Capítulo 2 - Monitores-Chefe

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1 de Setembro de 1998, Londres.

Hermione, no calor do momento,  correspondeu, assustada. Draco fechou os olhos, mas a castanha os mantinha aberto, quase paralisada.

Embora assustada, uma parte de Hermione estava gostando do beijo. Porra, ele beijava bem! Mas a outra parte, sua parte sana, não gostava. E foi essa parte de Hermione, aquela que dizia "Isso é errado. Acorda! Ele é o Malfoy! O Malfoy, o garoto que te humilhou por anos.", que fez ela morder os lábios de Draco, interrompendo aquela palhaçada.

Draco disse um palavrão, sentindo o gosto metálico de sangue na boca.

— Nunca mais faça isso de novo, seu... — Hermione limpou a boca com a parte de trás da mão, enojada. — babaca!

— Sua louca, por que me mordeu? Você estava pedindo por isso! — Draco diz, fervendo de raiva.

— Não estava, não, seu filho da puta!— Hermione protestou, quase chorando de raiva.

— Estava, sim. Se não estivesse me ofendendo eu não precisaria te calar. — Draco sorri de lado, se recuperando do momento de raiva ao ver Hermione irritada, e estava ao mesmo tempo assustado por ver Granger falar palavrões. Ela realmente mudou muito.

— Babaca! — Hermione gritou e sacou a varinha. Draco, por instinto, apontou a sua para Hermione, novamente.

Draco lançou um Estupore em Hermione, mas a castanha que já conseguia executar feitiços com a mente, lançou-lhe um Petrificus Totalus, antes de desmaiar.

Hermione caiu no chão, inconsciente e Draco estava imobilizado pelo feitiço de Hermione, apontando a varinha para o nada.

Draco tentava executar feitiços apenas com a mente, sem sucesso, nunca fora bom nisso. Ele nunca sentira tanta raiva de Hermione como naquele momento.

Merda, Draco pensou exasperado, se Granger me meter numa furada, eu vou lançar um Crucio nela.

Pansy Parkinson entrou na cabine pela segunda vez no dia e dessa vez, Draco ficou feliz ao ve-la.

— O que...? — perguntou para si mesma tirando a varinha das vestes da Sonserina, desfazendo o feitiço de Hermione e libertando Draco.

— Longa história... — disse Draco, se ajoelhando ao lado do corpo inconsciente de Hermione. Draco refletiu o quão forte teria sido seu feitiço.

— Draco, me responde, o que aconteceu? — perguntou Pansy, o loiro olhou para a colega.

— Você pode fazer ela ficar consciente? — Pansy afirmou com a cabeça freneticamente, confusa.

Apontou a varinha para Hermione e a castanha mexeu o braço, levemente.

— Granger? — Draco chamou preocupado.

— Eu odeio você. — Hermione diz, ainda com os olhos fechados.

Draco sorriu, aliviado.

— É, ela está bem. — Draco diz para Pansy, que ainda não entendia nada.

— Vocês duelaram? — Pansy arregalou os olhos.

— Sim. — Draco respondeu, enquanto Hermione se sentava no chão. — Mas nada demais. — Draco diz sorrindo.

— Malfoy! Eu realmente odeio você! — Hermione repetiu em um gemido.

— Pare de reclamar, Granger! Ninguém mandou você apontar a varinha para mim. Ninguém se mete com um Malfoy e sai ileso. — Draco disse, com raiva e Pansy riu, enquanto Hermione gemia.

Hope - DramioneOnde histórias criam vida. Descubra agora