CAPÍTULO XX

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POV CHRISTIAN.







As sombras criadas pelo fogo, dançavam ritmicamente sobre sua pele alva e macia, completamente nua da cintura para baixo, já que o resto estava coberto apenas pelo fino tecido de uma de minhas camisas, que lhe cobria pouco acima dos joelhos mas na posição de bruços que ela estava, o tecido se amontoara em sua cintura, me dando a mais bela e excitante visão de sua magnífica bunda empinada. Seu cabelo comprido e escuro se estendia por sobre seus ombros e caíam em longas camadas achocolatadas por sobre suas costas. Algumas das mechas ainda estavam molhadas pela ducha, anterior ao nosso delicioso banho de banheira. Meu corpo se voltou para ela e sua cabeça, agora, descansava em uma de minhas mãos, enquanto eu admirava sua beleza e brincava com seu cabelo longo e macio com a outra mão livre. Eu também  gostava de correr a mão sobre seu traseiro nu, acariciando-a mais meigamente do que alguma vez já acariciei a uma mulher antes. Sentir sua pele deliciosamente fime ao mesmo tempo que suave, macia e sem defeitos algum sobre meus dedos era um deleite precioso e viciante, do qual eu estranhamente não dispensava jamais. Era magnífico toca-la, ao mesmo tempo que também muito excitante. Mas não podia me exceder por muito mais tempo nisso, sei no que isso pode levar, sei o quão fraco meu corpo é por ela e o quão meu desejo é incessante, e por mais que as preliminares sejam muito prazerosas, eu quero mesmo é fode-la duro, come-la como um louco e Taylor — que maldito seja — parece ter ido procurar uma serigueira para ainda se submeter a fabricar as camisinhas. Demora do caralho! Que merda! Onde aquele desgraçado se meteu? Sem aquela merda de látex não podemos foder e a espera é agoniante, pois tudo que mais quero é penetra-la fortemente, me enterrar fundo nela e derramar-me de prazer a noite inteira. Suspirei e como uma distração, trouxe brandamente seu rosto ao meu e beijei o canto de sua boca. Logo em seguida inclinei-me sobre a pequena e secundária adega que eu tinha em meu quarto e peguei um vinho caro. Saquei a rolha com facilidade, e sorrindo, lhe ofereci uma taça ainda vazia. Beber e conversar um pouco iria distrair-me um pouco dos meus constantes pensamentos brutos e lascivos.

— Vinho? — Perguntei, suavemente.

— Por favor... — Ela aceitou e sorrindo meigamente, pegou a taça de minha mão estendendo-a logo em seguida, para que eu colocasse o líquido. Preenchi-a até a metade e logo em seguida fiz o mesmo com a minha.

Fizemos um leve e breve brinde sobre a cálida luz da lareira, enquanto eu agora a observava, atentamente, levar a taça aos lábios e tomar um longo gole. Sua língua foi de encontro ao seu lábio, e percorrendo a pontinha sobre eles, fiquei fascinado com ela apreciando o sabor da bebida. Essa visão era um verdadeiro espetáculo.

Linda, sexy e mais mil vezes linda!

Senti-me inusitadamente perder o fôlego com essa bela visão. Meu membro já agonizava livre e o meu desejo por ela ganhava níveis inimagináveis. Eu a quero tanto, a desejo tanto... tanto que chega a doer e ser assustador essa necessidade incessante. Levo minha taça aos lábios, como uma intervenção para erradicar meus pensamentos e tomo um longo gole do vinho, respirando fundo várias vezes, na tentativa de acalmar esta tormenta mirabolante dentro de mim...

— Recordo-me agora que me disse que estava em uma viagem de negócios. Quanto tempo ficará em Seattle?

Tratei de bloquear por hora meus pensamentos e puxar assunto com ela. Conversar um pouco seria bom, distrairia-me por um tempo do que eu realmente, neste momento, queria fazer... Desejava também conhece-la um pouco melhor, saber mais sobre sua vida e nós tínhamos um certo tempo para isso até Taylor chegar. Assim, podia ser que o tempo passasse um pouco mais rápido. Ela subitamente engoliu o líquido recém posto em sua boca, ouvi com perfeição o movimento de sua garganta com a passagem da bebida e em seguida ela descansou a taça dela perto da minha, sobre o chão.

Um Vampiro Em Cinquenta Tons ( Reescrita )Onde histórias criam vida. Descubra agora