Capítulo 7 - Silly Nickname

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7 de Setembro de 1998, Londres.

Hermione olhou o horário em sua agenda. A próxima aula era, infelizmemte, de Poções, o que significava que ela teria de aturar Malfoy durante uma hora, mas a castanha já estava se acostumando à presença dele.

Hermione entrou na sala de Poções, que ficava nas masmorras antes que qualquer outro aluno. O Prof. Slughorn já estava em sala.

- Ora, se não é a Hermione Granger! Como eu não te notei por aqui antes, querida? - o Prof. Slughorn saudou a castanha. - Uma das alunas mais brilhantes que eu já conheci.

Hermione corou e sorriu para o professor, enquanto se sentava.

- Obrigada, Prof. Slughorn.

- Você não gostaria de entrar para o meu Clube esse ano, querida? - o professor sussurrou para que apenad Hermione pudesse ouvi-lo.

O senhor... o senhor quer dizer o Clube do Slugue? - o professor assentiu com a cabeça, olhando esperançoso para a castanha. - Não, não, me desculpe, eu ando muito ocupada. Eu sou a Monitora-chefe do sétimo ano.

- Ah, ah sim, eu compreendo, minha cara! É realmente muita responsabilidade.

Hermione sorriu aliviada. Particularmente, ela não gostara do Clube do Slugue do sexto ano, por quê gostaria desse?

- Hermionine? - uma voz cantada ressoou no ouvido direito de Hermione, que estava concentrada no mesmo livro de Poções da noite anterior, enquanto esperava a aula começar.

- Ah! - a castanha deixou escapar, atraindo algumas atenções. Hermione se virou para ver de quem se tratava. - Que susto, Malfoy! - Hermione murmurou, tentando controlar a voz.

- Você também se assusta toda vez que eu apareço! - Draco reclamou.

- Claro né, você chega tão silenciosamente que me faz perguntar se a sua verdadeira intenção não é me fazer ter um ataque cardíaco. Você deve imaginar o motivo de eu me assustar, certo? Você é tão branco, que ás vezes, quando eu acordo no meio da noite e olho para você, eu te confundo com um fantasma, uma alma penada, o sinistro, ou algo do tipo e isso até me faz perder o sono, sabe. E... - Hermione não parava de falar e isso estressou Draco.

- Cale a boca, Granger! Me deixa falar. Você se lembra do que fez ontem à noite? - perguntou o loiro, colocando o seu exemplar do livro de Poções em uma mesa atrás da mesa de Hermione.

- Que pergunta é essa? É claro que me lembro.

- Então, eu tenho certeza que consegue se lembrar do que não fez. - Draco ergueu as sobrancelhas.

- O que você quer dizer, Malfoy? Olha, se for alguma bobagem, desista de falar, antes que eu lhe dê outro soco na cara!

- Você não faria isso, sangue ruim.

- Ah, é? Quer testar?! - Draco a olhou, aborrecido, era impossível conversar civilizadamente com ela. A castanha se mostrou impaciente. - Fala logo.

- Você dormiu lendo e se esqueceu que era monitora-chefe! Eu tive que patrulhar os corredores sozinho. - Hermione arregalou os olhos.

- E o que foi que você fez, sua fuinha desnutrida? Por quê foi que você não me acordou, hein?

- Não importa, OK? Agora você está me devendo uma! - Draco sorriu vitorioso e Hermione riu escandalosa.

- Vai sonhando, Malfoy! Você não me acordou por quê não quis! Eu não estou te devendo porra nenhuma. - Draco a olhou, irritado.

- Está me devendo, sim!

Hope - DramioneOnde histórias criam vida. Descubra agora