Eu Nasci Para Amar Você - Livro 01

Capítulo 117

Após passarem uma semana em Cancun regada de muito amor, caricias e noites quentes, Anahí e Alfonso retornaram a suas rotinas. Ele tinha muitos assuntos pendentes no escritório e Anahí muita matéria atrasada na faculdade. Maite surtou ao saber que ela ficou durante uma semana inteira em Cancun com Alfonso. Obrigou praticamente Anahí contar-lhe de todos os lugares exóticos de onde havia feito amor com seu deus grego, como ela se referia a Alfonso.

Maite: Não acredito! – levou as mãos a boca – E ninguém pegou vocês? – Anahí negou com um sorriso malicioso nos lábios. – Mas como conseguiram isso numa boate lotada? – indagou com um gritinho histérico.

Anahí: Simples e pratico gata! – piscou rindo - Entrei no banheiro, me livrei da calcinha, fomos para um local mais escuro, sentei no colo dele e rebolei – disse dando de ombros como se fosse uma coisa natural – me remexia no ritmo da musica que estava alta e ninguém ouviu os gemidos...

Maite: E dessa semana caliente vai ter alguma recordação eterna? – Anahí estreitou os olhos – vem neném, vem neném, neném vem – cantarolou e Anahí gargalhou negando.

Anahí: Eu voltei a tomar pílulas – deu de ombros outra vez.

Maite: Como assim voltou Anahí? Você tinha parado? – a loira assentiu – Eu vou ser tia, yes! – comemorou.

Anahí: Isso está longe de acontecer Maite! Um passo de cada vez...

Maite: Você não é a melhor pessoa para dizer isso! Quem foi morar com o deus grego pra depois namorar? – questionou estreitando os olhos – Anahí há quanto tempo você estava tomando pílula quando teve a primeira relação com Alfonso?

Anahí: Acho que uns trinta dias, não sei – suspirou – por quê?

Maite: E quantos dias ficou sem tomar? – arqueou uma das sobrancelhas, encarando a amiga.

Anahí: Quase três semanas, enquanto estivemos brigados – falou fazendo uma careta.

Maite: E tu acha que pílula faz milagre assim? – estalou os dedos na frente dela - Para de tomar por quase um mês, depois volta e esta tudo bem? – rebateu. Anahí franziu a testa.

Anahí: Mai eu não posso engravidar! Estou me cuidando e não vai acontecer nada. Foi apenas um dia que não teve proteção, depois eu passei a me cuidar, é pouco provável isso acontecer. – disparou falando rapidamente.

Não havia pensado nessa possibilidade e agora tinha medo. E se engravidasse? Será que Alfonso ia aceitar numa boa? No ritmo em que estavam não era de se duvidar de que as pílulas não fizessem efeito. Estavam mais insaciáveis do que antes.

Maite: Mas não impossível... – falou olhando para as unhas. Anahí apertou as têmporas e cerrou os olhos.

Anahí: Não estou gravida, descarte essa possibilidade. – Maite rolou os olhos – Filhos apenas daqui uns quatro anos! Primeiro terminar a faculdade, casar e depois penso em filhos...

Maite: Você termina a faculdade esse ano, nada impede de encomendar um baby... – disse fazendo um biquinho – Imagina que coisa fofa Any! Uma mistura de vocês dois – disse apertando as próprias bochechas fazendo um biquinho.

Anahí: Eu imagino um menino, totalmente a cara do pai – suspirou apaixonada.