— Está tudo bem — Christian assegurou-lhe por entre seus doces lábios enquanto a tomava entre seus braços. Apertando-a forte contra seu corpo, sentindo o calor de seu corpo aquece-lo e também aquecer seu coração. Ele não resistiu aos convidativos lábios inchados e vermelhos dela e então mais uma vez seguida, ele novamente a beijou, com uma perfeita mistura de fome e muito desejo.
— O que aconteceu com o homem que estava atrás de mim? Eu não me lembro, quero dizer, eu sei que você o desarmou mas não há tal lembrança em minha mente. — Ela suspirou por sobre seus lábios quentes. — Deve ser reflexo do medo que senti. — Ela deu de ombros e Christian apertou os lábios em desagrado e desgosto consigo mesmo, ela realmente só se lembrava do que ele a instruiu a lembrar, e era tudo muito vago. — Mas o que aconteceu após isso? — Ela indagou ofegante, se referindo ao perseguidor.
Christian deu de ombros, evasivo.
— Simplesmente correu, após eu... — Christian limpou a garganta com a pequena mentira, embora o que diria a seguir fosse verdade. — Desarma-lo, desferindo socos em sua cara.
Ela ainda tremia como uma folha ao vento, mas se sentiu, agora, levemente aliviada. Ela não se lembrava da segunda face do seu perseguidor ou do seu protetor, mas ainda se recordava da arma que o homem empunhava e do medo que sentira. Principalmente o medo de que algo acontecesse a Christian.
— Então ele não te fez nenhum mal ?
Sua voz soava preocupada. Ainda que também aliviada, por não haver nenhum sinal de machucado em Christian. Suas mãos percorriam por todo o rosto dele, explorando cada cantinho. Avaliando-o minuciosamente.
E o peito de Christian se inflava, seu coração saltava fortemente sentindo-se feliz e honrado com a sua preocupação. Ninguém nunca se preocupava tanto assim com ele, talvez também porque nunca havia se relacionado assim com uma humana e quase todas a mulheres que teve sexo sabiam que Christian era um vampiro pois elas também eram vampiras. E nem deveriam preocupar-se afinal, Christian tem um poder de cura inigualável. No entanto ele se sentia bem por ser pela primeira vez a preocupação de alguém, principalmente desta bela mulher, que em tão pouco tempo se tornou especial para ele, mesmo que se negue a admitir tal sentimento!
— Não. — Ele negou deixando-se relaxar sobre o cálido toque de suas mãos macias. — Não teve oportunidade.
— Oh que alívio! — Ela o abraçou. — Como conseguiu desarma-lo?
Afastou-a um pouco e com seus braços estendidos a olhou nos olhos. Ela sabia que ele tinha desarmado o perguidor, mas não sabia como... Que droga!
— Puro reflexo. — Christian deu de ombros.
Ela sorriu entre um longo suspiro...
— Você foi muito corajoso. Obrigada por ter me protegido! — Ela agradeceu e enterrou a cabeça em seu peito novamente, deixando um casto beijo ali, onde iniciou-se um formigamento constante. Ela sorriu também sentindo seu maravilhoso e forte cheiro másculo a antigir, fazendo seu corpo formigar e se arrepiar no mesmo instante. — Mas, não deveria ter se arriscado. Ele apontava uma arma.
— A alternativa não era uma opção baby. Não aconteceu nada. Estamos bem. Esse era um bandido qualquer. — Ele mentiu desviando seu olhar um pouco do dela, não conseguiria mentir se olhasse para seus irresistiveis e profundos olhos azuis. Não tinha tanto controle assim para parecer convicente. O atancante não era um bandido. Era um lobisomem... um subordinado sobre as ordens de alguém desconhecido que Christian trataria de usar seus meios para descobrir quem e porque!
Anastásia negou com a cabeça.
— Não Christian, ele não era um bandido qualquer...
Os músculos do corpo dele automaticamente se enrigeceram.
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Um Vampiro Em Cinquenta Tons ( Reescrita )
FanfictionImaginem Christian Grey como um vampiro sanguinário... um executivo bilionário, solteiro e nomeado o homem mais charmoso e cobiçado de Seattle, atualmente coberto por uma nuvem negra de ira e frustrado com o seu recente problema de ereção. E imagine...