Capítulo 17 - Date

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12 de Outubro de 1998, Londres.

O assunto mais falado do mundo bruxo no momento era que Narcisa Malfou estava livre de Azkaban.

Draco segurou o Profeta Diário com força e leu, mentalmente:

Narcisa Malfoy foi inocentada ontem, dia 11 de Outubro. Acusada de ser uma Comensal da Morte, Narcisa declarou que estava seguindo as ordens d'Aquele Que Não Deve Ser Nomeado por quê foi ameaçada. Esse foi exatamente o mesmo motivo que Draco Malfoy, o seu filho, alegou para o Ministro da Magia Kingsley Shacklebolt, recebendo assim, sua liberdade. O gatoto está em observação pelo ministério.

Os vizinhos da Mansão Malfoy alegaram que a casa está sendo ocupada, o que nos leva a crer que Narcisa retornou à sua mansão, que fica em Wiltshire no sudoeste da Inglaterra. Por esse motivo, com medo de que ela ainda seja amante das artes das trevas, muitos bruxos e bruxas que moram perto do local pediram proteção de aurores do Ministério.

Lúcio Malfoy, diferentemente do filho e da esposa, confessou que havia seguido as ordens de Você-sabe-quem por quase livre e espontânea vontade. Portanto, Shacklebolt nem mesmo considera a idéia de solta-lo.

O loiro fez uma careta e amassou o papel em sua mão quando virou a página e se deparou com uma foto animada de Lúcio, Narcisa e ele mesmo.

- O que foi? - perguntou Hermione, vendo Draco fazer uma inconfundível expressão de satisfação. - Aconteceu alguma coisa?

Os cabelos da castanha estavam mais rebeldes que o normal naquela manhã e ela estava usando um short curto vermelho e apenas o sutiã na parte de cima, coberta pelo lençol.

- Você já leu o Profeta Diário de hoje? - perguntou Draco, vestindo uma blusa verde.

- Não, por que?

- Minha mãe foi solta de Azkaban! - Draco sorriu. - Ela está na Mansão Malfoy.

- Você não disse que guardou rancor de seus pais? - perguntou Hermione, confusa.

- Não, eu não disse que guardava rancor de minha mãe, apenas de Lúcio. - Draco suspirou. - Eu e minha mãe fomos os fantoches dele por anos.

Hermione olhou para Draco. Ela não sentia pena, ela sentia raiva por alguém te conseguido destruir a vida de alguém assim.

Todos esses anos Draco veio agindo como um babaca, e Hermione sabia que se ele tivesse tido outro pai, seria tudo diferente. Harry, Ron e Draco poderiam até serem amigos, por quê, por mais que ninguém tenha notado todos esses anos as cordas que guiavam-o como um fantoche, havia bondade e se escavasse um pouco mais fundo, amor.

- Eu não vejo a hora de poder vê-la. - Draco disse, me tirando de meus desvaneios.

- Você podera vê-la no Natal. - Hermione disse, se levantando da cama e escolhendo alguma camiseta.

- Não. Eu não vou poder. Lembra-se das restrições? - perguntou Draco desanimado.

Hermione suspirou, pensativa.

- Eu poderia... - ela fez uma pausa. - Eu vou ver o que eu posso fazer por isso.

- Como assim? - perguntou Draco.

- Eu vou dar um jeito de te darem permissão para sair de Hogwarts. - Draco olhou para Hermione, as sobrancelhas arqueadas.

- Como?

- Eu não sei ainda. - Hermione deu de ombros. - Mas eu vou dar um jeito.

Draco, apesar de não acreditar muito na idéia, apenas sorriu.

Hope - DramioneOnde histórias criam vida. Descubra agora