CAPÍTULO XVII

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POV ANASTÁSIA.












Após acalmar meu corpo que treme violentamente por sobre o efeito de suas palavras e após também recuperar o fôlego que ele me roubara com calorosos beijos. Eu o olhei intensamente, analisando seus traços perfeitos. Como alguém conseguia ser tão absurdamente lindo e sexy assim? Isso era humanamente impossível. Mas parecia que não para Christian Grey. Beleza se declara a todo momento, seu nome do meio!

Encontrávamos ambos agora sérios, apenas sustentando o olhar um do outro, tocando levemente um ao outro esperando apenas o Taylor chegar. Encaro seus lábios pouco carnudo e muito macios e engulo o nó de desejo acumulado em minha garganta. Quero que ele me beije novamente, quero isso como nunca quis nada antes em toda minha vida. O desejo ávido por ele em mim grita por isso. Era a coisa mais maravilhosa do mundo, beija-lo. Nada, exceto o sexo maravilhoso e quente com ele, se comparava a isso.

Ele novamente estava me puxando para seus braços. Tão calorosos e aconchegantes braços, eu não saberia explicar, mas com ele eu me sinto muito segura.

— Me beija. — Eu pedi com um sussurro, segurando seu rosto em minhas mãos.

Ele fechou os olhos e sua deliciosa boca entreaberta, seus lábios baixos rapidamente vieram de encontro aos meus, mas não os tocaram. Eu apenas senti sua respiração pesada sobre eles e o desapontamento, pois queria sentir a quentura dos seus lábios tocando furiosamente os meus, como só ele maravilhosamente faz.

— Vai passar pelo menos vinte minutos antes que as camisinhas cheguem. Não sei se seria seguro te beijar neste momento. Pode ser muito difícil para mim esperar e te beijar me deixa muito excitado...

Coloquei de forma atrevida minha língua para fora da boca e lentamente lambi seus lábios de forma persuasiva e sedutora.

— Verdadeiramente muito, extremamente excitado... —Ele gunhiu, ofegante.

Deliberadamente olhei para a sua grande ereção.

— Não acredito que possa ficar mais duro que isto. — Proferi, suavemente cética.

Christian sorriu enigmático.

E para comprovar meu ponto, desci minha mão por sobre seu corpo até sua ereção e a envolvi com o punho semicerrado em volta do seu membro ereto e o acariciei suavemente. Seu membro pulsou em minha mão como se me avisasse que estava gostando e demandando que eu não parasse. Ele também começou a ficar maior, mais inchado, aumentando assim sua grossura, com o sangue percorrendo nas visíveis, pulsantes e inchadas veias e aquilo me deixou louca! Uau, mil vezes, uau! Minha boca salivava.

— Acredito que perdi esta discussão. — Fiz beicinho.

Christian então sorriu mais, orgulhoso e finalmente cedeu ao meu pedido.

Beijando-me como se eu fosse digna de adoração. Passei a mão por sua nuca e afaguei seu cabelo macio. Sua boca era firme e exigente e nossas línguas duelando era totalmente viciante. Os movimentos eram tão certos, sua língua era quente, exigente e atrevida. Sua boca se moldava à minha com maestria e perfeição e seu gosto, céus, ele tinha gosto de algo totalmente viciante e inesquecível. Um perigo para mim... — a pequena e carente auditora.

Eu também adorava a forma como Christian me beijava, era furioso ao mesmo tempo que terno, também quente e apaixonado, como um homem em chamas. Sem delongas, nenhum homem jamais me beijou dessa forma, com tanto desejo, paixão e fervor assim. Nenhum homem jamais depertou em mim, tamanho fascínio, sentimento de pertecencimento e segurança. Eu me sentia tão bem em seus braços, tão aconchegada, era como se eu estivesse finalmente em casa. E eu não me sinto assim à tanto tempo, estou sempre tão acorrentada a minha vida vazia, que talvez eu tenha até me acomodado a solidão... a viver sempre triste e sozinha... me maltratando quase todos os dias e a quase todo momento ao recordar-me do meu passado na Geórgia e da morte precoce do Hugo. Eu jamais vou me perdoar. Jamais superarei aquele maldito dia e toda a dor que me causou, ou pior, dor não só causada à mim, mas também a todos os envolvidos. Não irei superar o olhar sem vida da minha mãe, de como ela se perdeu trancada em sua dor maternal ou em como ela me mantinha afastada ou distante dela. Eu sei que eu era inocente demais, mas cuidar do Hugo era a minha missão e eu falhei tragicamente, eu o matei, foi minha culpa! — Balancei a cabeça e bloqueei tais pensamentos antes que eu desabasse neste momento inoportuno, era meu segredo e não poderia jamais deixa-lo transparecer. Não era hora para se entregar a dor... Eu não estava sozinha... — Tratei de me recompor internamente e voltando ao Christian e seu estranho poder sobre mim... eu sei, é estranho me sentir assim com alguém que conheço a menos de dois dias. Mas Christian me fazia sentir-se como se fosse a única mulher no mundo, até mesmo a única para ele. Não consigo entender o porque disso tudo, porque era tão intenso assim ao mesmo tempo que tão estranhamente afetuoso... recíproco?! E eu consequentemente também estremecia veemente diante do poder que ele consegue exercer sobre meu corpo e mente, ao mesmo tempo que também me deixava seduzir por ele, sem arrependimentos. Ele me deu prazer em uma hora, mais do que eu tive em meus 25 anos inteiros. E se ele conseguia me levar a tais alturas, certamente não devo me deixar se conter, né? Podia ser arriscado deixa-lo tão próximo assim, deixa-lo me sentir tão entregue e frágil, podia também ser perigoso até para meu frágil e afetado coração, mas no fundo eu sinto que isso é tão certo que não posso rechaçar tais sensações e eu me sinto tão bem como nunca estive antes, que só quero aproveitar o máximo que eu puder enquanto estiver em Seattle. Eu ainda esperava despertar deste sonho e me decepcionar ao me encontrar sozinha no apartamento corporativo sonhando acordada, como sempre estive, até mesmo em NY. Era incrível como um homem tão maravilhosamente bonito e completamente desejável como ele estivesse nu em cima de mim, me beijando demoradamente. Parecia mesmo um sonho! No entanto tudo aparentava ser muito real, então isso dissipava o meu medo ilusório.

Um Vampiro Em Cinquenta Tons ( Reescrita )Onde histórias criam vida. Descubra agora