Capitulo 33

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Já tinham passado duas semanas desde que tinha descoberto que estava grávida. Alexandre era demasiado protector, mas eu entendia. Vasco deixava-me mais solta mas também sempre atento a algo que eu fizesse que pudesse nos colocar em risco. Por vezes ficava saturada e gritava varias vezes que estava grávida, não invalida.

Mas como ninguém sabia como seria a gravidez por eu ser humana, andavam cuidadosos. Apesar disso me sentia a mulher mais feliz da face da terra. Eles me amavam e cuidavam como uma mulher devia ser tratada, com ternura, carinho, atenção. Quando se enervavam comigo conseguiam colocar-me ao ponto de querer partir a loiça toda. Mas isso era algo normal em todos os casais. Quando fazíamos as pazes era sempre maravilhoso,muito intenso e explosivo.

Quando aordei nessa manhã parecia que meu estômago estava vazio à um mês. Tinha acordado esfomeada, com dor. Colocando um vestido simples de alças colado o corpo, corri para a cozinha, algo que se eles me vissem fazer , lhes provocava um ataque cardíaco. Agora não podia correr, pular, nem sequer pegar numa simples cadeira. Tudo para eles era perigoso demais. Olhei nos armários , mordendo o lábio pensativa sobre o que me caíria bem naquele momento. Cereais , biscoitos não era bem o que eu desejava. Abrindo a geladeira vi o queijo. Talvez , sorri ao pegar nele mas logo minha atenção foi para uns suculentos lombos de carne temperados para o almoço. Meu sorriso cresceu pegando neles na hora , coloquei a frigideira no lume com um pouco de alho e sal e os cozinhei , crescendo agua na boca no momento que o perfume delicioso enche o ar.

Servi-me de tres pedaços os devorando sem pensar muito no acompanhamento, bebi um sumo de laranja para empurrar respirando fundo quando o paladar me deixa muito mais satisfeita, apesar de que não totalmente ainda. Peguei num biscoito de chocolate do prato em cima da mesa e um café com leite. Olhei para a mesa e arregalei os olhos, nunca tinha comido tanto num cafe da manhã. Coloquei a mão no meu ventre, sentindo ainda um pouco insatisfeita.

__ Bebé! Espero que comas isto tudo, senão fico um balão quando nasceres.

__ Parece que trocaste as refeições! Isso é cafe da manha ou almoço?

Vasco estava de braços cruzados encostado na beirada da porta . Sua testa franzida mostrava o espanto em relação ao que tinha comido. Mordo o lábio descendo meu olhar para seus braços musculosos , duros e seu peito nu. Que mania que esses homens tinham, andar somente de jeans pela casa não ajudava a saciar esta fome intensa que tinha também...pelos dois .

__ Hum... bom....me parece café da manha porque ...ainda não estou completamente satisfeita .

__ Sério? - Vasco se aproxima inalando e observando os vestigios da comida no prato vazio, seu olhar sobe para meu rosto ,me analisando pensativo. __ Comeste carne no cafe da manha?

__ Sim... - clareio a garganta quando a voz me falha ao ve-lo descruzar os braços me puxando num abraço apertado .__ E ainda com fome ?

__ Sim...

Seus lábios estavam muito perto dos meus, mas não me tocava. Somente me acariciava com o olhar, eu já não sabia se a fome que sentia era de comida mesmo ou só ...dele.

__ Hum ...interessante ! - Um grande sorriso aparece em seus lábios , seu olhar rapidamente desce para meu ventre quando ele afasta meu corpo do dele um pouco, sem largar seus braços ao redor da minha cintura . __ Se eu quisesse te preparar algo ...agora... para comeres ... o que desejavas ?

__ TU !

Vasco gargalha beijando minha boca com um carinho delicioso, as minhas mãos estavam em seu cabelo, acariciando devagar no inicio, o agarrando bruscamente logo em seguida quando o calor me queima entre as coxas. Ele rosna em meus lábios , chupando o inferior , a paixão selvagem que eu amava nele desperta , seus olhos lupinos surgem de imediato. Com suavidade ele me levanta pela cintura me deitando na mesa como se eu fosse seu prato preferido, minhas calcinhas são rasgadas enquanto suas garras parcialmente despontadas me alisam a pele das coxas com sensualidade. Como podia algo tão mortal virar algo tão erotico neles ...eu não sabia explicar, mas conseguia sentir.

__ Isso meu anjo ... nem precisas pedir...sou Teu, completamente , para sempre.

Sua voz rouca me deixa saber que ele esta tão necessitado quanto eu. Seus olhos recaiem sobre minha pele nua, molhada , rosada pela excitação entre as pernas . Sua mão desliza sobre meu ventre carinhosamente antes de esfregar a pele formigando entre minhas coxas. Sua boca desce sobre a minha me beijando com total entrega, ele não tinha problema em mostrar o que sentia por mim, apesar de que ainda não tinha declarado a palavra em si como Alexandre, mas me demonstrava sempre que podia . Sua boca tentadora desce os meus seios,os chupando , beliscando os mamilos alternadamente enquanto explorava meu sexo com um dedo.Eu gemi , não podia crer que toda a vez que ele me tocava era mais prazeroso, mais viciante.

Sua boca desceu por todo o meu corpo, beijando ao redor do umbigo por um momento, uma ternura em cada beijo, sabia que não me beijava só a mim naquele momento mas não me importava, rapidamente sua boca desceu mais um pouco, me deixando sem ar quando ele me saboreia como uma deliciosa fruta fresca e doce.Ele me acariciava com ternura e carinho, até que seu membro deslizou dentro de mim, voluptuoso, duro, me estirando por completo, eu já estava perto devido as carícias sensuais das mãos dele, da língua, da sua boca em toda a minha pele arrepiada. Sua invasão lenta enquanto me penetrava me fez reclamar. Mordiscando-lhe a orelha sussurrei.

__ Mais forte...Vasco... - Seu olhar cauteloso e sua mandibula apertada me indicava que se estava a reprimir. __ Só estou gravida .. e não sou feita de vidro... por favor ... me dá o que eu necessito.

Continuei a mordisca-lo até ao pescoço gemendo com o prazer que mesmo assim ele conseguia me provocar com seu membro pulsando dentro de mim, o abraço com as pernas pela cintura , movendo meu quadril,arranhando suas costas nuas. Vasco rosna perto dos meus lábios, talvez de advertencia ou de luxuria , não podia saber pois seus movimentos começaram acelerar me levando ao paraiso. Estava perto, respirei fundo no pescoço dele e o aroma me fez crescer água na boca. Balancei os quadris e sem dar conta mordi seu ombro. Um grunhido se fez ouvir no ar, Vasco ficou tenso , liberando sua semente na hora em que os espasmos do meu climax o ordenhavam sem piedade.

Ele me encara perplexo, sua respiração tão ofegante como a minha, meu peito subia e descia com uma intensidade louca assim como o dele. Meu coração parecia um rufar de tambores e meu corpo ainda unido ao dele tremia com o orgasmo que me tinha provocado. Por momentos nossos olhares se conetam em silencio, algo muito intimo, mágico. Sim, eu notava que cada dia que passava a nossa uniao fisica estava muito mais intensa...assim como a nossa união de almas.

Livro 2- Reclamada Por DoisOnde histórias criam vida. Descubra agora