Capítulo 56

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Quando Ucker chegou a casa da irmã, Victoria esperava ansiosa, assim que a porta se abriu ela correu ao encontro dele se pendurando em um abraço que ele retribuiu com muita alegria.

Victoria: Que bom que veio, nem acredito que estou te vendo depois de anos - considerou o ajudando a colocar as malas para dentro.

Ucker: Não via por que não queria, minha casa sempre esteve aberta para uma visita sua - repreendeu e ela sorriu - Está maior, andou crescendo? - brincou ao ver a irmã mais desenvolvida.

Victoria: Só para os lados - os dois sorriram e se acomodaram no sofá, um de frente para o outro - E então, é para valer essa separação? - questionou ficando seria. Ucker respirou fundo.

Ucker: Para falar a verdade não sei. Eu acabei de falar com ela, está desesperada querendo que eu volte, mas eu acho que ela precisa de um tempo para pensar e ter certeza se é isso mesmo que ela quer - disparou triste.

Victoria: Você sabe minha opinião - fez cara de desdém - Eu acho que você merece coisa melhor - disparou implicando e Ucker rolou os olhos - Ela é toda doida, maloqueira - considerou.

Ucker: É por isso que a amo Victoria, ela é .... diferente - olhou a aliança - Eu gosto de estar casado, de ser o marido dela - Victoria sorriu.

Victoria: Fazer o que? Tem gosto para tudo mesmo - Ucker balançou a cabeça rindo.

Ucker: E você o que anda fazendo? - questionou a puxando para um abraço.

Victoria: Nada demais, trabalhando e estudando - explicou fazendo pouco caso.

Ucker: Humm, Victoria Uckermann trabalhando? Isso sim eu chamaria de novidade - zombou e ela bateu nele.

Victoria: Papai queria que eu trabalhasse para ele, iria me pagar uma merreca, então fiz uma economia e claro pedi um dinheiro a ele - Ucker riu - Entrei como sócia em uma boutique, uma amiga estava soterrada em dividas, a beira da falência, resolvi ajuda-la me ajudando é claro - ele voltou a rir - Investi o dinheiro, ela trabalha e eu recebo - Ucker gargalhou.

Ucker: Você nem vai até lá não é mesmo? - perguntou ainda rindo.

Victoria: Para que? Ela faz tudo sozinha. Trabalha muito bem por sinal, estamos pensando em abrir mais uma, mas no mesmo sistema - revelou.

Ucker: Ela trabalhando e você só recebendo? - questionou achando graça e Victoria assentiu rindo.

Victoria: Você esta suando - resmungou - Vai tomar um banho, tirar esse cheiro de avião e se quiser dormir um pouco, o segundo quarto é todo seu - disparou e ele se levantou respirando fundo, era tudo que precisava naquele momento, tomar um banho e dormir. - Se quiser comer, tem comida no forno, a empregada acabou de sair, mas a sua irmã, adorada irmã pediu para ela deixar seu pratinho pronto, bem coisa de pobre, mas foi o melhor que pude fazer por você - disparou rindo e ela a abraçou também rindo.

Ucker: Obrigado - Victoria se deixou levar, sabia que o irmão estava passando por momentos difíceis, quando ele ligou teve vontade de ir até ele para consolar e depois mataria Dulce Maria por causar tanto sofrimento ao seu único irmão.

Os dias se passaram, Dulce estava um pouco mais animada, ela falava com o marido todas as manhas e todas as noites acabava pegando no sono depois de falar com ele pelo computador, já havia se tornado uma rotina para os dois, o fuso horário já nem atrapalhava tanto assim.

Anahí se preparava psicologicamente para três grandes eventos em sua vida, a primeira e mais próxima, a visita dos pais, parentes e amigos, fariam um bolinho para comemorar o aniversário de Alana já que estavam todos indo vê-los mesmo. Segundo a audiência de Alfonso para o caso Luana e a terceira e mais dolorosa, deixaria o marido e as filhas no litoral para ficar com a mãe quando estivesse bem perto do bebê nascer. Com oito meses completos isso não parecia nada longe.

Queria Muito Te Odiar - Livro 02Onde histórias criam vida. Descubra agora