Capítulo 101

983 40 1
                                    


Alfonso: Você quer dizer o nosso quarto e o quarto de hospedes... – Anahí soltou um riso debochado. – Anahí... – repreendeu, já sabendo que a namorada ia estourar.

Anahí lançou um olhar pra ele, deu as costas e entrou no quarto batendo a porta. A trancou e foi em direção ao closet, uma calça e uma blusinha. Se trocou, pegou a bolsa, as chaves do carro e passou pela sala, encarou Alfonso e depois Fabiola, respirou fundo e foi até a porta.

Anahí: Espero que quando eu voltar essa coisinha não esteja aqui... – disse e saiu. Alfonso se jogou no sofá e passou as mãos pelos cabelos.

Fabiola: Eu não queria causar problemas Pon... Eu não sabia que... – falou fingindo estar se sentindo culpada.

Alfonso: Não se preocupe Fabi, depois eu me entendo com ela... Anahí é difícil... – disparou.

Maria: O Almoço está pronto – olhou pela sala como se estivesse procurando alguém, e se assustou com a mulher – Cadê minha menina? – perguntou com as mãos na cintura lançando um olhar desaprovador para Alfonso.

Alfonso: Saiu... – disse soltando o ar pela boca.

Maria: Como saiu, ela nem almoçou Alfonso!

Alfonso: Ela ficou irritada, fez um showzinho e saiu. Você a conhece Maria! – falou irritado – Vamos almoçar Fabi, venha... – levantou estendendo a mão para a prima. Maria observou os dois estreitando os olhos. Negou com a cabeça, pegou o telefone e discou o numero de Anahí. Maria tinha liberdade na casa. Chamou várias vezes e ninguém atendeu.

Maria voltou para a cozinha preocupada com Anahí, foi até a porta que dava acesso a sala de jantar e fitou Alfonso e uma mulher sorrindo, almoçando juntos. Não sabia quem era, mas já não havia gostado daquela mulher. Ainda mais por ela estar sentada ao lado de Alfonso, no lugar de Anahí.

Alfonso: E então Fabi, qual a faculdade que vai fazer? – pediu sorrindo enquanto se servia.

Fabiola: Vou seguir seus passos priminho. Vou cursar direito! – piscou para ele.

Alfonso: Fico feliz, espero que dessa vez você termine a faculdade! – os dois riram.

Fabiola: Agora eu tenho uma inspiração – o encarou e piscou.

Alfonso: E quem seria a sua inspiração? – questionou, dando uma garfada no pedaço de carne.

Fabiola: Um primo gato que está sorrindo pra mim – soltou o encarando. Estendeu a mão e segurou na dele por cima da mesa – eu senti muita a sua falta... Éramos muito unidos... – acariciou a mão dele.

Alfonso: Me sinto lisonjeado em ser sua inspiração... – apertou a mão dela.

Maria observava sentindo raiva de Alfonso. Ele era tão burro que não percebia as insinuações que aquela loira falsificada fazia. Ela não deixaria ninguém interferir no relacionamento da sua menina e de Alfonso. Tinha um carinho fora do comum pelo casal, e essa mulher estava comprando uma briga feia com ela.

Maria: Alfonso sabe que horas a minha menina chega? – perguntou entrando na sala onde eles almoçavam. Alfonso negou. – Estou preocupada, ela não almoçou...

Alfonso: Anahí não é criança Maria! Embora tenha agido como uma ainda a pouco... – falou largando as talheres na mesa.

Maria: E essa aí é quem? – cruzou os braços fazendo um gesto com a cabeça apontando para Fabiola.

Alfonso: Minha prima, Fabiola. Ela vai ficar uns dias aqui... – ergueu o olhar para Maria. Ele sabia que Maria não estava nada satisfeita com outra mulher ali.

Maria: Hum... Legal... – falou, fazendo positivo com os dois polegares, dando um sorriso irônico. Virou as costas e saiu. Alfonso bufou. Como se não bastasse Anahí, teria que enfrentar Maria também. Ele não via nenhum problema em Fabiola passar uns dias ali.


Eu Nasci Para Amar Você - Livro 01Onde histórias criam vida. Descubra agora