CAPÍTULO XXV

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POV CHRISTIAN

O SOL se ocultou no horizonte, a lua em sua belíssima magnitude se sobressaiu tomando seu lugar, já era noite na grande e iluminada Seattle

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O SOL se ocultou no horizonte, a lua em sua belíssima magnitude se sobressaiu tomando seu lugar, já era noite na grande e iluminada Seattle.

Em meu grandioso escritório eu me sentia estranhamente vazio, enquanto esperava impacientemente uma mensagem de Welch avisando-me que já estaria seguindo o caminho de volta a minha casa, trazendo de volta a doce Ana para mim. Eu estava tão entediado, que após um dia inteiro de longas reuniões e a espera apenas de receber uma mensagem para dá por encerrado esse dia longo, eu encarava meu reflexo na grande vidraça enquanto meus dedos tilintavam impacientemente no teclado do meu Macbook, o gargalo da garrafa de cristal tocava-me, de instante em instante, os lábios e o líquido espesso descia-me garganta abaixo, acalentando por um pequeno tempo o meu desejo sanguinário, enquanto eu pensava a cada segundo que se passava, na noite incrível que passei com aquela mulher extraordinária, não consigo tira-la da porra da minha cabeça. E em como acordei tomado por sentimentos essa manhã. Um sorriso bobo dança em meus lábios ao lembrar-me de cada sensação que ela me fez sentir. Eu sempre tinha um sorriso bobo estampado em meu rosto quando me recordava dela. Uma simples humana, algo proibido para mim, mas tampouco isso já me importava, porque eu sentia, de todo meu imortal coração, que já era tarde demais. Eu estava completamente louco por ela e eu queria mais dias com ela do que eu poderia sequer contar! Estava longe de me saciar dela. Que droga! Sentado em minha mesa, eu rodopiava em minha cadeira. Ergui meu relógio na altura de meus olhos mais uma vez, impaciente, para mim mais parecia que as horas estavam demorando demais para passar. Eu só queria que ela já tivesse dado por encerrado seu expediente em seu trabalho, para que assim eu fizesse o mesmo, desejava fervorosamente que fosse hora de realmente ir para casa, de estar com ela, e que eu não demorasse aqui ou em qualquer outro lugar mais um segundo sequer, porque eu queria vê-la novamente, toma-la em meus braços uma, duas ou até três vezes mais, até que estejamos esgotados. Me atormentava imaginar como estava sendo seu dia, se também estava pensando em mim e na noite maravilhosa que tivemos juntos. Talvez não... Nem todo mundo fica tão desconcertado, com uma única noite de sexo quente, eu devia aceitar, que a única pessoa que está sendo maluca com esses turbilhões de sentimentos, sou eu. A pessoa que estava sem transar a quase 1 ano, e sendo nocauteado pelas consequências da abstinência outrora. Será que havia gostado? Foi tão bom pra ela quanto foi pra mim ?

Infernos. Malditos pensamentos conflituosos que insistem em atormentar-me.

Pra completar não tive notícias dos meninos durante o dia todo, exceto Luke e novidade alguma de que a caçada havia sido produtiva. De certo ainda não havia sido. Elliot estava inacessível, e eu posso jurar que não me ligou porque exerceu sua função por um tempo e deu uma pausa nos serviços para foder a fofoqueira da Lauren até se cansar, era a cara dele fazer isso, Luke deveria ter feito o mesmo no restante da tarde, fodendo uma qualquer... Assim como também não tenho visto meu motorista, o que era muito estranho. E uma única mensagem que recebi mais cedo foi do Thomtom avisando-me que estão trabalhando incansavelmente para encontrar o lobisomem. Porém o maldito era esperto, encontrá-lo estava sendo mais difícil do que esperávamos. E isso era preocupante, muito preocupante! Inferno.

Um Vampiro Em Cinquenta Tons ( Reescrita )Onde histórias criam vida. Descubra agora