uma vagabunda - gritou exaltado - Que merda você tinha na cabeça para me seduzir e ainda contar... contar não, jogar na cara da Dulce? - questionou a sacudindo.

Priscila: Ei quando seu pau estava dentro de mim, você nem se lembrou dela, quando mordeu meio seio também não, quando me chamou de gostosa também não, agora a culpa é minha? - questionou ultrajada - Eu falei mesmo, não iria perder a oportunidade de contar - esbravejou de volta.

Ucker: Sai da minha frente sua vagabunda, some da minha frente antes que eu perca minha cabeça - voltou a gritar. Assim que Priscila deixou a sala ele caiu em sua cadeira chorando, como pode ser tão burro?

Passado algumas horas Priscila foi chamada no RH da empresa, estava sendo dispensada, estava inconformada, Ucker havia ameaçado o chefe dela de cancelar o projeto se ele não a tirasse de sua empresa, seu chefe achou aquilo um grande absurdo pedindo ao RH da empresa de Ucker o favor de demiti-la por ele. Priscila deixou a empresa jurando vingança, Dulce e Ucker saberiam do que ela era capaz.

*****

Anahí estava disposta e alegre naquele dia, tudo estava bem, seu marido estava feliz, suas filhas saudáveis e até Ruth estava a fazendo rir com uma conversa descontraída. Mas foi só a campainha tocar que sua preocupação voltou.

Queria Muito Te Odiar - Livro 02Onde histórias criam vida. Descubra agora