1 de Novembro de 1998, Londres.
— Luna, eu preciso te perguntar uma coisa. — disse Hermione, quando enfim chegaram ao corredor da Sala Comunal da Corvinal. — Que feitiço você usou para curar Mason sem deixar nenhuma cicatriz?
— Não existe nenhum feitiço que pode fazer isso. — disse Draco, avaliando Luna com o olhar.
— O que te fazem pensar que eu usei um feitiço?! Eu não enfeiticei-o — respondeu ela, sorrindo.
— Então, você não usou nenhum feitiço, que não está em nenhum livro de feitiços? —perguntou Hermione, preocupada.
— Isso mesmo. — Luna sorriu fraco e tirou um frasquinho pequeno de dentro de um dos bolsos de suas vestes. Ele continha um líquido verde claro e transparente. — Chama-se Viride Sanitatum, que no latim significa mais ou menos Cura Verde. Vocês conhecem a minha mãe?
— Sim, ela fazia experimentos com feitiços. — respondeu Hermione, prontamente do seu jeito único de responder perguntas como se estivesse falando com um professor.
— O que nem todos sabem é que ela também fazia experimentos com poções, quase nunca dava certo, é por isso que ela nunca disse a ninguém sobre isso. A Viride Sanitatum foi o único experimento com poções de minha mãe que deu realmente certo. — Luna disse. — Na verdade eu dei alguns reparos, mas mesmo assim... — ela sorriu.
— Luna, você não pode sair por aí experimentan... — Hermione começou, mas parou. — Obrigada por nos ajudar, àquele dia. Nos vemos depois.
Luna sorriu e entrou pela passagem que levava a Sala Comunal da Corvinal.
— Viride Sanitatum. — Draco murmurou. — Agora eu sei por que ela está na Corvinal.
— É perigoso, ela não sabe disso? — Hermione disse, respirando fundo. — Luna precisa levar isso ao ministério para ter a certeza de que é seguro, se não tem efeitos colaterais. Depois eu vou conversar com ela. Eu tenho que ir para a...
— Biblioteca! — completou Draco e Hermione revirou os olhos.
— Eu simplesmente odeio quando você faz isso! — ela reclamou e o loiro riu.
Enquanto Hermione fora para a biblioteca, Draco voltou para o dormitório. Ele conhecia Mason e sabia que ele iria fazer alguma coisa. Draco sabia que Fawley queria ver Luna e Hermione expulsas da escola e ele em Azkaban. E agora que ele não conseguiu isso – pensou Draco --, ele vai fazer alguma coisa.
Cansado de se preocupar com Mason, Draco dormiu o resto da tarde. Hermione só voltou à noite, depois de ter lido o livro de quase duzentas páginas sobre Desgnomização.
Hermione acordou Draco (aos gritos, pois parecia que ele tinha hibernado, segundo Hermione) para a patrulha.
— Anda logo, Cinderela! — Hermione gritou perto da porta do banheiro. — O toque de recolher já tocou faz quinze minutos.
Draco pareceu não entender que Hermione chamou-o de Cinderela para flar que ele passava tempo demais se arrumando.
— Eu já estou indo. — resmungou Draco. — Do que diabos você me chamou?
— Cinderela. — respondeu Hermione, revirando os olhos.
— O que é isso? — ela ouviu a voz de Draco soar desconfiada.
— Nada! — disse ela, rápido. — É só uma expressão trouxa. Olha, Draco, eu já vou indo patrulhar, OK? Vem rápido.
***
Hermione encostou-se na parede do corredor, quando ouviu passos. Ela sorriu.
— Ah, Draco? — ela disse. — Eu pensei que você fosse demorar um pouco mais. Do jeito que você é...
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Hope - Dramione
FanfictionQuando Minerva McGonagall chamou Hermione Granger e Draco Malfoy para o seu compartimento para dar aquela "maravilhosa" notícia, nem Draco e nem Hermione sabiam que suas vidas estavam prestes a mudar completamente, mas não do jeito que pensavam. Sem...