CAPÍTULO XV

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POV CHRISTIAN.






" Caminsinhas "

Como diabos eu pude me esquecer de algo tão crucial para o sexo com humanos? Talvez porque eu não sou humano e já não mais raciocinasse com a cabeça de cima, mas sim com a "outra" que desejava veemente, entrar nela e se perder em sua intimidade gostosamente apertada. Desde que a conheci e embarquei com ela numa luta sensual quando pensei que ela era uma Stripper e quando a beijei pela primeira vez, ela despertou em mim o que eu não tinha a vários meses. Uma furiosa ereção, e isso vem me elouquecendo a cada minuto. Porque ela conseguiu o que eu pensava já não ser mais possível e com isso eu não paro de quere-la e de pensar nessa mulher um segundo sequer e isso é frustrante por que eu nunca me senti assim... Era tão fodido... tão humano e por Deus, eu não sou humano a séculos... o que infernos, estava acontecendo comigo?

Droga, mil vezes droga! Eu devia ter me lembrado... devia no mínimo ter pensado como eles, já que era por uma humana que eu estava elouquecendo de tanto desejo em apenas dois dias, já que ela era estranhamente e aparentemente a única solução para o meu problema e agora estava deslumbrante, toda linda, sensual, nua e quente em minha cama, implorando nos intensos piscares de olhar para ser fodida loucamente, por mim. E agora o prazer insano que está bela mulher prometia deixando implícito em cada beijo e toque, estava sendo ameaçado por uma maldita borracha látex. Maldição!

Será que ela aceitaria fazer sem? Não tenho nenhuma proteção sequer e para ser sincero não quero! Porque Céus, não gosto de tal coisa me apertando e fodê-la de forma crua e ritmada prometia ser muito melhor!

Ela segurou meu rosto de repente por entre as mãos macias e como se de uma forma inexplicável pudesse ler meus pensamentos, sua negação foi proferida, cortando o meu silêncio:

— Sim... — Ela afirmou, fazendo referência a minha pergunta de alguns segundos. — As camisinhas, não podemos fazer sem... — Preferiu ela, salpicando beijos quentes em meu pescoço. Meu corpo rapidamente reagiu a ela, absorvendo tal sensação de arrepio na espinha. Era sempre assim, com as emoções ampliadas devido a transformação, tudo é mais intenso, até mesmo um simples carinho como este. No entanto tenho percebido que com ela, as sensações ampliadas aumentam ainda mais, me deixando ligeiramente atordoado e confuso. Não faço ideia de como isso seja possível.

Respirei fundo, olhando-a com os lábios entreabertos, desapontado, como um mísero humano lerdo. O choque em mim era palpável, me paralisando os sentidos.

Eu não havia entendido sua petição a isso de imediato, meu cérebro ainda  estava processando de forma lenta as palavras, se negando a acreditar na sua petição e de que uma simples camisinha seria capaz de corromper o ato que venho sonhando constantemente. Até que finalmente eu me dei conta de que, após hipnotiza-la para esquecer o mostro interior em mim, ela voltou a pensar que eu também era humano, como ela. Então tudo se tornou, em minha mente, compreensível. Mas para o meu corpo que a deseja como um louco, era inaceitável. Os seres humanos ultilizam no ato sexual, camisinha como forma de proteção, o que é totalmente correto e com ela, por desgraca, não deve ser diferente. E agora o que devo dizer ou fazer? Não quero dar por fim a noite incrível que posso ter com ela por causa de uma mísera borracha, não há perigo algum em não usa-la comigo. Mas como dizer isso à ela sem soar como um completamente estranho ser imortal que nunca, em hipótese alguma fica doente ou que comigo, ela jamais poderia engravidar, ou ser infectada por alguma doença,afinal eu sou extraordináriamente e completamente são... Droga! Mais mil vezes, droga!

Um Vampiro Em Cinquenta Tons ( Reescrita )Onde histórias criam vida. Descubra agora