Eu Nasci Para Amar Você - Livro 01

Capítulo 58

Matheus e Daniel se juntaram ao grupo. Dereck lançava olhares e algumas indiretas a Anahí. Ela ignorava todas, fingindo não ser com ela. Cada vez ficava mais insuportável, e ao ouvir o comentário que ele fez sobre infidelidade em relacionamentos, vulgo traições, disparando um olhar em direção a Anahí, ela se irritou.

Anahí: Se não souber dizer nada agradável, então não diga nada. – repreendeu. Estava a ponto de explodir.

Dereck: Você já foi mais amável... – falou triste.

Anahí deu um risinho nervoso. Olhou para o celular que apitou. Leu a mensagem que recebeu, sorriu apaixonada.

"Tem um príncipe a sua espera no estacionamento princesa!"

Anahí soltou um riso um pouco alto, e logo voltou o olhar para Dereck. Ele teria uma resposta curta e grossa.

Anahí: Me desculpe se mudei com você, mas eu sou fruto do que você plantou. – piscou pra ele – Tchau galera! – levantou-se e saiu andando.

Maite: Tchau gente! – levantou e correu atrás de Anahí – Ei, Any minha carona! – alcançou ela. – Posso te dar os parabéns agora ou prefere mais tarde? – disse rindo.

Anahí gargalhou. As duas caminharam até o estacionamento conversando a indireta dada a Dereck. Ao chegar próximo ao estacionamento Anahí parou e olhou furiosa para um ponto. Maite acompanhou e imaginou uma tempestade se formando.

Anahí: Mai tem agua quente ai? – ela estreitou os olhos.

Maite: Pra que você quer agua quente doida? – perguntou sem entender.

Anahí: Pra ajudar a depenar as galinhas! – disparou trincando os dentes e cerrando os pulsos. Maite acompanhou o olhar de Anahí e viu quatro meninas ao redor de um homem moreno, muito lindo que ela deduziu ser o namorado da amiga.

Maite: Aquela lá – apontou pra uma loira oxigenada - É mais rodada que hélice de ventilador. – disparou e Anahí gargalhou alto o que chamou atenção de Alfonso. Ele a olhou, receoso.

Anahí: Tipo meninas que se acham um avião, porem esquecem que galinhas não voam? – perguntou arqueando as sobrancelhas.

Maite: Exato! – riu – não podem ver um macho que já se oferecem... Mas aquele ali não parece interessado nelas. – falou apontando para onde estavam.

Anahí caminhou a passos largos até Alfonso. Cruzou os braços e encarou as quatro garotas oferecidas ao redor dele.

Xxx: Então gato, você topa? – a loira oxigenada que Maite se referia antes falou assim que Anahí parou ao lado deles.

Anahí: E você topa um tapa na cara? – falou com a expressão carrancuda.

Xxx: Querida circulando que nos vimos o gato primeiro – falou dando um empurrão em Anahí.

Anahí bufou e parou em frente a Alfonso, encarando a loira, a olhando com desdém. Alfonso percebendo que a namorada estava com ciúmes, a abraçou por trás, depositando um beijo em seu pescoço. Com o toque Anahí fechou os olhos.

Alfonso: Todo gato tem a sua gatinha... Eu tenho a minha! – falou e afundou o rosto no pescoço de Anahí. Ela deu um sorriso vitorioso para as quatro ali na sua frente que a olhavam decepcionadas. Anahí se virou, ficando de frente com Alfonso e o beijou.

Percebendo que estavam sobrando, as quatro meninas saíram. Maite soltou um riso alto, o que fez o casal encerrar o beijo.

Anahí: Mai esse é o MEU deus grego – disse dando ênfase no meu. – Bebê essa é a minha amiga e colega, Maite. – os dois sorriram e se cumprimentaram.

Alfonso: Sou um deus grego? – perguntou assim que entraram no carro.

Anahí: É um apelido carinhoso que te deram... Mas é o MEU deus grego – disse fuzilando Maite pelo retrovisor.

Maite: Eu não duvido que seja SEU deus grego Any. – disparou rindo dando ênfase no seu.