CAPÍTULO XXIV - PARTE II

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POV ANASTÁSIA

EM FORMA de gotas constantes, o sangue escorria por sobre a pele de minha mão caindo em grandes respingos ao chão.

EM FORMA de gotas constantes, o sangue escorria por sobre a pele de minha mão caindo em grandes respingos ao chão

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Ploc, ploc.

Uma pequena poça se formou no chão de porcelanato. Alguém a estava olhando estático em seu lugar, seus olhos iam de minha mão para a poça de sangue no chão e parecia não ser capaz de levantar a cabeça e desviar sua atenção. Tamanho era seu interesse. E assim, ele congelou em seu lugar, e ergueu minha mão na altura de seus olhos, fitando agora, totalmente fascinado, apenas a minha mão ensanguentada. Como se fosse algo extremanente perfeito e convidativo. Mas não era, eu sentia dor em minha mão e a mesma estava trêmula, em puro nervosismo. Minha visão estava turva, o suor escorria de minha testa sem parar, e eu me sentia prestes a vomitar. Céus, ver sangue me dava náuseas.

 Céus, ver sangue me dava náuseas

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Ploc, ploc.

O sangue não parava de gotejar. A ferida era extensa e profunda. Uma figura com um furacão de cabelos macios e acobreados se fez presente por sobre minha visão periférica. Alguém estranhamente familiar, mas eu não o reconhecia. Ele suspirava pesadamente, enquanto agora se inclinava sobre minha mão. Acariciando-a, beijando-a. Eu não via seu rosto, mas o ouvi inalar profundamente, percorrendo, dessa vez, o nariz por sobre o rastro de sangue que ali havia, o estranho estava cheirando minha mão? Um soluço de horror e surpresa escapou de minha garganta. Tentei retrair minha mão, mas eu estava paralisada em meu lugar, sem reação e com medo pois não sabia o que esperar. Vi sutilmente sua língua rosada, percorrer por sobre seus lábios carnudos e convidativos, faminto, antes de senti-la em minha pele machucada... Ele estava lambendo-me, soboreando em pleno agrado o sangue em minha mão. Provocando um formigamento estranhamente agradável naquele lugar e levando embora a dor aguda que havia se instalado ali. Ele gemia forte em pura satisfação, suspirava lento e profundo e agora sugava, sem deixar escapar uma gota de sangue sequer que ali havia. Consumindo tudo.

Que merda ele estava fazendo ? Bebendo meu sangue ? Porquê ? Eu quis gritar, em plenos pulmões, com horror, mas ao inves disso eu despertei-me em um sobressalto, meu coração batia tão forte em minha caixa torácica que chegava a doer. Abri rapidamente os olhos e deixei-me sobressaltar-se tomando longas respirações profundas. Ergui minha mão na altura dos meus olhos procurando algum ferimento nela, minha visão estava sutilmente turva, minha têmpora doía, a náusea ainda estava presente e eu estava confusa, mas para meu alívio estava tudo bem, não havia ferimento algum, eu estava bem e minha mão intacta. Suspirei. E assim eu conclui que havia sido apenas mais um pesadelo estranho. Para a conta que parecia não ter fim desde que eu havia chegado em Seattle... O porque de está tendo tantos pesadelos após minha chegada a Seattle, não faço a mínima ideia e não saber, me atormentava.

Um Vampiro Em Cinquenta Tons ( Reescrita )Onde histórias criam vida. Descubra agora