Capítulo 98

951 43 2
                                    


Alfonso: Licença! – falou rapidamente e correu atrás de Anahí.

Ela estava do outro lado da rua. Alfonso correu até ela. Ao ver |Alfonso se aproximar, Anahí enxugou as lágrimas e deu-lhe as costas.

Alfonso: Pequena, o que ouve? – tocou-lhe nas costas, acariciando.

Anahí: Nada Alfonso, eu estou com dor de cabeça... Volte lá pra jantar com sua amiga! – falou irônica.

Alfonso respirou fundo. Anahí estava com ciúmes e ele teria problemas mais tarde quando chegassem em casa. Um taxi parou e Anahí entrou sem falar nada.

Alfonso: Anahí espera... Eu te levo!

Anahí: Não precisa querido! Você não vai querer dar o bolo na sua amiguinha não é mesmo? – sorriu e fechou a porta do taxi.

Quando Alfonso pensou em se debruçar na porta do taxi para falar com Anahí, insistir que ela ficasse o taxista arrancou. Alfonso chutou o ar e voltou para o restaurante.

Damayanti: Cadê sua noiva? – questionou com um sorriso nos lábios.

Alfonso: Foi um prazer te rever Dama! Mas eu preciso ir! – disse e foi em direção a um garçom cancelar o pedido dele e de Anahí.

Saiu apressado do restaurante. Precisava chegar em casa logo para se desculpar com Anahí. Teria que ter paciência com ela, pois Anahí sempre tivera com ele quando estava com ciúmes.

Anahí entrou no apartamento e se jogou na cama chorando. Alfonso havia a ignorado boa parte da noite, rindo e relembrando o passado com uma ex. Sentiu-se excluída e horrível. Estava com ciúmes, admitia. Mas Alfonso havia errado agindo daquela fora.

A porta do quarto se abriu e um Alfonso esbaforido entrou por ela. Anahí ergueu o olhar e o verde se encontrou com o azul. Sentou-se na cama com a cabeça baixa. Alfonso foi até ela e sentou-se a sua frente.

Alfonso: Sabe que eu te amo mais do que tudo nessa vida, não sabe? – Anahí assentiu – E também sabe que não precisa ter ciúmes... – Anahí ergueu o olhar e negou.

Anahí: Mas eu senti – murmurou – Eu odeio essas ridículas! – esmurrou a cama.

Alfonso sorriu e a abraçou. Anahí apoiou a cabeça no peito dele. Deveria estar brava, gritar, bater nele, mas não estava a fim. Queria abraça-lo, beija-lo e ter uma noite intensa. Ficaram assim abraçados por um bom tempo, até Anahí bocejar.

Levantou-se e foi fazer sua higiene. Voltou para o quarto vestida, já de pijama e sem maquiagem. Alfonso suspirou ao vê-la. Com certeza mais uma vez apenas dormiriam. Depois daquela tarde ele desejou tanto estar dentro dela, e agora Anahí estava cansada.

Dormiria abraçado a ela, e na manhã seguinte a faria sua outra vez. Ela se aproximou e selou os lábios em um selinho rápido. Deitou-se na cama dando as costas a ele. Alfonso a observou e sorriu balançando a cabeça. Ainda estava magoada. Afinal ele merecia. Foi um ogro com ela aquela noite.

Eu Nasci Para Amar Você - Livro 01Onde histórias criam vida. Descubra agora