Um Vampiro Em Cinquenta Tons ( Reescrita )

CAPÍTULO XIV

Taylor ficou esperando pacientemente, enquanto Christian tirava um caderno de desenho de uma das gavetas da escrivaninha da sala e se sentava. Anastásia o olhava atentamente enquanto ele desenhava uma imagem no papel. Seus movimentos eram rápidos e ágeis. Em questão de minutos, a imagem de um homem apareceu na folha do caderno marrom com grandes letras CG na capa. Logo depois ele colocou o desenho virado para baixo e começou outro. Em poucos piscar de olhos, o mesmo homem aparecia na folha antes em branco, no entanto esta esboçava uma expressão mais malvada. Christian levantou os desenho para que ela pudesse ver e inevitavelmente Anastásia arqueou uma sobrancelha, fazendo um pequeno "O" com a boca.

— Estão suficientemente parecidos com o homem que nos atacou? — Ele perguntou, com os desenhos estendidos a sua frente.

Anastásia juntou as sobrancelhas em extrema surpresa, tocando os traços prefeitos da imagem esboçada no papel nas mãos de Christian. Ela não acreditava no que via! Os desenhos mostravam a viva imagem do homem que os atacou. Além do rosto do homem e as expressões divergentes, Christian também desenhou a imagem da tatuagem que ele tinha, uma lua crescente àcima da clavícula e uma cicatriz na bochecha. A imagem era tão real que fez um calafrio de medo percorrer a sua espinha.

— Uau! É como se tivesse tirado uma foto. Como você fez isso? — Ela perguntou surpresa e maravilhada.

— Talento para desenhos, aprimorados com o tempo e uma boa memória fotográfica — explicou Christian num tom um tanto orgulhoso e entregou o papel para Taylor. — Escaneie e mande isto por e-mail para o meu irmão. Ele está aguardando. E depois...

Ele a olhou com um sorrisinho de lado. Certamente satisfeito por tê-la convencido a aceitar sua proteção e ficar em sua casa.

— Taylor, pode empacotar algumas de suas coisas e as trazer aqui, se lhe disser o que necessita para as próximas noites.

Próximas noites? Isso a incomodava um pouco, mas também tinha que ser sincera em mensionar que gostava de como isso soava.

— Tudo bem! — Ela suspirou derrotada, ciente de que discutir mais uma vez com ele sobre isso seria perda de tempo e passar uns dias com ele aqui não seria nada mal, na verdade seria muito bom... Ela sempre esteve tão sozinha e gostava muito da companhia do Christian. Ela se virou para o segurança elegante de Christian e sorriu docemente.— Taylor por favor, só me traga tudo.

Anastásia tornou a baixar o olhar e procurou as chaves do apartamento em sua bolsa. Quando ela levantou a vista, olhou o rosto de Christian congelado em estado de choque, com os olhos surpreendidos. Seu pomo de Adão se movia enquanto tragava o ar com dificuldade.

— Tudo, senhorita? — Questionou Taylor ligeiramente intrigado e confuso, mas ela o ignorou.

Vendo seu amável anfitrião exibir tal feição referente ao que ela proferiu, pôs-se a rir. Havia obtido nele a expressão que queria com suas palavras. Bingo! Anastásia riu mais.

Christian a encarou rapidamente, agora, interrogativo por a mesma exibir um tom exagerado de humor.

— Você deveria ver a sua cara no espelho! — Ela disse, já mais tranquila, após seu ataque de risos. — Não tem preço. 

Seu rosto surpreso, pensando que ela estava planejando viver ali, era de todo um divertido espetáculo para se ver. Mas não podia deixá-lo sofrer por muito mais tempo.