Capítulo 28 - Um Natal Cheio de Patronos

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21 de Dezembro de 1998, Londres.

— Você vai precisar saber se defender dos Dementadores, caso nos achem. — Hermione disse segurando uma xícara de café, algumas horas mais tarde.

— Como? — perguntou o loiro.

— Com o Feitiço do Patrono, é claro. — respondeu Hermione e Draco suspirou.

— Eu nunca fui bom nesse feitiço. — ele deu de ombros. — Não precisa tenrar me ajudar, eu não vou conseguir.

— Posso saber por que? — Hermione perguntou, franzindo a testa.

— Eu não tenho nenhum pensamento feliz. — ele disse. — Não forte o suficiente, entende.

— Eu vou te ajudar a encontrar algum. — Hermione sorriu.

— Tudo bem. Eu aceito a sua ajuda. Mas eu não quero me preocupar com isso agora. — Draco disse. — Já tive procupações demais para uma só semana.

— Claro. Começamos no Natal, está bem? — perguntou ela e Draco franziu a testa.

— Perdi a noção do tempo. Quanto tempo falta para o Natal?

— Quatro dias. — Hermione disse e depois olhou para a janela.

Estava nevando, ou seja, fazia muito frio. Hermione estava gélida, pois não trouxera blusas de frio, estava usando apenas o casaco de moletom verde com o brasão da Sonserina que Draco cedera. O loiro notou que Hermione tremia de frio.

— Você quer que eu coloque fogo na lareira? — perguntou ele e Hermione negou com a cabeça, um pouco angustiada. — Vamos lá, Mi, você vai pegar um resfriado.

— O fogo já não me esquenta mais! — ela disse, mordendo os lábios e Draco revirou os olhos, sorrindo. — Ta, parei. Eu quero, sim. E também quero que você faça o chá de erva doce que eu roubei do Mercado de Liverpool e quero que me traga meias.

— Você é muito abusada, mas eu faço por você. — ele sorriu e Hermione deu um selinho em seus lábios.

— Eu amo você. — ela sussurrou.

— Bem, ainda não inventaram uma palavra que defina um sentimento ainda mais forte, então, eu também te amo.

24 de Dezembro de 1998, Londres. (23:57)

Hermione estava abraçada, ou seja, literalmente agarrada a Draco. A única iluminação da sala de estar d'A Muy Nobre e Antiga Casa dos Black era a persiana aberta e a lareira acesa.

— Faltam três minutos para o Natal. — Hermione disse, olhando para o seu relógio de pulso.

Draco sorriu, fraco.

— Eu sei que não vai ser o melhor que você já teve, mas... — o loiro começou.

— Nós estamos juntos, estamos aqui, juntos e respirando. É isso o que conta. — Hermione cortou-o.

— Mas eu nem te dei nenhum presente! Eu sei que isso é uma coisa simples, mas eu realmente queria desfrutar das coisas bobas e simples com você. — Draco suspirou.

— Você quer me dar um presente, então... — Hermione sorriu de lado. — Você pode me dar um presente nesse exato momento.

— Posso? — ele franziu a testa.

— Pode. — ela mordeu os lábios. — E eu sei que é falta de educação abrir o presente antes da hora, mas eu vou fazer isso mesmo assim. — a castanha o beijou.

Hope - DramioneOnde histórias criam vida. Descubra agora