Hope - Dramione

Capítulo 32 - Hope

26 de Dezembro de 1998, Londres.

Eles desaparataram na rua em frente à Casa dos Black. O clima estava muito frio, apesar de o Sol estar muito luminoso.

Hermione e Draco não soltaram as mãos mesmo após não previsarem mais mantê-las assim. A castanha abraçou Draco.

— Você é muito idiota. — ela murmurou contra o peito do loiro. — Como pôde achar que eu ia mesmo abrir mão de você desse jeito? Eu nunca iria cair na lábia dele. Eu te amo, Draco. Eu te amo.

Draco sorriu, suspirando aliviado.

— Você me deu um susto. Um grande susto.

— Deixa de ser burro. Eu nunca faria isso, e eu quero que você tenha completa certeza disso. — Hermione arrumou o cabelo de Draco, que pela primeira vez em meses, estava desarrumado. — Draco, o que nós temos é mais que uma paixão adolescente. Lúcio não poderia destruir isso. Ele não pode nem ao menos entender isso. Não acredito que você acreditou mesmo que eu te deixaria! Eu lutei por você, você é meu e não vou abrir mão tão fácil. Idiota...

— Eu sou muito idiota mesmo, e sei disso, mas não consigo controlar o meu medo de te perder. — ele disse, desfazendo o abraço para poder olhar a castanha nos olhos.

— Só não me deixe ir para longe de você. — Hermione sussurrou, antes de ficar nas pontas do pé para poder alcançar os lábios dele.

Draco retribuiu o beijo, mas Hermione notou que havia algo errado.

— Você está bem mesmo? — perguntou ela, franzindo a testa. — Me desculpa. Eu sei que obviamente eu tive os meus motivos para fazer aquilo, mas deve realmente ter sido péssimo para você.

— Não. Está tudo bem. — ele assegurou. — Mas vou confessar que às vezes me pego pensando em uma coisa. Posso te fazer uma pergunta?

— Claro.

— Como você consegue olhar para mim sabendo de tudo o que fiz? — perguntou Draco e Hermione balançou a cabeça, incrédula.

— Draco, nós já conversamos sobre isso. Você pode colocar fogo nesse planeta inteiro que eu ainda assim irei te defender e você sabe disso. — ela disse e Draco sorriu.

Hermione sentiu que era mesmo um sorriso verdadeiro.

— Vamos entrar? — Hermione perguntou. — Harry e Ron devem estarem preocupados com a demora.

Os dois entraram na Casa dos Black e encontraram Mason sentado muito aborrecido no sofá e Harry e Ron tensos.

— Chegamos. — avisou Hermione e Harry e Ron se levantaram na mesma hora.

— Vocês demoraram. — Harry disse.

— Aquele idiota ali estava dizendo que vocês fugiram e eu já estava começando a acreditar. — Ron disse apontando para Mason que fechou os olhos e contou até dez mentalmente.

— Não faríamos isso. — Draco falou. — Não quando eu poderia finalmente colocar esse mimado idiota atrás das grades.

Mason rosnou, ainda com os olhos fechados.

— O que aconteceu? — perguntou Harry, como se soubesse apenas pela expressão da amiga que aconteceu algo realmente horrível.

— Tivemos uma pequena surpresa quando chegamos à Mansão. Lúcio estava lá. É uma longa história, eu vou deixar essa para depois. O que importa é que estamos bem. — Hermione respondeu resumidamente. — E trouxemos isso.

— Lúcio?! — repetiu Harry, em um murmúrio de perplexidade. — E o que é isso?

Hermione jogou o caderno para Draco e o objeto se abriu instantaneamente. O loiro mostrou para Harry e Ron os desenhos e explicou tudo.