CAPÍTULO XXIV - PARTE I

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POV CHRISTIAN

INEGÁVEL dizer que eu havia acordado com o corpo fervilhando em tamanha energia e com um bom humor que não era de meu feitio

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INEGÁVEL dizer que eu havia acordado com o corpo fervilhando em tamanha energia e com um bom humor que não era de meu feitio. Eu mal conseguia me lembrar da última vez que um sorriso limpo e sincero estampava-me nos lábios em uma manhã recém acordada.

Mas hoje estranhamente parecia ser um bom dia. Porque estava, apesar dos pesares, tudo correndo bem afinal.

Devia ser por eu está na ativa novamente....

Por todo os infernos, eu não tê-la machucado.

Pelo sexo mais gostoso do que eu quisesse admitir...

Por toda diversão de uma noite inteira...

Por ter estado com uma mulher tão entregue a mim, quente, atraente como o inferno e absurdamente divertida ao meu lado...

Ou simplesmente pelo turbilhão de acontecimentos de apenas dois dias e que envolvia uma única mulher: Anastásia Steele!

Que droga. Eu poderia passar o dia inteiro enumerando os motivos. Os malditos motivos que me desconcertavam tanto e me arrancavam bruscamente da minha barreira de proteção e de meus parâmetros.

Minha zona de conforto rolando ladeira abaixo...

Eu estava perdendo a cabeça.

Christian Grey... Perdendo a porra da cabeça.

Maldita abstinência... E malditos sejam os efeitos colaterais de ter estado em abstinência...

Causa essa que estava fazendo-me ficar louco. Completamente louco. Certeza de que estava. A prova viva é de que nunca em mil vidas eu estaria fazendo o que estou prestes a fazer neste exato momento, muito menos com relação a alguém que conheci a apenas dois dias. E jamais após ter dito que não estaria aqui quando acordasse. Porque meu intuito era não está. E eu sou a porra de uma maldita ironia.

Qual o seu problema Christian Grey?!

Nunca, sobre hipótese alguma, já estando de saída para a empresa e tendo uma mulher nua, dormindo em minha cama, como sempre tive, eu teria feito meu caminho de volta para o quarto apenas para me despedir. Eu não tinha intensão alguma de me despedir. Não posso criar laços. Mas eu estranhamente parecia precisar. E assim, com o coração batendo a mil, as mãos gélidas e uma ansiedade e emoção que parecia que iria, assustadoramente, engolir-me vivo, eu voltei. Não era qualquer uma, acredito que eu já tenha consciência disso, era simplesmente uma jovem maravilhosa e extraordinariamente humana, para alguém como eu, era mais frágil que uma folha de papel ao relento, mas que me provocava extremamente fortes e incontroláveis sensações e emoções. Então perdido em meus pensamentos, mas seguindo os meus instintos, que eram mais fortes que eu, atravessei a porta, alcancei a cama e agachei-me silencioso e cuidadosamente na altura de seus doces lábios e ali depositei um casto e suave beijo. Parecia ser a coisa mais certa do mundo a se fazer. Então eu realmente o fiz. Ela suspirou pesadamente e sorriu inconsciente para mim, dormia perfeitamente tranquila. Tomei uma respiração profunda, meu peito saltitando de um estranho orgulho, felicidade e admiração. Porque ela me sentia ali, mesmo de olhos fechados ela sabia que era eu reivindicando seus lábios como meus e isso fez meu peito oscilar mais forte. Céus, ela é tão linda! Definitivamente e absurdamente, linda! E ela estava aqui, bem à minha frente, nua exceto por uma minúscula calcinha branca rendada, que não deixava absolutamente nada a cargo da imaginação, exalando beleza e sensualidade na minha cama.

Um Vampiro Em Cinquenta Tons ( Reescrita )Onde histórias criam vida. Descubra agora