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A infância de Diego Muniz não foi nada fácil. Bem, pelo menos, não o que ele lembra dela. Abandonado pelo próprio pai em um orfanato após a morte de sua mãe, o garoto de olhos verdes e assustados só voltou a conhecer o amor familiar quando foi...
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É real. Foi a primeira coisa que eu pensei após sentir seu corpo desabar sobre o meu. Foi algo tão intenso e avassalador, que eu mal consegui perceber quando ela se moveu sobre meu colo, acariciando minha nuca e beijando meu pescoço.
Quem diria. Ela mostra as garras em um momento e no seguinte, sabe ser carinhosa. Eu poderia me surpreender mais?
Puxei-a para frente, para olhar para mim. Depois de alguns segundos segurando nosso contato visual, eu arrumei seus cabelos desgrenhados e suados, puxando-os delicadamente para trás, e em seguida, ainda com as duas mãos espalmadas em seu rosto, eu a beijei.
Nossos corações ainda estavam descompassados, mas foram se acalmando pouco a pouco. Minha língua encontrou a sua e ficamos assim por um longo tempo, em um beijo lento e sensual. Desci minha mão por sua barriga, entre nossos corpos colados e ela soltou um gemido alto quando meus dedos se moveram em círculos precisos sobre seu clitóris.
- Vamos tomar um banho? - eu pergunto no pé de seu ouvido enquanto a provoco e ela ri.
- Não tenho roupas aqui no seu quarto. É melhor que eu tome no meu.
Nem fodendo que você vai a algum lugar agora, Senhorita Miller.
- Você não precisa de roupas. Aliás, eu acho que eu nunca mais na vida quero vê-la de roupas.... -eu digo e passo minhas duas mãos por baixo de sua bunda maravilhosa, levantando-a junto com meu corpo. Ela dá um gritinho e se segura em meu pescoço, olhando para os lados, com medo de cair.
- Você está segura. - eu digo com a voz carregada de malicia e duplo sentido - Eu não vou te soltar.
Caminho com ela até o espaçoso box da suíte. É um ambiente espaçoso, todo cinza. Eu adorava coisas monocromáticas e isso se estendia á minha casa. Coloquei-a delicadamente no chão e liguei o chuveiro, ajustando a temperatura da água. Depois que já estava no ponto perfeito, entrei e puxei Blair comigo.
- Essa água está uma delicia - ela diz e deixa a água cair no rosto e nos cabelos por alguns segundos. A visão dela tomando banho era tão perfeita que eu quase deixei de fazer o que queria.
Quase.
- Eu acho que dá pra ficar melhor - sorrio e quando ela retribui, eu a empurro contra a parede do box. Se na nossa primeira vez ela tinha ficado no comando, agora quem seria o dono da situação seria eu. Agarrei suas duas mãos e as levantei sobre sua cabeça. Segurei firme e me inclinei para beijá-la, primeiramente na boca e no pescoço. Depois, desci minha boca ávida por seus ombros e seios. Passei a segurar seus pulsos com uma mão só e com a outra eu envolvi um seio massageando o bico delicadamente, enquanto ela se contorcia de olhos fechados.
- Quero você no meu colo - eu digo, com a boca em sua orelha.
- Você não tem camisinha aqui - ela devolve e eu sei que ela está certa. Não posso fazer isso sem proteção, por mim e por ela. Solto-a por um momento e vou até o armário do banheiro. Há algumas ali e eu pego uma. Dessa vez, eu mesmo coloco e volto para o box já com ela, o que faz Blair dar um sorriso safado. Ela não queria que isso acabasse logo tanto quanto eu.
