Capítulo 4 - Emily Nott

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2 de Setembro de 1998, Londres.

Hermione acordou primeiro que o loiro, tomou um banho rápido e saiu do dormitório, deixando Draco dormindo. Ela sabia que ele ia perder a hora, mas o que ela tinha haver com isso?

A castanha seguiu para a sua primeira aula, que era de Herbologia com a Lufa-Lufa. Hermione não tivera tempo para ler os livros requeridos por Hogwarts antes de começar o ano letivo, como sempre fazia. Ela esteve muito ocupada procurando um emprego trouxa para poder pagar o aluguel do apartamento, e quando conseguiu um em um supermercado, não sobrava tempo para ler.

Hermione não ouvira falar de nenhuma das cinco plantas mágicas que a Prof. Sprout mostrou e isso a deixou assustada. A castanha prometeu a si mesma que iria ler todos os livros que trouxera até o final da semana.

— Por que você não me acordou hoje de manhã, Granger? — a voz de Draco assustou Hermione, que se virou para trás para poder olhar para o loiro enquanto falava com ele.

— Desde quando eu sou um despertador? — Hermione disse, atrevida. Draco balançou a cabeça, em sinal de negação.

— Você brinca com fogo, não é? — Hermione revirou os olhos. — O que aconteceu com o seu cabelo? Está parecendo um cosplay daquela coruja dos Weasley.

Hermione não respondeu, tentando não mostrar que se ofendera.

— Não acredito que você me fez perder a aula de Poções. — Draco voltou a reclamar, enchendo a paciência de Mione.

— Olha, eu não sei se os seus amigos, ou devo dizer, capangas da Sonserina te acordavam toda manhã para você não perder o horário, mas eu não sou eles, se não reparou! Agora, dá pra sair do caminho? Eu tenho mais o que fazer! — disse a castanha, empurrando Draco.

— Primeiro você me petrifica com um feitiço, depois me dá um soco e agora me deixa perder a hora no meu primeiro dia de aula? E tudo isso em menos de um dia! — o loiro reclamou, irritado.

— Malfoy, eu não sou sua babá! — Hermione sorriu, cínica. — E você já se perguntou o que você fez? Bem, você me beijou, não só uma, mas duas vezes, e também me estuporou, como se eu fosse um animal.

O rosto pálido de Malfoy corou levemente.

— Ah, pare de ser fresca! Eu te beijei, não foi como se eu tivesse te socado na cara! O que, aliás, foi o que você fez comigo. — retrucou o loiro, debochado.

— Então você quer descutir sobre isso? Okay. Eu sou a vítima da história, Malfoy! Foi você quem me humilhou desde a primeira vez que nos encontramos, há sete anos. Eu realmente não estou vontade de ter essa conversa agora! Você sabe que essa batalha, eu ganho. — a castanha disse, com raiva. — Tente não se atrasar para a segunda aula e sai da frente.

Draco resmunga algo que só ele entende e começa a andar, ao lado de Hermione. Ele detesta a forma de que Hermione sempre dá a última palavra.

— Por que está me seguindo? — a castanha parou de repente e Draco também parou.

— Que aula você acha que tem agora, Granger? — pergunta ele.

— Defesa Contra as Artes das Trevas, com — Hermione respira fundo, contando até três mentalmente. — Sonserina. — completa ela, irritada.

— É isso aí! — Draco bateu palmas, debochado.

Hermione bateu com a mão na testa, descendo-a lentamente e voltou a caminhar em direção à sala de Emily Nott.

— Vai ser um longo ano letivo! — disse, aborrecida com o loiro, que exibia um sorriso.

Draco e Hermione chegaram à sala de Defesa Contra as Artes das Trevas e a nova professora já estava em sala.

Hope - DramioneOnde histórias criam vida. Descubra agora