PRÓLOGO - CAPÍTULO I

5.9K 418 74
                                    

CHRISTIAN GREY se acomodou melhor na cama grande do motel, apertou os lábios num ato de inquietude e abriu o zíper da calça para ajudar a mulher a apressar-se no ato. Passou as mãos por sobre o cabelo acobreado e cerrou os olhos observando a morena esguia e totalmente experiente se empenhar de encarregar-se de todo trabalho sexual.

— Deixe-me te chupar gostoso. — Susanna, a prostituta vampira disse ao puxar as calças de Christian por sobre seus pés. Libertou o seu membro gloriosamente grande da prisão de seus jeans e cueca e em seguida instantaneamente o sugou em sua preciosa boca, numa precisão e sucção quase incomum. Ele observou seus lábios vermelhos se fecharem fortemente ao redor de seu membro, enquanto o sugava freneticamente, movendo-o para cima e para baixo, na cálida umidade de sua boca lubrificada. Com a mão livre massageava suas bolas, apertando-as em um ritmo perfeito e em sintonia com a sua sucção. Era talentosa, sem dúvidas. Ele enterrou as mãos em seu cabelo e moveu os quadris para trás e para frente, tratando de aumentar a fricção, apressado para alcançar o seu objetivo.

— Mais forte... Me chupa mais forte! — Ele exclamou, num tom severo de ordem. Seu pedido foi acolhido com entusiasmo e o quarto silencioso e tão pouco iluminado logo se encheu com os sons provenientes da boca da garota. Christian deixou que seu olhar contemplasse todo o seu corpo com pouca roupa, suas curvas quentes, seu traseiro grandioso, incluindo um rosto bonito. Era morena, como precisamente ele gostava. Tinha grandes olhos castanhos e uma boca habilidosa... Tudo o que ele desejaria em uma parceira sexual. Ansiosa por continuar chupando-o, Susanna estaria provavelmente disposta a engolir o seu sêmen, algo que ele particularmente apreciava. Mas apesar de sentir sua língua tentadora movendo-se para cima e para baixo sobre seu pênis e apesar do intenso movimento de sucção, engolindo seu membro o máximo que conseguia, não houve a tão esperada ereção. Sua paciência e vinda para outra cidade havia sido completamente inútil. Ela não conseguiu fazê-lo reagir em nada. Susanna ainda balançava a cabeça para trás e para frente, seu comprido cabelo castanho ondulado roçava sobre sua pele nua chegando até seu pelo púbico, mas seu corpo estava um tanto distraído, era quase como se ela estivesse chupando a outra pessoa.

— Para! — Christian ralhou derrotado e extremanente impaciente. Mas a garota nem lhe dera ouvidos e determinada continuou chupando seu pênis avidamente. — Eu mandei parar!

Rugiu à ela, incomodado com a insistência da mulher. Como se já não bastasse o seu brinquedinho está inútil, ainda teria que lidar com uma vampira irritante que persistia em algo que não iria acontecer. O quanto mais sentindo-se inútil e frustrado ela queria deixá-lo?

— Deixe-me tentar mais um pouco gostosão... Não está gostando? — Insistiu a garota, adorando o gosto salgado daquele membro em sua boca, embora se sentisse um tanto desapontada por tal não endurecer sobre seus preciosos e experientes cuidados. Ainda assim estava, de certa forma, gostando.

Christian não sabia dizer exatamente, se estava gostando, não é como se ele não sentisse algumas sensações mínimas da boca da mulher em seu pau — pois sentia — o problema era que ele não queria se erguer, o sangue não bombeava naquela região... E para uma boa foda a porra tinha que está duro como aço revestido em pele, como antes sempre ficava... Infernos! Ele não estava gostando nada disso pra ser sincero, porque a ira já havia subido instantaneamente à sua cabeça, fazendo seu sangue ferver nas veias sobrenaturais. A sede de sangue se tornara latejante e a porra da mulher ainda insistia em chupar o seu pau mesmo ele não reagindo à ela. Era humilhante! Seu ego estava ferido à nível máximo.

— Que merda mulher! — Esbravejou ao perder totalmente a pouca paciência que lhe restara. — Solte a droga do meu pau...

Susanna ergueu a cabeça em um sobressalto, e assustada soltou o membro do homem enfurecido... Mas mesmo com a rejeição, ela não se deixou abalar externamente, tratou de se recompor, e ainda insistente no que fazia, sem se pronunciar pulou no colo de Christian rebolando forte e freneticamente em cima dele. Christian trincou os dentes em um revirar de olhos. Estava altamente irritado com a insistência da vampira e mais irado ainda com a atual situação de seu membro não reagente. Soltou um ar pesado por entre dentes e na velocidade de um relâmpago, segurou o pescoço da garota fortemente em suas mãos.

Um Vampiro Em Cinquenta Tons ( Reescrita )Onde histórias criam vida. Descubra agora