CAPÍTULO XIX

4.6K 287 72
                                    

POV CHRISTIAN.













Anastásia, definitivamente de uma forma que eu jamais conseguiria explicar, sabia perfeitamente como me excitar ao extremo, como ninguém nunca fizera antes. Ela, estranhamente, sabia perfeitamente como me fazer se sentir prestes a explodir sobre o cálido toque de suas mãos macias e arfar ruidosamente alto de prazer. Conseguia fazer tudo a minha volta sumir, meus planos tão bem arquitetados irem por água abaixo e todos os meus princípios se quebrarem como um copo de vidro largado ao chão. Em mais poucas palavras, ela me deixava totalmente confuso e perdido em pensamentos conflituosos e sentimentos desconhecidos, estranhos e um tanto inexplicáveis. Em apenas dois dias, ela está virando meu mundo de cabeça para baixo e isso é tão imprevisível e incontrolável, que chega a ser frustrante.

Ela me excita, intensamente! E eu a desejo com tanto fervor, como nunca desejei algo em minha vida. E eu já vivi tanto, já tive muitos desejos, todos sempre, prontamente e sem muito esforço, saciados. Mas com ela era estranhamente diferente, tenho notado isso, e ficado atordoado... meu desejo por ela não cessa, e é como fogo, que arde sem que eu precise ver. Mas não como um fogo qualquer, que com um simples sopro se apaga, o meu fogo por ela era como o de uma fogueira, que ao invés de se apagar, só se intensifica ainda mais quando estimulado. Era algo difícil de se apagar... E eu não me sinto quente a tantas décadas.

Só em sentir seus proeminentes seios durinhos e redondos precionados contra meu peitoral, seus lábios, nossas línguas entrelaçando-se uma na outra, me deixava completamente louco, incendiando de tesão. Suas curvas acentuadas e cada parte certa do seu corpo excitavam-me veemente, na verdade ela inteira me excita e verdadeiramente mais do que qualquer vampira que eu já tive sexo ou qualquer outra relação em toda minha vida. E olha que eu tenho muita bagagem, demais até. Já vivi muito, literalmente. Mas nunca senti nada comparado a isto.

O toque de sua mão, era algo quase celestial e sensualmente erótico. A forma como ela passava a mão por sobre o meu pênis, — tão doce, carinhosa, paciente e inacreditavelmente inocente — como é atenta a cada movimento, enquanto também me instimula beijando todo meu pescoço e acaraciando-me, como aperta meu pau com uma precisa e correta pressão, movendo a pele sensível para cima e para baixo, como se meu membro fosse digno de alguma espécie de adoração e isso me levava a um nível alto de loucura e muita volúpia. Era como se ela pudesse ler a minha mente. Parecia saber instintivamente o que eu queria e o que me atraía mais e mais para o meu clímax violento. O fato de ela querer me agradar completamente, só aumentava ainda mais o meu fascínio por ela e o meu desejo incessante em tê-la cada vez mais e mais.

— Ana... — Gemi seu nome como um louco, incapaz de controlar tal impulso. Estava a mercê dela e completamente ofegante com o crescente e delirante desejo que corria livre em mim, em forma de arrepios elétricos e latejantes no meu membro e na espinha. Ela me enlouquecida intensamente. As sensações do seu toque era sempre imprevisíveis e mais do que se pode esperar. Eu não entendia, mas quanto mais eu a provava, mais surpreendente e viciante ela se tornava. Céus, que perigo de mulher! E porra! Ela é tão gostosa.

Seguindo o instinto do meu gemido ruidoso ela me apertou novamente, agora mais rápido, com mais pressão e força. Puta que pariu! Arquejo e involuntariamente forço o meu pênis a ir mais rápido em sua mão, meu quadril criou vida própria e começou a mexer para frente e para trás, conforme as ondas de prazer me arrebatavam. Em um intento desesperado para manter o equilíbrio pois minhas pernas tremiam como folhas verdes ao vento, com o êxtase eminente. Eu afundei as mãos em seu quadril por entre as mãos peritas dela, apertando-a tão forte que temi está machucando-a, no entanto me contive, busquei relaxar minhas mãos ali com cuidado, obrigava-me a lembrar que ela era humana, doce, frágil, absurdamente linda e uma tentação erótica de tão demasiadamente gostosa, mas acima de tudo humana e eu tinha que ser cauteloso. Mas a avalanche de sensações que suas carícias enviavam através de mim, era muito intensa e avassaladora, dominava-me por inteiro e quebravam-me os sentidos coerentes pouco a pouco, roubando-me a minha concentração e sanidade, em agir com cautela conforme esse turbilhão de sensações voluptuosos me atingiam. Arfei sobressaltado com um arrepio elétrico bem acima de onde suas mãos trabalhavam, joguei a cabeça para trás e minha respiração acelerou ainda mais.

Um Vampiro Em Cinquenta Tons ( Reescrita )Onde histórias criam vida. Descubra agora