Livro 2- Reclamada Por Dois

Capitulo 26

Eu me sentia quente e aconchegada, meu corpo estava dormente e  meus olhos custavam abrir. Tento me espreguiçar depois de um sono reparador , mas estava impossibilitada de algum jeito. Lentamente abro meus olhos, notando de imediato que estava presa entre dois corpos atleticos , sensuais e nus. Sustentando a respiração me vem á lembrança o motivo de me sentir assim..tão dormente...relaxada. Ruborizando mordo meu lábio levantando os olhos das pernas musculadas , da curva de um traseiro duro ,  subindo por um torax digno de ser bem apreciado, assim como acariciado. Evitando mover a minha mão que estava pousada em seu peito , encaro seu rosto .  Respiro fundo ao dar com um olhar  azul intenso, além de um sorriso maravilhoso nos lábios de Vasco.

__ Bo...bom dia !

Não  conseguia pensar em mais nada para dizer na hora, eu estava perturbada sem saber como reagir naquele momento. Rapidamente fico tensa ao  sentir uma mão deslizar por minha coxa nua.  Rindo Vasco desliza seu braço por minha cintura , me puxando para um beijo possessivo. Sua boca se esfrega na minha, forçando meus lábios se  abrindo para explorar a minha  lingua e todos os cantos da minha boca.

__ Bom dia Minha companheira !

Alexandre desliza seu nariz no meu pescoço no mesmo momento, inspirando profundamente ele mordisca minha orelha sussurrando .

__ Bom dia Minha femea!

Instintivamente viro meu rosto , o encarando envergonhada,

__ Bom dia...

Não consegui nem mencionar seu nome pois logo seus labios se colam aos meus , ele chupa meu labio inferior devagar, fazendo o mesmo ao superior, antes de me arrebatar num beijo delicioso , puro, carinhoso. Céus! Como podia sentir tantas sensações ao mesmo tempo com dois homens tão distintos?

__ Não comeces a pensar muito no que aconteceu!Deixa as coisas fluirem...só isso.

__ Alexandre...

Suas mãos deslizam para a parte interna da minha coxa me deixando sem folego com o arrepio que de imediato surge. Vasco desce seu rosto para meu pescoço, lambendo a ferida que fizera na noite anterior, roçando o polegar ao redor do meu mamilo já duro de excitação.

__ Vasco...

Parecia boba , dizendo os nomes deles como uma advertencia, algo que eles simplesmente  não ligavam. Meu corpo reagia a cada toque com  vontade de mais , ele me traia, mostrando-lhes aquilo que eu não conseguia admitir por palavras . Por momentos aprecio nossos corpos nus envolvidos. Eles tão grande, robustos ... eu tão fragil ,  mas aconchegada, protegida por ambos, um de cada lado, estrategicamente como um escudo . Me sentia especial por ser amada assim, por dois homens dominantes, lindos , insaciaveis. Com este pensamento evito gemer com as caricias mais intimas surgindo de imediato.

__ Eu ...eu preciso de ir ao banheiro...

Meu rubor atinge todo o meu corpo, quando entre palavras um gemido de prazer soa no quarto. Alexandre sorri de lado , retirando o braço sobre minhas coxas. Vasco simplesmente me belisca o mamilo dando uma risada gostosa  pulando fora da cama. Ele abre passagem estendendo a mão para que eu a pegasse. Um pouco constrangida por ver seu belo e imponente corpo ali na minha frente, pego sua mão deslizando na cama revolta. Tinha a noção de ser observada, Alexandre me acariciando com o olhar na sua apreciação detalhada de cada  movimento meu . Vasco me puxa ao encontro de seu corpo  me beijando de novo antes de me dar um tapa no traseiro ao me empurrar em direção ao banheiro.

Meu Deus!!! Eu estava completamente nas mãos deles. Correndo para um duche frio, tento analisar tudo o que eu tinha na minha frente. Um homem lobo, atraente,dominante, quente e extrovertido. Um Vampiro  fascinante, autoritário, quente e introvertido. O que tinham em comum? Simplesmente o fato de me quererem com todas as suas forças e eu os desejar com a mesma intensidade. Seria posse ou amor?Seria realmente para sempre?

Tantas perguntas , mas a principal que eu deveria colocar era : Será que eu queria viver algo tão intenso assim?

Desligando á agua do chuveiro, suspiro fundo, me enxaguando com uma toalha enorme . Tudo ali naquela casa era grande. Engolindo em seco me aproximo da beirada da porta, apreciando aqueles que me prometiam amor eterno. Vasco se espreguiçava languidamente com uma felicidade enorme no rosto. Alexandre parecia dormitar com seus braços debaixo da nuca, provavelmente porque o dia já estava alto e seu corpo pedia por descanso. Dei por mim a sorrir ,eles me esperavam na cama, o lugar no meio deles estava vago. Daquele ponto parecia uma manhã rotineira de um casal, apesar de sermos um casal de tês. Sim, porque não viver com ambos? Tinha direito a ser feliz, não importava o que os outros pensariam, porque ninguem cuidaria de mim  se fosse embora dali, ninguem me  amaria como eles desejavam amar. Então o egoismo da sociedade não iria ter peso na minha decisão e sim o que dizia meu coração.