(Hoje irei escrever aqui em cima porque quero que a fic acabe mesmo com a palavra fim, não com uma nota minha. Quero agradecer a todos aqueles que acompanharam esta história enquanto era escrita. Quero agradecer por todos os comentários, votos e quero agradecer a todos aqueles que me inspiraram para a escrever, sobretudo a Raquel e a Carolina, que são pessoas com quem me dou mesmo no dia-a-dia, que foram uma grande inspiração para mim, um grande apoio também. Espero que esta história tenha feito o que eu sempre quis quando a comecei a escrever: mudar mentes, acordar e motivar pessoas, fazer pensar. Sei que não sou a melhor escritora, muito terei que aprender no futuro mas isto não foi apenas um romance, isto foi um diário onde depositei grande parte dos meus sentimentos, pensamentos e teorias e tive uma grande coragem para os partilhar com o mundo. Precisei de muita coragem também para escrever determinadas partes, porque grande parte disto foi baseado em acontecimentos reais.
Não quero chatear mais, apenas quero dizer que não vou parar de escrever e já planeei a minha próxima fic - terão que me seguir, se a quiserem ler ;)
Mandem-me mensagens sempre que quiserem com sugestões de histórias que gostem ou que tenham escrito, será sempre um prazer enorme para mim lê-las. Um beijo, até à próxima.)
6 de Maio, 07:10pm.
"Uma mesa para dois." Harry pediu com um simpático sorriso e logo o empregado nos guiou para uma mesa ao lado de uma enorme janela, com vista para um lindo parque onde várias crianças brincavam, pessoas passeavam os seus animais e outras apenas o usavam como atalho para chegarem mais rápido aos seus destinos.
Antes que Harry tivesse a chance de puxar a cadeira para eu me sentar, rapidamente me dirigi até à mesma e sentei-me por iniciativa própria, arrancando uma doce e rouca gargalhada por parte do rapaz. "Não estou chocado." afirmou. Claro que não estava, era óbvio que o jantar todo - que antes era apenas para ser um simples e rápido café - ia servir para ele me provar que me conhecia melhor que qualquer outra pessoa no mundo.
Harry então sentou-se e o empregado entregou-nos as ementas. "O que vais comer?" perguntei, enquanto dava uma vista de olhos em toda a comida disponível ali, nenhuma me chamando a atenção. "Harry este sitio tem preços horríveis!"
"Não me estou a queixar, portanto não te queixes também." o rapaz revirou os olhos, passando a sua língua entre os seus bonitos lábios e logo um sorriso se formou nos mesmos. "Podíamos comer um cachorro com imensos molhos, batatas fritas e-"
"E as pessoas aqui estão todas bem vestidas e a comer com maneiras e coisas elegantes e tu queres comer um cachorro?" ergui uma sobrancelha, fazendo-o rir. "Importas-te de não rir de mim?"
"Tu estás muito bem vestida Olivia, eu também estou e aposto que não seríamos os primeiros a pedir isto, senão nem o metiam na ementa. Não achas? Para além disso, tu própria disseste enquanto vínhamos para aqui que querias que isto fosse rápido... um cachorro come-se bastante rápido, pelo menos no meu caso."
Apenas me limitei a revirar os olhos, mas concordei com a sua afirmação. Era óbvio que o cachorro era o que mais chamava a minha atenção no meio de tantos nomes complicados, no meio de tantos preços elevados. E Harry tinha razão: eu queria que aquilo fosse rápido, porque conhecendo-o como conhecia, eu já sabia que ele ia começar a falar do passado, a intrometer-se na minha vida (sim, na minha vida, aquela vida da qual ele decidiu sair), a fazer-me perguntas que me iam fazer querer voltar atrás, tudo para apenas desaparecer novamente como se eu nada tivesse significado.
Momentos se passaram, momentos de silêncio. Harry fez os nossos pedidos, sempre com um sorriso animado no rosto como se nada de importante estivesse a acontecer. Talvez não o fosse para ele, mas eu estava definitivamente nervosa, ligeiramente triste também. Claro que vê-lo era bom, estar frente a frente com o rapaz que mais me marcou era uma experiência marcante, mas ao mesmo tempo talvez tivesse sido melhor para mim isto não acontecer. Porque se antes pensava que o tinha esquecido, agora tinha a certeza que estava de volta à estaca zero. "Olhos que não vêm, coração que não sente."
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THUNDERSTORM | Harry Styles
FanfictionEu aprendi a valorizar os meus raios de sol, não as minhas tempestades... porque elas não duram para sempre.