Capítulo 84

1K 50 2
                                    


Subiram apressados e calados até o apartamento deles. Alfonso foi até a cozinha deixar o sorvete e Anahí foi atrás.

Anahí: Fique nu e sente na mesa agora! – ordenou com as mãos na cintura e o olhar fixo nele.

Alfonso estreitou os olhos, abriu a boca para falar algo, porem ela levou um dos dedos até a própria boca pedindo silencio. Ele arfou e cruzou os braços. Anahí cerrou as mãos em punho e deu dois passos até ele.

Anahí: Obedeça-me, anda! – falou segurando nos cabelos dele, puxando para trás. – Quando eu voltar – tirou as mãos dos cabelos dele - quero o senhor sem nada nessa mesa – deu duas batidinhas na mesa ali.

Ela deu as costas e saiu da cozinha. Foi ao quarto e procurou por uma lingerie sexy, para enlouquecê-lo. Alfonso seria seu submisso naquela noite, ousaria e abusaria do que fosse necessário para deixa-lo louco de prazer. Passou os dedos pela sua intimidade, já estava molhada. Soltou um gemido ao toque e fechou os olhos imaginando a boca de Alfonso ali. Terminou de se vestir e se olhou no espelho. A lingerie preta a deixava mais sexy.

Na cozinha, Alfonso se despia lentamente, com um sorriso bobo nos lábios. Ele gostava de dominar, mas amava ser submisso aquela mulher e sua mente fértil e pervertida. Anahí era uma caixinha de surpresas, ele nunca sabia o que esperar quando faziam amor, sempre era surpreendido. Após tirar a ultima peça, sentou-se na mesa, apoiou as mãos atrás do corpo e fechou os olhos.

Anahí parou na porta da cozinha e arfou. Ele estava lá sentado, concentrado em algo. Seus olhos se fixaram naquele mastro entre suas pernas. Sentiu seu ventre doer e cruzou as pernas pressionando-as. Alfonso parecia alheio a presença dela ali. Ele respirou fundo e se abrir os olhos virou o rosto para a porta. Não precisava abri-los para saber que ela estava ali, seu perfume a denunciava.

Preparou-se psicologicamente para abrir os olhos. Anahí deveria estar ali, nua ou em uma lingerie extremamente sexy. Antes de abrir os olhos pediu mentalmente para que se controlasse ao vê-la. Deixaria ela no comando e depois ele tomaria a frente. Essa noite ela não escaparia do que ele desejava fazer. As camisinhas já estavam ali a postos.

O ciúmes? Ele havia até esquecido. Abriu os olhos lentamente e sorriu. Anahí deu alguns passos, parando na frente dele. Com um gesto um tanto violento, afastou as pernas do moreno. Segurou com as duas mãos o membro dele que estava ereto.

Alfonso: Vai com calma pequena... – sussurrou de olhos fechados.

Anahí: Eu não deixei você falar! – deu um tapa nas coxas dele, deixando o local vermelho. Alfonso gritou um "au" e ela o olhou furiosa. – CALADO! – gritou – A única coisa que vai fazer aqui é gemer – passou as unhas nas coxas dele de leve – e gozar muito pra mim hoje – aproximou o rosto do pescoço dele e beijou, passando a língua em seguida.

Alfonso: Sim ma... – ele apenas sentiu a sua perna arder e um estalido do tapa ecoou no ar.

Anahí: Eu disse CALADO! – enterrou a mão esquerda no cabelo dele e puxou. Alfonso assentiu com certa dificuldade, já que ela puxava seus cabelos para trás. – Bom menino... – depositou um beijo no ombro dele.

Ela virou-se de costas e pegou o pote com o sorvete, sentou-se no balcão de frente a ele e lhe lançou um olhar. Alfonso respirou fundo, ela iria jogar, tortura-lo. Seu membro pulsou e ele se remexeu na mesa. Anahí passou o indicador no sorvete e levou até a boca, chupou o dedo entrando e saindo com ele, num vai e vem. Olhava maliciosa para Alfonso. Colocou dois dedos e repetiu. Ele olhava boquiaberto. Mais uma vez passou dois dedos dentro do pote, tirando-os sujos de sorvete. Sem deixar de olhar nos olhos de Alfonso, ela lambeu os dedos, fazendo caras e bocas provocativas e ele grunhiu.

Anahí deu um risinho, largou o pote de sorvete do lado. As mãos dela foram para trás das costas e soltou o fecho do sutiã, se livrando da peça. Ele não tirava os olhos dela, ofegava. O pote de sorvete voltou para as mãos de Anahí, ela passou os dedos dentro e limpou sobre os seios, repetindo até deixa-los bem melecados.

Anahí: Gosta de sorvete bebê? – perguntou com voz rouca e provocativa. Alfonso assentiu rapidamente.

Eu Nasci Para Amar Você - Livro 01Onde histórias criam vida. Descubra agora