Six

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Eu balancei a cabeça e minha respiração acelerou.

-Como assim? Isso não é possível, eu... Estava acordada ontem, eu lembro- Eu falei meio lenta.

-Kathe fica calma você acabou de acordar, respire fundo e fique calma- Ele falou se aproximando de mim novamente.

-Me conta, com detalhes, o que aconteceu- Eu.

-Havia uma camera em uma loja na frente da sinaleira que você bateu, filmou tudo, você veio em alta velocidade e ultrapassou um carro parado no sinal, vinha outro carro de frente e você bateu nele, como estava sem cinto você foi arremessada, bateu no volante e ele te segurou para não voar pelo vidro, quando a ambulância chegou tiraram você de la viva, mas no hospital você teve três paradas cardíacas e usaram aquelas coisas de choque para te acordar,seu coração voltou a bater, no outro dia você ficou em coma, liguei pra diversos hospitais dentro e fora do país, conversei com algumas pessoas influentes em medicina, fizemos os tratamentos mais caros e resultativos que existem, mas seu corpo não reagiu, o diretor do hospital por consideração a mim te deixou mais cinco meses aqui mesmo sabendo que o final seria o mesmo, antes de ontem me falaram que não tinha mais possibilidades de você acordar, tudo o que poderia ser feito foi e que você estava ocupando o lugar que outra vida que voltaria poderia estar, então iriam desligar os aparelhos, eu não pude fazer nada, todas as pessoas me falavam a mesma coisa, que tínhamos que deixar você ir- Ele falou e uma lagrima desceu por sua bochecha.

-Por quanto tempo você ficou aqui?- Perguntei com os olhos fechados.

-Os oito meses- Ele falou e enxugou a lagrima.

-Como assim?- Perguntei e minha cabeça começou a doer.

-Desde o dia que você entrou aqui, só vou em casa para tomar banho e comer, as vezes durmo um pouco lá e o Michael fica aqui por mim, mas sempre volto no mesmo dia pra cá.

-Obrigada- Falei tombando a cabeça pra o lado.

-Qual a ultima coisa de que se lembra?- Nathe.

-Bom, de acelerar o carro, de bater, de sentir meu corpo ser eletrocutado e do Chris.

-Do Chris? Eu fico aqui esse tempo todo e você lembra dele?- Ele falou com uma sobrancelha levantada.

-Cala a boca- Falei rindo.

-Mas o importante agora é que você esta bem- Nathe.

-Quando vou pra casa?- Eu.

-Quando o medico achar que deve- Ele falou e eu ri.

Se passaram três semanas e o médico me liberou pra ir pra casa, o Nathe contratou uma enfermeira, eu não fui para a casa do Nathe, fui pra a minha casa antiga, onde vivi minha vida inteira, o Dracke mudou algumas coisas na casa inclusive o meu quarto, agora ele estava com uma cor mais calma e tinham uns livros idiotas de autoajuda em uma prateleira, meu cabelo verde cresceu novamente, agora esta verde e loiro nas pontas, nem imagino qual a desculpa que o pessoal inventou para isso, quando eu estiver bem vou pintar o cabelo novamente, voltar ao loiro, assim que cheguei em casa a Jhenna trouxe minhas lentes azuis, e eu as pus para nao assustar o resto das pessoas, ela e a Kalaya tem dormido comigo aqui desde o dia que eu cheguei, os meninos, incluindo o Adan vem me ver todos os dias, o Adan sempre chora achando que a culpa foi dele, mas não passou de uma falta de controle minha.

O tempo que fiquei fora os meninos não perderam, continuaram pesquisando sobre o segundo conto, ja descobrimos diversas coisas que eles me contaram quando eu estava no hospital e agora estamos montando a profecia, espero que dessa vez seja em um lugar calmo e claro.

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Ola, pessoas, extra terrestres, cachorros, papagaios, falsianes, verdadeirianes e entre outras coisas.

O que acharam do cap?

Os quatro contos proibidos (segundo conto)Onde histórias criam vida. Descubra agora