Capítulo 60

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Anahí: Eduardo! Quanto tempo! – o abraçou e ele retribuiu. Alfonso trincou os dentes e cerrou os punhos.

Eduardo é o vizinho de porta de Alfonso. É um médico, solteiro e mora há anos no prédio. Alfonso não o suporta, ainda mais por ele achar que pode ter todas as mulheres a seus pés, inclusive Anahí. Respirou fundo tentando controlar o ciúme. Anahí sorria para Eduardo e eles engataram uma conversa, ignorando a presença de Alfonso.

Eduardo: E a quanto tempo esta aqui? – perguntou a abraçando de lado.

Anahí: Pouco mais de um mês. – disse sorrindo e olhou Alfonso. A cara dele não era nada boa. Afastou-se de Eduardo e abraçou Alfonso, que continuou com os punhos cerrados ao lado do corpo.

Eduardo: Explicado porque não lhe vi antes... Cheguei de um intercambio ontem a noite. – colocou as mãos nos bolsos da calça. Ele queria convida-la para sair, mas estava sem jeito. E o olhar que Alfonso lhe lançava não era nada agradável – Podemos combinar algo qualquer dia desses... Um jantar?

Alfonso: Não! – falou ríspido – com minha namorada você não vai a lugar algum! – o encarou e contornou a cintura de Anahí com os braços, a apertando contra si.

As portas do elevador se abriram e Eduardo ficou olhando para o casal abraçado a sua frente. Alfonso bufou, soltou-se de Anahí e entrou no apartamento. Anahí olhou para Eduardo e soltou um "desculpa" e entrou em casa. Alfonso estava na sala, com a cara fechada. De longe ela podia ver os músculos enrijecidos na face dele e os dentes trincados.

Para evitar uma briga ela apenas o olhou e foi para o quarto. Não estava a fim de brigar com ele. Tomou um banho e assim que saiu, Alfonso estava sentado na sua cama, com os braços apoiados nas pernas. Ela se aproximou receosa, puxou um dos braços dele e sentou em seu colo, dando um beijo demorado no lado esquerdo do rosto e em seguida vários selinhos.

Anahí: Quem é o amor da minha vida? O meu gatinho, meu bebê, minha paixão? – pediu sorrindo, segurando o rosto dele com as duas mãos. Alfonso sorriu. – quer que eu descreva ele pra ficar mais fácil pra você adivinhar? – pediu com voz de bebê, as mãos que estavam no rosto dele desceram para os braços – ele é forte, bonitão, o cara mais lindo do mundo – levou as mãos aos cabelos dele – tem os cabelos pretos, encaracolados – o encarou – os olhos verdes mais lindos que eu já vi em toda a minha vida... – ele segurou o rosto dela e a beijou, pedindo passagem para a língua que assim que Anahí abriu a boca, adentrou e procurou desesperadamente pela dela.

Alfonso: Eu te amo... – sussurrou entre o beijo.

Anahí o olhou sorrindo apaixonada, amava demais aquele homem a sua frente. Alfonso roçou o nariz no dela, dando vários selinhos demorados em seus lábios. Em seguida afundou o rosto em seu pescoço aspirando aquele perfume que ele tanto ama. Quando Alfonso depositou beijos molhados ali, Anahí se arrepiou e ele sorriu malicioso. Anahí levou as mãos até a camisa que ele vestia, abrindo os primeiros botões. Alfonso cobriu os lábios dela com os seus, iniciando um beijo sedento de desejo. Ele precisava dela, lembrou-se das mensagens trocadas pela manhã e sentiu seu membro enrijecer dentro da calça social. Anahí enfiou as mãos por dentro da camisa dele que fez com que a peça estourasse os botões que ainda não estavam abertos. Livrou-se da peça e alisou o peitoral desnudo do namorado, alternando com a ponta dos dedos e as unhas. Aquilo provocava em Alfonso arrepios e o deixava mais excitado. Ele girou a deitando na cama ficando sobre ela. Anahí estremeceu. Não demorou muito para ficarem completamente nus.

A fim de provoca-la, ele distribuiu beijos por todo o corpo, descendo para suas coxas, beijando e apertando o local, subindo em direção para a virilha o que a fez arquear a cintura. Alfonso soltou um risinho e apesar de sentir um desejo de devorar a intimidade dela, beijou a barriga, a lateral da cintura, voltou para a virilha, para a barriga e ficou nesse jogo por um bom tempo.

Anahí: Ou caga ou sai da moita Alfonso! – falou com dificuldade e ele sorriu.

Alfonso: Você tem ideia do quanto é maravilhosa meu amor? – beijou a intimidade dela e Anahí mordeu os lábios para conter um gemido.

A boca de Alfonso sugou o clitóris dela, fazendo-a arquear mais uma vez a cintura. Anahí soltou um grito quando Alfonso a penetrou com dois dedos e seguiu a estimulando com a língua. Quando percebeu que chegaria ao ápice, retirou os dedos e a boca da intimidade dela que latejava.

Anahí: Alfonso! – disparou frustrada.

Ele sorriu, pegou cada uma de suas pernas, puxando-a para seu colo, posicionando-se sentado sobre as próprias pernas. As pernas de Anahí ficaram uma de cada lado do corpo dele. Forçou o membro sobre sua intimidade, mas sem penetra-la.

Anahí: Bebê... – resmungou.

Alfonso: O que você quer pequena? – a encarou, aguardando sua resposta.

Anahí: Eu... quero... você... ago... – falou com dificuldade e antes que terminasse ele a puxou pelos quadris e enterrou o membro nela, a fazendo gritar alto.

Os gemidos começaram a se misturar, Alfonso investia cada vez mais rápido. Estocava fundo, sem dó nem piedade, enquanto apertava as coxas dela. Poucos minutos depos Anahí chegou ao ápice, sua intimidade o apertou e ele entrou e saiu dela mais algumas vezes e explodiu dentro dela.


Eu Nasci Para Amar Você - Livro 01Onde histórias criam vida. Descubra agora