Eu Nasci Para Amar Você - Livro 01

Capítulo 64

Ele estava lá, completamente lindo, de smoking, parado sorrindo para ela. Observou tudo ao redor. O quarto estava iluminado por velas, havia uma mesa de jantar ali, champanhe. Anahí caminhou tremula até ele, com as lágrimas escorrendo nos olhos. Ele segurava uma caixinha nas mãos.

Assim que ela parou em sua frente ele abriu a caixinha que continha duas alianças. Anahí levou uma das mãos até a boca e se permitiu chorar. Aquilo era um sonho? Se fosse ela não queria acordar nunca. Abraçou Alfonso, distribuindo beijos por todo o rosto dele, terminando com vários selinhos. Ele não precisava falar nada, ela já sabia o que tinha que responder.

Anahí: Sim! – falou com a voz embargada.

Alfonso deu um sorriso de orelha a orelha e retirou a aliança dela da caixinha tremendo, colocando-a no dedo anular da mão direita dela, dando um beijo ali. Tremendo da mesma forma, Anahí colocou a aliança na mão do namorado, agora noivo. Então ele a puxou pela cintura, cobrindo os lábios dela com os seus. Anahí abriu a boca, dando passagem a língua dele. Trocaram um beijo apaixonado.

Alfonso: Eu amo você! – falou com a boca colada a dela.

Anahí: Não mais do que eu! – rebateu e colou sua testa com a dele, levando uma de suas mãos até o rosto de Alfonso.

Alfonso: Não vou discutir com você sobre isso, porque quem ama mais sou eu – deu um selinho rápido nela e a girou, fazendo com que ela ficasse de frente para mesa, em seguida a abraçou por trás – temos um jantar especial nos aguardando futura senhora Herrera!

Anahí: E o que temos pra jantar senhor Herrera? – perguntou virando-se para ele arqueando uma sobrancelha.

Alfonso: Camarão a romana com arroz primavera – abriu a tampa do prato e Anahí aspirou o cheiro maravilhoso que veio do prato – um bom vinho para acompanhar – puxou a cadeira para que ela se sentasse – por favor, bela dama, queira se sentar – Anahí sorriu e atirou um beijo no ar para ele que mandou outro de volta – de sobremesa temos alma gêmea – apontou para as duas taças com chocolate, morango e chantilly.

Anahí olhou para a sobremesa maliciosa e mordeu o lábio inferior. Alfonso percebeu e deu um risinho malicioso. Sentaram-se a mesa e comeram, trocando muitos beijos e caricias. Anahí estava feliz e Alfonso tinha o dobro de felicidade dela.

Anahí: Estava tudo uma delicia bebê – disse após tomar um gole do vinho – que te ajudou a preparar isso?

Alfonso: Maria preparou tudo com carinho – tomou um gole do vinho e balançou o liquido dentro da taça. – Alex e Dulce me ajudaram com o resto dos preparativos, mas os bilhetinhos fui eu que escrevi – piscou pra ela que sorriu apaixonada.

Anahí: As velas... – levantou de uma vez da cadeira, preocupada. Aquelas velas acesas pelo apartamento poderiam causar um incêndio e o que era pra ser romântico poderia acabar em uma tragédia.

Alfonso: Não se preocupe pequena... Já estão apagadas – Anahí olhou para ele franzindo a testa – Alex ou Dulce ficaram de vir e apagar tudo.

Anahí voltou a sentar, mais tranquila. Pegou a taça de vinho e tomou mais um gole. Alfonso a olhava encantado. Ela estava linda, perfeita. Ele teve tanto medo dela dizer não, de achar que ainda era muito cedo para oficializar um compromisso, se enganou e se desesperou com antecedência. Dali alguns meses Anahí seria sua esposa, viveria para sempre ao lado dela, teria filhos com ela.

Anahí: O que tanto me olha Herrera? – mirou nos olhos dele que sorriu e largou a taça de vinho dele sobre a mesa e se aproximou.

Alfonso: Estou admirando como esta linda minha vida – falou sorrindo - Agora a sobremesa... – tirou a taça das mãos dela e lhe deu um selinho, descendo com beijos pelo pescoço. Anahí fechou os olhos e tombou a cabeça para o lado, dando livre acesso a Alfonso – acho que ela vai ficar deliciosa em você – sorriu malicioso e Anahí assentiu.