Capítulo 06

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Anahí trabalhava na mesma empresa que Henrico, por sorte ele ainda não havia retornado das férias, não queria contar aos pais ao menos por enquanto, usaria uma desculpa qualquer por chegar mais tarde em casa.

Luana estacionou não muito longe e esperou, não conhecia o lugar e esperaria até a mulher aparecer. Anahí demorou um pouco, fez hora até o chefe sair, era amigo de Henrico e ela poderia usar isso como desculpa se ele a visse ficar trabalhando depois do horário.

Alfonso permaneceu dentro do carro até que surgiu um carro, passou por ela e seguiu, quando o carro passou pelo carro dele, indicando que estacionaria logo a sua frente, Alfonso saltou do carro sorridente, Luana não conhecia aquele carro, Anahí estava com o carro do pai, o dela Henrico havia mandado para revisão, mas Alfonso reconhecia Anahí de qualquer jeito, em qualquer carro, esperou que ela estacionasse, Luana observava atenta até que Anahí saltou do carro, Luana quase teve um infarto ao reconhecê-la, Alfonso sorrindo para ela? Anahí caminhou até ele.

Alfonso: Oi – cumprimentou rindo.

Anahí: Oi – respondeu sem graça, também rindo, as mãos nos bolsos da calça de linho, ele não resistiu, se aproximou a puxando pela cintura e a beijou, não foi um selinho, as línguas brincavam, os dois matando a saudade que sentiam, como se não se vissem a anos, não a horas. Anahí deslizou as mãos pelo peito de Alfonso subiu para a nuca o segurando, sentir os cabelos dele entre os dedos era tudo que precisava naquele momento, aprofundou o beijo sentindo ele apertar sua cintura. Luana teve vontade de descer do carro e armar um escândalo, bater em Anahí, mas o perderia definitivamente.

Alfonso: Estava com saudades de você – relatou após terminar o beijo, tinha a testa colada a dela.

Anahí: Sentiu mesmo? - Perguntou olhando nos olhos dele, Alfonso pode ver a angústia dela, como pode fazer tão mal a ela?

Alfonso: Eu senti sua falta Anahí todo esse tempo, só estava sendo burro e orgulhoso o bastante para não ir atrás de você - devolveu sem desviar o olhar e viu a emoção tomar conta dela, os olhos se enchendo de lagrimas. - Eu nunca deixei de te amar - se declarou a puxando para seus braços, Anahí encostou a cabeça em seu peito reconhecendo cada músculo, como sentia falta daqueles músculos na hora de dormir, era seu travesseiro mais perfeito.

Anahí: Eu também senti sua falta - confessou com a voz embargada.

Alfonso: Não chora - pediu carinhoso - Vamos comer alguma coisa? - Perguntou com aquele sorriso que ela tanto amava no rosto.

Anahí: Vamos - respondeu animada. Os dois entraram no carro e Luana só viu o carro se afastando.

Nataly: Mãe eu quero jogar, vamos voltar para o apartamento do meu tio - resmungou. Alfonso havia comprado um vídeo game novo para as filhas e Nataly aproveitava quando as meninas não estavam, não tinha esse aparelho em sua casa, o seu era antigo demais.

Luana: Ainda não filha - soltou impaciente voltando a seguir Alfonso.

Nataly: Eu já estou casada, quero ir para casa do tio, vamos dormir lá não vamos? - Perguntou se soltando do cinto e se encaixando entre os bancos da frente do carro.

Luana: Nataly, senta lá e coloca o sinto - gritou impaciente e a menina se assustou, voltou quieta para seu lugar.

Alfonso escolheu um restaurante que ia bastante quando os dois namoravam, Anahí gostava e ele queria agrada-la.

Anahí: Você ainda lembra - soltou meio constrangida.

Alfonso: Claro que lembro, Annie eu lembro de tudo que se refere a você, não esqueci se quer do beijo com gosto de chocolate - relatou sorrindo e ela buscava na mente - Nosso primeiro beijo amor - ela sorriu sem graça, constrangida por não ter ligado a isso. - Você fugiu de mim na noite anterior - ela gargalhou.

Queria Muito Te Odiar - Livro 02Onde histórias criam vida. Descubra agora