Assim que Ucker saiu Dulce correu para o quarto, separou suas coisas a levando para o quarto de hospedes, era uma suíte também e caberia muito bem suas coisas alí, as lagrimas ainda estavam caindo. Queria ligar para Anahí e contar, mas a situação da amiga não permitia, assim que terminou de mudar tudo que achava necessário, tomou um banho demorado e ligou para Luma, precisava desabafar.
Luma: Dulce tem certeza que ele fez isso? - perguntou cautelosa, não sabia como agir naquela situação.
Dulce: Tenho.... ele também não negou Luma - fungou.
Luma: Porque não vem passar uns dias aqui comigo? - questionou e Dulce negou com a cabeça.
Dulce: Eu não vou deixar a minha casa Luma, posso voltar e encontrar aquela vagabunda aqui, ela está em um hotel, ele pode a enfiar aqui - considerou e Luma estava triste, não conseguia imaginar o casal separado.
Luma: Me ligue todos os dias então, não gosto de imaginar você nessa situação sem ninguém para desabafar, se Anahí ao menos estivesse com você - considerou preocupada.
Dulce: Não conte nada a ela por enquanto ok? Ela precisa de paz agora e eu não quero ser mais um motivo de preocupação, eu ficarei bem Luma, eu ficarei bem pelo meu filho - se controlou para não cair novamente no choro.
Assim que Ucker chegou na empresa Priscila veio toda sorridente em sua sala, Ucker a encarou por alguns segundos, queria a estrangular.
Priscila: Você saiu muito mal ontem do bar, eu tive que te ajudar a chegar em casa - contou sorridente.
Ucker: É mesmo Priscila? - questionou serio, tão serio que ela sentiu um arrepio na espinha - E não aconteceu nada demais? - questionou cruzando os braços. Priscila respirou fundo e sorriu mordendo o lábio.
Priscila: Você lembra então? Se aquela senhora não estivesse entrado teríamos chegados ao orgasmo - jogou a cabeça para trás rindo - Mas você foi o máximo assim mesmo - se aproximou e Ucker recuou passando as mãos na cabeça.
Ucker: Então transamos? - perguntou a encarando e ela assentiu sorrindo.
Priscila: Não conseguimos concluir, mas sim transamos. Mas tudo bem, podemos finalizar hoje se quiser - o abraçou roçando o corpo no dele. Ucker a segurou pelos braços a afastando.
Ucker: Priscila sai da minha sala - pediu enfurecido.
Priscila: Como é? - ergueu a sobrancelha.
Ucker: Você é uma vagabunda - gritou exaltado - Que merda você tinha na cabeça para me seduzir e ainda contar... contar não, jogar na cara da Dulce? - questionou a sacudindo.
Priscila: Ei quando seu pau estava dentro de mim, você nem se lembrou dela, quando mordeu meio seio também não, quando me chamou de gostosa também não, agora a culpa é minha? - questionou ultrajada - Eu falei mesmo, não iria perder a oportunidade de contar - esbravejou de volta.
Ucker: Sai da minha frente sua vagabunda, some da minha frente antes que eu perca minha cabeça - voltou a gritar. Assim que Priscila deixou a sala ele caiu em sua cadeira chorando, como pode ser tão burro?
Passado algumas horas Priscila foi chamada no RH da empresa, estava sendo dispensada, estava inconformada, Ucker havia ameaçado o chefe dela de cancelar o projeto se ele não a tirasse de sua empresa, seu chefe achou aquilo um grande absurdo pedindo ao RH da empresa de Ucker o favor de demiti-la por ele. Priscila deixou a empresa jurando vingança, Dulce e Ucker saberiam do que ela era capaz.
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Anahí estava disposta e alegre naquele dia, tudo estava bem, seu marido estava feliz, suas filhas saudáveis e até Ruth estava a fazendo rir com uma conversa descontraída. Mas foi só a campainha tocar que sua preocupação voltou.
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Queria Muito Te Odiar - Livro 02
RomanceOs anos se passaram e como será que está esse casal explosivamente apaixonados. Vamos mergulhar na segunda etapa dessa grande aventura. Um casal que se ama, uma família linda que enfrenta cada dia uma nova batalha apenas para estar juntos, apenas...