Capítulo 3

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Enquanto Alexandre observava as quatro mulheres se afastando, murmurou para seu irmão .

__ Temos um problema!

Vasco arqueou a sobrancelha, não percebendo qual, apreciando o rebolar de cada traseiro das quatro moças.

__ Além de todas serem apetecíveis? - Ele sorriu malicioso, levantando as sobrancelhas varias vezes divertido.

__ O que atacou a moça... - Alexandre soava sombrio, passando a mão no cabelo negro frustrado por ter deixado o atacante fugir . __ Mostrou lhe as presas. Ela sabe que era um vampiro.

__ Isso não é bom, nada bom. - Vasco resmungou com semblante agora sério. __ Aquela besta sabe que não podia atacar humanos... muito menos se revelar.

Para os vampiros continuarem a viver entre os humanos sem problemas, não deviam revelar sua existência, haviam regras , leis que deviam ser cumpridas. Alexandre e Vasco chefiavam uma organização para proteger o anonimato de Vampiros e de Lobisomens. Todos os que falhavam em cumprir essa regra eram castigados severamente, por isso é que existiam há séculos vivendo entre humanos. Rosnando Alexandre encara seu irmão.

__ Não temos escolha, precisamos controlar os danos colaterais.

Vasco assentiu rapidamente olhando o taxi partindo para o centro da cidade, sem demoras o seguem no seu Subaru preto metalizado, vidros fumados , subtilmente se misturando com o trafego noturno.

* * * * * * * *

Depois de me ter despedido das meninas e ter trancado a porta do apartamento, imediatamente segui para o meu quarto. Dirigi-me para a banheira, enquanto me despia, abri a torneira, olhando meu corpo que precisava de um banho bem quente para aliviar as dores provocadas pelo ataque.

Quando entrei na água tive que me conter para não dar um grito,o grande hematoma na minha anca latejava, apesar de ter mais alguns arranhões, aquela parte era a que estava pior. Passado meia hora dentro de água, já me sentia melhor, o corpo relaxou e já não sentia tão dolorida, vestindo o mínimo de roupa possível que pudesse atiçar a dor naquele local, uso uns calções e uma simples blusa de alças, indo ate a cozinha preparar um café com leite bem quente antes de tentar dormir. Ia ser extremamente difícil adormecer naquela noite, sentia como se tivesse sido atropelada por um camião. Suspirando ja com a xicara na mão me sobresssalto com o som da campainha da porta. Quem seria aquela hora?

__ Quatro da manha! - Mordi o lábio olhando o relógio durante alguns segundos ate que a campainha volta a soar , agora mais insistente. Preocupada com os vizinhos ,lentamente me dirijo á porta, colocando a corrente de segurança, abri um pouco, espreitando cautelosa, arregalando os olhos surpresa, preocupada e alarmada pela visita.

Livro 2- Reclamada Por DoisOnde histórias criam vida. Descubra agora