Novo lar

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Acordei e ainda estava no carro com Saulo, ja estava escurecendo e ainda sentia muito sono, estava em uma rua deserta havia árvores por todos lugares, o carro parou em frente um grande portão branco de madeira, Saulo apertou a buzina do carro duas vezes e ele se abriu. Uma cara vestido com roupa de mordomo veio e comprimentou Saulo chamando ele de "senhor" então com certeza ele trabalhava para Saulo.

Ele saiu do carro e o homem entrou, senti medo. Saulo veio ate a outra porta, abriu e me mandou sair, eu obedeci e ele sorriu pra mim, passei por aquele portão e fiquei boquiaberta, havia uma grande mansão, um lindo jardim na frente, o lugar era simplismente enorme, a casa era linda.

Gostou do seu novo lar? - falou Saulo enquanto andávamos no jardim.

Aqui não é meu novo lar - falei com raiva.

Com um tempo você se acostuma - falou sorrindo.

Serio que ele vai me manter presa aqui? Não que fosse um lugar horrivel mas mesmo assim era um cativeiro, pensei e meus olhos encheram de lágrimas. Chegamos enfrente a casa, ele abriu a porta.

Dentro parecia uma palácio, fiquei chocada, Saulo teria muito dinheiro pra construir ou comprar uma casa dessas

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Dentro parecia uma palácio, fiquei chocada, Saulo teria muito dinheiro pra construir ou comprar uma casa dessas. Ele foi andando e logo apareceu naquela grande sala 3 mulheres e o cara que vi lá no portão todos de uniformes. Saulo falou pra uma das mulheres preparar um grande jantar ela assentiu e saiu as outras duas fizeram o mesmo. Saulo chamou o cara pro canto e falou algo pra ele, se despediu chamando ele de " Tony ".

Agora chegou a hora de conhecer seu quarto querida, ele falou gentilmente e eu só conseguia ter ódio dele, ele que pensa que vou ficar presa aqui, vou fugir nem que seja a última coisa que eu faça da minha vida. Ele me mandou subir as escadas na frente e foi subindo atrás de mim, ele era esperto demais. A escada era linda tinha dois lados, entramos no lado direito tinha uma 5 portas uma tinha o nome blibioteca e outra wc, as outras três não tinha nada então deveria ser quartos, no final do corredor tinha uma grande janela, mas estava trancada com cadeados e coberta por uma cortina fazendo com que o corredor ficasse escuro. Ele chegou até a ultima porta e abriu, era grande tinha um cama de casal, as paredes eram cinzas o piso era escuro, na parede tinha umas prateleiras com livros grandes na outra tinha um guarda-roupas, perto da cama tinha um criado mudo com um abajur preto em cima dele, o quarto era bem escuro e sinistro parecia de filme de terror, tinha uma janela com uma cortina, pensei logo em pular e fugir no primeiro momento que conseguísse. Ele mandou eu acompanha-lo, descemos as escadas novamente e fomos pro outro lado onde me deparei com uma grande mesa, nela estava sentada uma mulher branca de cabelos longos e pretos magra e alta aparentava ter uns 26 anos, ao seu lado uma menina de cabelos azuis, magra, e muito branca com estilo de rockeira.

Alice sente-se - falou Saulo.

Não quero - falei com raiva.

Ele pegou forte no meu braço e me fez sentar a força, as duas olhavam a cena como se fosse tudo normal. Eu sentia mas ódio ainda.

Alice está é Thayna minha esposa, e essa é Rousy minha amada filha - falou com um sorriso.

Foda-se - falou Rousy.

Já gostei dela. Saulo a encarou, Thayna não dava uma palavra.

Você vai gostar Alice de passar o resto da sua vida aqui, vai ter tudo o que precisa, e logo logo se acostumará com tudo isso. - falou serio.

Eu não vou ficar aqui - falei com raiva.

Claro que vai querida - falou aproximando a mão afim de tocar na minha.

Peguei o garfo que estava sobre a mesa e meti em sua mão fazendo furar e sair sangue. Ele me olhou furioso pegou em meu braço e me fez levantar da cadeira.

Me solta seu louco - eu gritava.

As duas so olhavam.

Você é uma garota mimada, ta precisando de um lição - falava me arrastando pelo chão

Você é louco seu fdp - eu falava chorando.

Me respeita que eu sou teu pai - falou gritando na minha cara.

O que? Saulo meu pai? Só pode ser brincadeira, meu pai morreu antes de eu nascer. Saulo ainda continuava me arrastando, agora ela subia as escadas, e eu só conseguia pensar no que ele me falou. Ele chegou em cima me arrastou pelo corredor, abriu a porta do meu quarto e me jogou sob a cama.

Se tentar fugir vai ser inutil - falou saindo do quarto e trancando a porta.

Eu estava em choque.

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