25 de Dezembro de 1998, Londres.
A Sala de Estar dos Malfoy, já conhecida por Hermione, estava vazia. A casa estava, porém, normal como sempre: escura, gelada e cheia de tapetes. Hermione entrelaçou a sua mãe na de Draco. Segundos depois, uma mulher de cabelos metade loiros e metade morenos irrompeu pelo cômodo. Ela estava certamente assustada; empunhava a varinha para os intrusos. Mesmo após ter reconhecido o filho e sua namorada, Narcisa não abaixou a varinha.
- Quantos N.O.M's o meu filho conseguiu em seu quinto ano? - perguntou Narcisa e Draco franziu a testa, enquanto Hermione tinha os seus olhos arregalados.
- Mãe... para que isso? - perguntou Draco, e naquele momento ele estava duvidando da sanidade da mãe.
- É só uma verificação. - Narcisa disse, ainda em alerta. - Preciso saber se você não é um impostor fingindo ser meu filho. Agora, responda! - ela disse em um tom mandão, que lembrava muito o de Hermione.
- Hm... foram dez. - respondeu Draco e Narcisa sorriu. - Eu consegui dez N.O.M's.
A mãe de Draco guardou a varinha e abraçou o filho, tentando reprimir as lágrimas de preocupação.
- Mãe! - murmurou o loiro, vendo Narcisa tão frágil.
- Eu estava tão preocupada... - ela olhou para Hermione, como se tivesse notado a sua presença somente naquele momento. - Ah... Olá, querida.
- Olá, senhora Malfoy. - Hermione sorriu timida e gentilmente.
- Eu vou dar-lhe a permissão para me chamar apenas de Narcisa, se preferir. - a mulher sorriu e a garota lhe devolveu o sorriso.
- Posso fazer uma pergunta, senho... Hm, Narcisa? - perguntou Hermione e a mãe assentiu. - Quem poderia fingir ser Draco?
- Lúcio. - respondeu Narcisa, e a sua voz estava carregada de ressentimento.
Draco e Hermione perceberam o quanto fora difícil para a mulher pronunciar o nome do marido, então a castanha decidiu mudar um pouco de assunto:
- Hm... Feliz Natal! - Hermione desejou e Narcisa sorriu, bondosamente.
- Eu desejo o mesmo para vocês dois. - ela suspirou. - Vocês merecem a felicidade e não isso pelo o que estão passando. Eu sei que armaram para você, Draco. Eu te conheço, e creio que a senhorita Granger também o conheça, tanto que confia em você, Draco. Nós duas sabemos que você não é o assassino da família Shafiq.
- Eu não duvido disso, mãe. - Draco falou, se sentindo prestigiado.
- Sentem-se! - convidou Narcisa, depois do pequeno intervalo de silêncio que se seguiu.
E assim eles fizeram.
- Estamos aqui por um motivo, mãe. - Draco começou e Narcisa assentiu com a cabeça, freneticamente.
- Eu já devia saber. - Narcisa falou.
- Nós queremos ajuda. - Hermione falou, sem delongas. - Draco e eu estamos pensando em como inocentá-lo.
Narcisa se sentiu aliviada por talvez poder fazer algo para ajudar o filho.
- Como posso ajudá-los? - perguntou ela, pacientemente.
- Lúcio roubou uma coisa de mim, faz um dez dias. - Draco falou. - É algo que poderia me dar algum tipo de crédito com o ministério da magia.
Narcisa tomou posse de uma expressão confusa.
- E o que seria isso? - perguntou ela.
- Antes de tudo, você deve saber que Draco é realmente um ótimo caricaturista. - Hermione falou.
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Hope - Dramione
Fiksi PenggemarQuando Minerva McGonagall chamou Hermione Granger e Draco Malfoy para o seu compartimento para dar aquela "maravilhosa" notícia, nem Draco e nem Hermione sabiam que suas vidas estavam prestes a mudar completamente, mas não do jeito que pensavam. Sem...