Para o sábado a noite, o casal havia marcado a noite da pizza no apartamento deles, onde Maite foi apresentada para Alfonso e Alex. Christian se juntou a eles e a farra foi geral. E adivinhem quem foi o alvo das zoações?
Dulce: Teve uma vez que o papai foi buscar a gente na escola... Any devia ter uns 10, 11 anos... Ela viu um carro idêntico ao do papai e sem pensar duas vezes entrou no carro. Não tinha ninguém dentro a não ser uma cachorrinha parecida com a que nos tínhamos na época... A Any começou a abraçar a cachorrinha, chama-la pelo nome... A porta abriu e um homem apareceu xingando ela... Eu assisti tudo de camarote rindo feito uma hiena – começou a rir junto dos outros – "o que esta fazendo no meu carro menina?" – fez uma voz grossa imitando a de um homem enquanto se contorcia de rir no sofá – Any ainda teve a ousadia de gritar com o homem e dizer que aquele era o carro do papai... – Já estava vermelha de tanto rir.
Christian: Eu lembro disso, foi zoado – riu.
Anahí: Como se eu fosse a única a cometer delitos né dona Dulce Maria – repreendeu – quem caiu de cara no chão na sala de aula? – disparou a rir.
Maite: Joga na roda Any! – bateu palmas rindo.
Anahí: A Dul sempre sentou no fundo da sala – Anahí olhou pra irmã que assentiu – ela foi falar com a professora algo e na volta tropeçou na mochila do menino que ela gostava e deu com a cara no chão – gargalhou alto. Até Dulce riu junto com a irmã.
Dulce: Foi um mico, eu fiquei mais vermelha do que um tomate – confessou – o menino ria de mim e eu quis morrer, porque era apaixonada por ele – fez uma carinha triste. – mas aquela ali – apontou pra Any – foi a que deu mais trabalho... sempre fez o tipo a justiceira... arrumava encrenca para defender os outros – balançou a cabeça negativamente.
Maite: Princesa dos fracos e oprimidos?
Christian: Dul, lembra do Pedrinho? – Dulce assentiu – esse coitado sofreu nas mãos da encrenca aqui – deu dois tapinhas nas costas de Anahí – Ele era tão apaixonado por ela que quando a Any foi pega colando, o coitado assumiu a culpa dizendo que a cola era dele. No fim foram os dois pra diretoria.
Alfonso: Já não gostei desse cara – fechou a cara. Anahí fez um biquinho e o abraçou, dando beijos na bochecha do moreno.
Christian: Pedrinho era do nosso grupo, éramos conhecidos como o quarteto fantástico... Mesmo eu e Dul estudando em turmas diferentes – Anahí assentiu.
Dulce: O Pedro mudou de lado depois de tantos foras da Any... – riu - Ele se guardou para perder a virgindade com ela acreditam? – riu alto acompanhado por todos, menos Alfonso.
Alfonso: Isso não aconteceu né? Detesto imaginar outros caras te tocando... – sussurrou só pra ela ouvir. Anahí sorriu e negou.
Anahí: Esquece o passado, no presente e futuro eu sou sua, apenas sua – sussurrou de volta. Alfonso colou a testa dele na dela e a beijou.
Maite: Isso da um quadro lindo – falou observando o casal apaixonado a sua frente, formando um quadrado com as duas mãos – Vocês são muito... muito...
Dulce: Melosos – fez uma careta rolando os olhos.
Maite: São muito fofos! Traumei! Shippei! – disparou rindo.
Alex: Anahí fiquei sabendo que você participou de uma barraquinha do beijo e que foi a que mais arrecadou na festa da escola – arqueou a sobrancelha e cruzou os braços no peito.
Alfonso olhou pra ela esperando Anahí se pronunciar. Ela mordeu o lábio inferior e escondeu o rosto com as mãos.
Anahí: Nossa, desenterrou essa! Isso foi na quarta série – riu. – E te contaram muitas mentiras...
Dulce: Eu vi com esses olhos que a terra há de comer! – piscou para a irmã – os meninos faziam fila... Todos queriam um selinho dela – riu – mas quando chegavam dentro da barraca recebiam só um beijo na bochecha... Saiam frustrados...
Chris: Teve um que saiu feliz – riu alto – como era o nome dele Any? – franziu a testa tentando lembrar e Anahí rolou os olhos – Bruno? – Anahí deu de ombros – o menino do quinto ano não se contentou, voltou pra barraca e quando a Anahí foi beijar no rosto ele se virou e rolou um selinho...
Alfonso: Me apresente esse pra eu quebrar a cara dele – falou ciumento.
Dulce: Mas é ciúme, ciúme de você... – cantarolou e geral riu, inclusive Anahí.
Maite: Ok, deixa o ciúmes de lado e jogam na roda mais podres da bela paisagem – bateu palmas e Anahí deu o dedo do meio pra ela. Maite jogou um beijinho no ar.
Anahí: Juro que tenho motivos suficientes pra acreditar que eu lavei calcinha na manjedoura! – murmurou. Ela jogou o corpo para trás, cruzando os braços. A noite estava apenas começando e seria longa, muito longa.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Eu Nasci Para Amar Você - Livro 01
Hayran KurguRodrigo a traia descaradamente. Tinha casos com todas as garotas da faculdade onde estudava medicina. A descoberta das traições despertou em Anahí muita raiva e certa repulsa por homens. Jurou a si mesma os odiar para sempre. Mas ao correr para os b...