Capítulo 108

1K 40 2
                                    


Maria: Eu deixarei o seu jantar no microondas. E por favor, coma tudo Alfonso! – falou sentada ao lado dele no sofá.

Alfonso: Estou sem fome Maria... – disse com a voz embargada – Porque ela não dá noticias? Já fazem três dias e não sei onde está, se está bem... – esfregou as mãos no rosto – eu prefiro morrer a perdê-la...

Maria: Sabe aquele ditado que diz que só damos valor quando perdemos? – ele assentiu – quando você aceitou aquela mulher aqui, sabia os problemas que enfrentaria. Eu no lugar da menina faria a mesma coisa, talvez até pior. – Alfonso suspirou e enxugou a lágrima que caiu – Já tentou se colocar no lugar dela? O que você faria Alfonso?

Alfonso: Expulsaria o cara daqui a pontapés, brigaria com a minha pequena e teria um surto por causa do ciúmes... – respondeu sincero.

Maria sorriu e beijou carinhosamente o moreno nos cabelos. Alfonso estava sofrendo, mal comia nesses últimos três dias, desde que Anahí saíra do apartamento. A única coisa que ele fazia era ficar no quarto deles e na sala. Mal falava com ela também. Parecia um morto vivo vagando pelo apartamento. As roupas de Anahí forravam a cama para que ele tentasse sentir o cheiro dela, senti-la mais perto.

Maria: Lute por ela, não desista. Eu tenho certeza de que logo ela estará aqui, enchendo de alegria esse apartamento!

Alfonso: Que suas palavras se tornem realidade Maria! – suspirou – Como diria a Any... I do believe! – sorriu acompanhado por Maria.

A campainha tocou. Alfonso olhou para Maria como se implorasse para que ela não abrisse. Tinha certeza de que seria Dulce ou Alex o perturbando mais uma vez, para que ele fosse trabalhar. Como se não bastasse os dois, Maite havia ligado várias vezes atrás de Anahí, e ele sempre dava alguma desculpa.

Ignorou o olhar de Alfonso e foi abrir a porta. Demorou um pouco lá e logo viu uma ruiva surgir em sua frente.

Dulce: Eu sei onde ela está! – falou com um sorriso enorme no rosto – Eu te conto se prometer busca-la ainda hoje e me dar um sobrinho logo – disparou com um biquinho nos lábios.

Alfonso pulou do sofá com um sorriso enorme nos lábios. Abraçou Dulce e beijou-a no rosto várias vezes, repetindo que prometia tudo o que ela quisesse, contanto que contasse sobre o paradeiro de Anahí. A ruiva bem que tentou enrolar, queria se divertir com a ansiedade de Alfonso.

Dulce: Ok, eu conto! Mas só porque preciso da minha irmã aqui antes do Arhur nascer! – acariciou a barriga de sete meses. Estava enorme.

Alfonso: Ela estará aqui ainda amanhã Dulce! – beijou a ruiva no rosto e correu pro quarto. Minutos depois voltou com a chave do carro nas mãos e uma mochila que continha algumas roupas dele e de Anahí – Eu prometo a você que farei sua irmã imensamente feliz e que nada nem ninguém irá nos separar outra vez.

Dizendo isso ele saiu praticamente correndo. Ir em busca de Anahí e trazê-la de volta para sua casa. Já tinha se livrado de Fabiola, logo no dia seguinte da partida de Anahí, depois dela tentar mais uma vez se oferecer a ele, indo deitar-se ao seu lado na cama de Anahí.

Agora com os olhos bem alertas em relação a Fabiola, percebia o erro imenso que havia cometido deixando que ela ficasse no apartamento, provocando uma crise no relacionamento com Anahí. Mas em poucas horas tudo ficaria no passado, passaria uma borracha sobre o que aconteceu e retornaria a vida ao lado da mulher que ama.

Eu Nasci Para Amar Você - Livro 01Onde histórias criam vida. Descubra agora