CAPÍTULO X

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Anastásia enganchou sua mão no braço de Christian e sorriu animada para ele. Logo em seguida, louca por querer sentir mais dele, pôs sua mão direita sobre seus dedos, pressionando-os brandamente para baixo. O toque de suas mãos era suave e cálida. E nesta noite ela torcia mentalmente, com cada fibra de seu corpo, para que esses dedos aparentemente habilidosos a toquem em todos os lugares corretos, assim como as suas mãos memorizarão cada centímetro de seu corpo.

O que vamos ver? Ela perguntou curiosa. E Christian se envergonhou internamente por não ter nem ideia do que veriam essa noite. Pediu ao Welch — uma missão quase impossível para ele — que conseguisse as melhores entradas em qualquer teatro, desde que fosse considerado o melhor espetáculo na cidade e esqueceu completamente de perguntar do que se tratava. Guardou as entradas no bolso sem sequer olhá-las. A ansiedade o deixou assim, alheio a qualquer coisa, pois só pensava na bela mulher que neste momento está segurando seu braço e lhe causando sensações inexplicáveis que desconhecia, mas que também muito gostava. Ele só pensava fazer com que desse certo se encontrar com ela mais uma vez e realmente fez. Ela estava ali, pronta para ele assumir as rédeas e a fazer dele.

— É uma surpresa. — Ele avisou, suspirando em seguida.

Para ambos, na verdade!

— Eu adoro surpresas. — Ela sorriu animada. Surpresas realmente a agradavam.

E ele sorriu de lado. Ela mal podia imaginar que ele teria muitas surpresas com e para ela. Esperava que ela gostasse de todas. Assim, ele, ansisoso, finalmente a ajudou a subir no carro e se dirigiu ao seu condutor.

Estamos prontos, Taylor. — Afirmou à seu motorista, logo após se acomodar melhor perto de Anastásia.

Claro senhor. — Taylor assentiu. — Senhorita Steele... — E a comprimentou formalmente, olhando-a através do retrovisor.

— Olá Taylor. — Ela o respondeu, com um sorriso terno.

À medida que a limusine se afastava da calçada, Christian abriu o pequeno bar que se instalava no carro, bem em frente a ele. Tirou um prato pequeno com sushi e canapés:

— Pensei que provavelmente ainda não teria comido. Então pedi que preparassem isso para você. — Avisou-a com um sorriso leve dançando no rosto.

— Obrigada, isso é muito amável da sua parte. — Anastásia ruborizou, e a cor se via muito bem e tentadora nela. Talvez ele pudesse encontrar outras maneiras excitantes durante a noite, para que o sangue chegasse adoravelmente a suas belas bochechas mais vezes do que ele pudesse contar.

— Champanhe? — Ofereceu, enquanto abria a garrafa de Krug Brut.

— Por favor... — Ela rapidamente aceitou.

Com sua confirmação, o mesmo serviu duas taças e lhe deu uma. Fizeram um breve brinde e ele a olhou enquanto a doce Ana levava provocativamente a taça em seus lábios. E que belos lábios convidativos ela tem!

—É muito bom... — Ela percorreu a língua por entre os lábios. — Também parece ser um champanhe caro...

Christian sorriu por ser verdade, mas que porém para ele o champanhe não era nada caro, na verdade nada para ele era exatamente caro, tinha muito dinheiro e não tinha problema algum em gasta-lo aos montes e agora muito menos se estiver com ela. Uma excelente companhia. Ele também gostava de bebidas boas e consequentemente isso quer dizer que as melhores, são sempre as mais caras. Logo em seguida ainda fitando seus lábios, Christian engoliu em seco e apertou os lábios tentando não demonstrar o quanto simples jestos assim, vindo dela, o afetava.

Um Vampiro Em Cinquenta Tons ( Reescrita )Onde histórias criam vida. Descubra agora