Capítulo 21

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Anahí teve que pagar por excesso de bagagem devido a sua pequena mudança. Não se importou, dinheiro era algo que não faltava a ela. Como já haviam comprado a passagem de ida e volta, procuraram por assentos um do lado do outro.

No avião Anahí sentou-se na janela e disparou a tirar fotos dos dois. Alfonso sorria e fazia caretas. Uma aeromoça passou repreendendo Anahí por ela ainda estar com o celular ligado.

Quando o avião estava no ar, Anahí pegou um livro que trazia em sua bolsa e foi ler. Alfonso colocou os fones de ouvido e se ajeitou na poltrona a fim de tirar um cochilo. Desistiu e passou a admirar Anahí concentrada em sua leitura.

Alfonso: Pequena? – chamou e ela ergueu o olhar para ele – Como as enzimas se reproduzem? – perguntou serio, olhos nos olhos dela. Anahí não entendeu o porquê da pergunta. Estreitou os olhos, fechou o livro largando o mesmo em seu colo. Virou o corpo para o lado dele, cruzando os braços sobre o peito. Alfonso lançou um olhar para os seios dela que ficaram em destaque, ergueu o olhar para ela novamente, fazendo sinal com a cabeça para que respondesse. Ela ainda o olhava confusa. Vendo que ela não tinha entendido, ele se remexeu, sentando de lado, respirou fundo como se fosse explicar a coisa mais seria do mundo – fica uma enzima da outra – segurou o riso, aguardando a reação dela. Anahí tombou a cabeça para trás disparando a rir.

Anahí: Você não cansa nunca? – ele negou com a cabeça. Ainda de braços cruzados, ela ajeitou-se melhor no banco, colocando a perna direita dobrada sobre ele – manda outra... – pediu. Por mais idiota que fosse, as charadas bestas a faziam rir. Rir de tão toscas que eram.

Alfonso: Por que na Argentina as vacas vivem olhando pro céu? – perguntou empolgado.

Anahí: Porque... porque... hum... não sei – fez um biquinho.

Alfonso: Porque tem 'Boi nos Aires'! – falou rindo. Dessa vez ela riu dele. A viagem com certeza seria divertida com Alfonso. Sempre era. Ele a fazia bem, fazia ela rir. – já ouviu a do óculos? – Anahí negou - Para que servem óculos verdes? – ele não esperou ela responder e já disparou a resposta - Para verde perto! – ele riu sozinho – e os óculos vermelhos? Pra vermelhor – ele levou a mão na barriga e ria – Os marrons... pra ver marromenos – disparou a rir. Anahí não aguentou e riu com ele.

Anahí: Diga que acabou o seu repertorio de charadas, por favor! – ela juntou as mãos como em uma oração, ele a olhou com um bico enorme no rosto – dei corda me ferrei – ela rolou os olhos – vai bebê, manda outra!

Anahí não sabia da onde ele tirava tanta charada tosca. Imaginou que ele passava as tardes procurando no google. Os dois riam juntos, ela às vezes dava leves tapinhas na cabeça dele, apertava suas bochechas. Um casal de velhinhos que estava ali próximo sorria com eles, até a senhora disparar "o amor dos jovens é lindo". Anahí e Alfonso riram mais com o comentário dela.

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Eu Nasci Para Amar Você - Livro 01Onde histórias criam vida. Descubra agora