Kátia: O que houve? - perguntou preocupada, Priscila sentou deixando o rosto cair sobre os braços dobrados na mesa - Foi o Ucker não foi? - perguntou nervosa.
Priscila: A mulher dele - levantou a cabeça - Aquela vaca me ofendeu e ele não fez nada - disparou com raiva.
Kátia: O que ela disse? - questionou curiosa.
Priscila: Eu não vou repetir - Kátia a olhou suplicando - Falou da minha... da minha - movimentou o dedo apontando para a vagina, Kátia sorriu. - Não ri, ela me ofendeu, agora é que eu irei infernizar a vida dela, se ela acha que ele vai resistir, vamos ver - secou as lágrimas.
Kátia: Daqui a algumas semanas vamos embora e você nunca mais precisaria olhar para a cara dele, qual é a razão de insistir nisso? - perguntou duvidando que fosse algo mais que uma simples birra.
Priscila: Nem vem dar uma de superior para cima de mim, você esta com o meio das pernas louco para receber o pau de Alfonso, mas porque acha a família dele lindinha passa vontade, eu não sou assim, nunca fui - Kátia fechou a cara ofendida.
Kátia: Tem toda razão, eu não sou como você. Eu não estou com tesão por ele, todo o desejo que eu tinha morreu quando eu vi como eles se gostam, como ele olha para ela, o que eu quero é que alguém olhe para mim daquela forma, não para minha vagina. Por não passar vontade é que você esta sozinha, poderia estar no lugar dela, poderia ter filhos com ele hoje, mas não ...
Priscila: Cala a boca Kátia, eu não pedi sua opinião - gritou com a outra.
Kátia: Quer saber... que fique sozinha, eu não vou ajudar você nisso e nem quero saber de nada. Quero mais que ela acabe com você - disparou com raiva, Priscila se assustou, nunca pensou que a amiga lhe virasse as costas.
Priscila: Kátia desculpe eu estou nervosa - se desculpou.
Kátia: É nessas horas que vemos as pessoas de verdade Priscila, você acabou de ser verdadeira para mim, eu não gosta dessa pessoa que você me mostrou ser - saiu da sala indo almoçar sem olhar para trás.
Priscila: Vai logo vadia, não serve para nada mesmo - resmungou sozinha.
Alfonso nem bem sentou na cadeira do restaurante e discou os números de casa.
Alfonso: Oi - sorriu ao escutar a voz rouca da filha do outro lado.
Alana: Oi papai - sorriu.
Alfonso: Como está meu anjinho? - perguntou querendo realmente saber, trabalhou a manhã inteira com o pensamento em casa.
Alana: Mamãe esta fazendo sopa, porque ainda está doendo - reclamou.
Alfonso: Está com febre? - perguntou e ela assentiu inocente sem notar que o pai não iria ver - Está amor? - repetiu a pergunta.
Alana: Sim - finalmente respondeu.
Alfonso: Papai te ama - falou e ela sorriu.
Alana: Também te amo papai - falou toda boba.
Alfonso: Chama a mamãe para mim? - perguntou carinhoso.
Alana: Mamãe, o papai - chamou com dificuldade pela dor na garganta, Anahí largou as panelas e correu para a sala pegando o telefone da mão da filha.
Anahí: Oi amor.
Alfonso: Oi amor, como vocês estão? - perguntou mostrando a preocupação com a filha.
Anahí: Eu estou bem, mas a febre dela só cede com banho, estou começando a ficar preocupada. Amor eu estou preocupada também em como irei buscar a Clara, não queria sair de casa com Alana desse jeito, a Dul foi com vocês - mordeu o lábio.
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Queria Muito Te Odiar - Livro 02
RomanceOs anos se passaram e como será que está esse casal explosivamente apaixonados. Vamos mergulhar na segunda etapa dessa grande aventura. Um casal que se ama, uma família linda que enfrenta cada dia uma nova batalha apenas para estar juntos, apenas...