Kathe On.
Estava tudo branco, como se meus olhos estivessem em frente a uma lâmpada, um rosto familiar começou a se formar e eu reconheci o Chris.
-Kathe você tem que acordar- Ele falava e seu rosto se aproximava.
-Chris? Onde estou?- Falei confusa.
-Não importa onde você está, tem que acordar, vamos acorde- Chris.
-Acordar do que? Eu morri?- Eu.
-Espero que não, finja que esta em um sonho e que quer acordar- Ele falou e senti sua mão em minha bochecha.
-Chris, antes que eu não tenha essa oportunidade novamente, me desculpa, por favor, eu te amo- Falei e ele balançou a cabeça.
-Eu sei, não tem do que desculpar, tinha que ser, mas vamos la acorde- Ele falava preocupado.
-Não me deixe- Falei antes do seu rosto sumir e pude ouvir sua voz.
-Sempre vou estar com você.
Senti um choque em meu corpo e meu corpo foi levantado, não conseguia abrir os olhos, mas ouvi vozes ao meu redor falarem coisas do tipo "vamos, o coração dela voltou a bater", senti frio, tentei me mexer ou abrir meus olhos mas meu corpo não respondia aos meus comandos, logo eu desisti, vozes ainda estavam lá, a ultima coisa de que me lembro é de bater contra o volante, bem, e do Chris.
Não sei por quanto tempo dormi, mas depois de uma luta imensa para abrir os olhos vi que eu estava em uma maca de hospital, cheia de coisas grudadas no meu corpo e uma agulha enfiada em meu braço, tombei a cabeça para o lado e vi alguém sentado em um banco ao lado da minha cama, apertei os olhos e reconheci o menino de olhos castanhos, Nathe, ele dormia com a cabeça encostada na parede, estava com olheiras e uma expressão cansada, eu tentei sorrir mas não tinha força para isso, tentei o chamar mas também não deu certo, então resolvi ficar ali, o olhando, até a hora que cai no sono.
Acordei novamente com uma mão sendo passada pelo meu rosto, abri os olhos devagar e vi o Nathe novamente, tinham lagrimas no rosto e uma expressão triste no mesmo, mas quando notou meus olhos abertos ele sorriu, me abraçou, não consegui corresponder mas por tamanha sua alegria se tornou minha também e eu chorei, mas de felicidade, ele começou a tremer e chamou uma enfermeira que veio na mesma hora, ela entrou na sala com a mão na boca e falou que aquilo era um milagre, começou a mexer nas maquinas que se prendiam em meu corpo e eu senti um incômodo em meu braço quando ela tirou a agulha que estava la e a trocou, o Nathe começou a mexer no telefone e a falar com pessoas que eu deduzi serem nossos amigos, ele saiu da sala e voltou com um médico que começou a me cutucar e a perguntar quantos dedos tinham mas eu não conseguia responder mesmo sabendo quantos tinham, quando ele entendeu isso saiu de perto de mim e a primeira pessoa a entrar na sala foi o Dracke, ele veio de la de fora chorando e passou a mão em meu cabelo, começou a falar que me amava muito e eu estava confusa, só dormi alguns dias, pra que tanto choro? Consegui sorrir depois de muito esforço e o resto do pessoal entrou na sala, o Michael estava de barba, mas antes de ontem ele não tinha barba, estranho, depois de todos falarem comigo saíram da sala, menos o Nathe, ele sentou na cadeira e minha cabeça pesava, então eu dormi de novo.
Acordei no outro dia mais disposta, ja conseguia falar, a luz da janela batia em meu rosto e eu tentei me sentar na cama mas fui repreendida pelo Nathe.
-Não moça, você vai esticar os aparelhos, esta se sentindo bem- Ele falou me ajudando a deitar novamente.
-Estou- Falei e balancei a cabeça.
-Você esta falando- Sorriu.
-Estou melhor hoje, Nathe, porque todo o mundo age como se eu tivesse morrido?- Eu.
-Os médicos falaram que não poderiam mais te sustentar no hospital, além de não terem mais esperança nenhuma de você voltar a acordar, ja que todos os testes e tratamentos caros que fizemos não deram resultado, queriam desligar os aparelhos- Falou balançando a cabeça.
-Mas eu só dormi por no maximo uma semana- Falei confusa.
-Kathe você esta em coma a oito meses.
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Taradaraaaaaaaaaaaa, olá meus amores, fiz um pouco de Kathan, o que acharam?
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Os quatro contos proibidos (segundo conto)
AdventureDepois de encontrar o primeiro conto necessário e de descobrir que ela era a deusa da natureza perdida no tempo, Katherine se envolve mais ainda pela busca que devolvera o ciclo humano de vida dos seus amigos, aos poucos ela vai descobrindo a sua hi...