Capítulo 32

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Kátia: O que houve? - perguntou preocupada, Priscila sentou deixando o rosto cair sobre os braços dobrados na mesa - Foi o Ucker não foi? - perguntou nervosa.

Priscila: A mulher dele - levantou a cabeça - Aquela vaca me ofendeu e ele não fez nada - disparou com raiva.

Kátia: O que ela disse? - questionou curiosa.

Priscila: Eu não vou repetir - Kátia a olhou suplicando - Falou da minha... da minha - movimentou o dedo apontando para a vagina, Kátia sorriu. - Não ri, ela me ofendeu, agora é que eu irei infernizar a vida dela, se ela acha que ele vai resistir, vamos ver - secou as lágrimas.

Kátia: Daqui a algumas semanas vamos embora e você nunca mais precisaria olhar para a cara dele, qual é a razão de insistir nisso? - perguntou duvidando que fosse algo mais que uma simples birra.

Priscila: Nem vem dar uma de superior para cima de mim, você esta com o meio das pernas louco para receber o pau de Alfonso, mas porque acha a família dele lindinha passa vontade, eu não sou assim, nunca fui - Kátia fechou a cara ofendida.

Kátia: Tem toda razão, eu não sou como você. Eu não estou com tesão por ele, todo o desejo que eu tinha morreu quando eu vi como eles se gostam, como ele olha para ela, o que eu quero é que alguém olhe para mim daquela forma, não para minha vagina. Por não passar vontade é que você esta sozinha, poderia estar no lugar dela, poderia ter filhos com ele hoje, mas não ...

Priscila: Cala a boca Kátia, eu não pedi sua opinião - gritou com a outra.

Kátia: Quer saber... que fique sozinha, eu não vou ajudar você nisso e nem quero saber de nada. Quero mais que ela acabe com você - disparou com raiva, Priscila se assustou, nunca pensou que a amiga lhe virasse as costas.

Priscila: Kátia desculpe eu estou nervosa - se desculpou.

Kátia: É nessas horas que vemos as pessoas de verdade Priscila, você acabou de ser verdadeira para mim, eu não gosta dessa pessoa que você me mostrou ser - saiu da sala indo almoçar sem olhar para trás.

Priscila: Vai logo vadia, não serve para nada mesmo - resmungou sozinha.

Alfonso nem bem sentou na cadeira do restaurante e discou os números de casa.

Alfonso: Oi - sorriu ao escutar a voz rouca da filha do outro lado.

Alana: Oi papai - sorriu.

Alfonso: Como está meu anjinho? - perguntou querendo realmente saber, trabalhou a manhã inteira com o pensamento em casa.

Alana: Mamãe esta fazendo sopa, porque ainda está doendo - reclamou.

Alfonso: Está com febre? - perguntou e ela assentiu inocente sem notar que o pai não iria ver - Está amor? - repetiu a pergunta.

Alana: Sim - finalmente respondeu.

Alfonso: Papai te ama - falou e ela sorriu.

Alana: Também te amo papai - falou toda boba.

Alfonso: Chama a mamãe para mim? - perguntou carinhoso.

Alana: Mamãe, o papai - chamou com dificuldade pela dor na garganta, Anahí largou as panelas e correu para a sala pegando o telefone da mão da filha.

Anahí: Oi amor.

Alfonso: Oi amor, como vocês estão? - perguntou mostrando a preocupação com a filha.

Anahí: Eu estou bem, mas a febre dela só cede com banho, estou começando a ficar preocupada. Amor eu estou preocupada também em como irei buscar a Clara, não queria sair de casa com Alana desse jeito, a Dul foi com vocês - mordeu o lábio.

Queria Muito Te Odiar - Livro 02Onde histórias criam vida. Descubra agora