Míkonos

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Apesar de tudo acordamos cedo e Camz estava louca para bater pernas por Atenas.

- Calma amor. Atenas ainda vai ter que esperar. Hoje nós estamos de saída para outro lugar. Aliás, hora de fechar as malas de novo.

- Para onde vamos?? – seus olhos brilhavam.

- Porto de Pireus. Vista roupas leves e confortáveis.

- Cool!! – saiu pulando como um coelho para dentro do banheiro

Vestimos roupas leves e saímos logo depois do café da manhã.

No porto pegamos uma embarcação que os gregos conhecem como Flying Dolphins. São hidrofólios um tanto parecidos com os Jumbo Cats da travessia Rio-Niterói. Camz estava tão feliz e animada que não parava de sorrir e de devorar as paisagens com o olhar. Nada é melhor que proporcionar alegria e felicidade a quem se ama, e eu também na certa deveria estar radiante pelo simples fato de vê-la tão bem. Eu me embriagava com aquele sorriso e me sentia no paraíso.

- Chegamos amor. Sabe onde estamos?

- Míkonos!!! Meu Deus entramos no arquipélago das Cíclades!!! Não acredito!! Ai meu Deus!!! Vamos Lolo!!

- Calma Camz! Tenho que pegar as malas! - ri

Nosso hotel, Cavo Tagoo, ficava a uns 500m ao norte do porto. Acolhedor e cheio de estilo, nos presenteou com um belo quarto com vista para a baía de Tagoo.

- Vamos na praia amor, vamos, vamos!!! – pulava.

- Praia?? E eu lá gosto disso? – respondi brincando.

Ficamos cinco dias em Míkonos, e conhecemos muito da cidade, que é a mais badalada do arquipélago das Cíclades. Aliás, são destas ilhas as imagens mais comuns que conhecemos do país, com aldeias de casas caiadas no alto de colinas, igrejas com domos escuros e belas praias.

Míkonos é uma confusa e interessante mistura de vielas e casas em forma de cubos. Passeamos por Kástro, a parte mais antiga, e avistamos o famoso moinho de vento Vonís. A partir de lá, as alamedas conduzem ao bairro de Ventía, onde existem um belo museu e uma galeria de artes. Visitamos a ambos.

Fomos na elegante praia de Platýs Gialós, ao sul da cidade, e eu fiquei completamente louca com aquele mar. Chegamos no hotel na hora do jantar. Após algum tempo, já dentro do quarto, eu estava com a blusa um pouco levantada olhando minha barriga.

- Que é isso Lolo? – Camz vinha do banheiro já vestindo sua camisola.

- Tô me achando com uma barriga. – passei a mão sobre ela – Olha só isso! Mas também, não faço capoeira direito mais! E corro bem menos! Tô ficando fora de forma. Acho que vou fazer uns quinhentos abdominais por dia, todo dia. – olhava preocupada para a imagem da barriga no espelho.

Ela veio e me abraçou por trás.

- Meu amor, na medida do possível você já faz quinhentas abdominais por dia. – mordeu meu ombro e deslizou a mão sobre minha barriga – E eu não vejo nada de errado na sua barriga. – mordeu meu ombro de novo – Continua durinha, gostosa e com essa sexy cicatriz aqui. – acariciou a cicatriz.

- Ah, linda você diz isso pra eu não me preocupar. Mas eu já tenho até celulite na perna! – fiz cara feia – Tô ficando velha e acabada!

- Velha e acabada?? – riu com vontade e me virou de frente para ela – Não mesmo! – segurou meu rosto e mordeu meu queixo e depois o lábio – Vou te examinar direitinho para confirmar o que digo! – desceu as mãos até minha barriga.

Sorri e beijei sua testa.

- Ah é? Vai me examinar? Faz isso sim porque eu tô cismada. – abracei-a pela cintura – Preciso de uma segunda opinião. – sorri.

- Deixe comigo, meu tesão! – foi levantando minha blusa e levantei o braços para facilitar – Eu vou analisar com extremo cuidado! – deslizou as mãos por meus ombros, descendo até os seios e retornando para a barriga – E vou ver essa celulite também! – puxou meu shortinho com calcinha e tudo para baixo, ficando de joelhos – Vamos inspecionar cada pedacinho desse corpo... – mordeu minha coxa – safado! – levantou-se e me pegou pela mão – Venha!

Apontou para cama e eu me deitei. Ela então tirou a camisola e a calcinha e sentou-se sobre mim, em cima de minha pélvis.

- Agora eu vou começar o meu trabalho. – deslizava os dedos por minha barriga circundando o umbigo – E vou começar... – fez cara de dúvida – deixe-me ver... Ah! Pelos seios. Que acha?

- Ótima idéia. – eu a segurava pela cintura.

Camz beijou meus seios e apalpou como se fizesse um exame. Mordeu, lambeu, beliscou de leve e brincou com eles o quanto pode. Desceu por meu abdome e me arranhou, lambeu, beijou, mordeu repetindo seu processo de reconhecimento. Fez o mesmo com minhas pernas, até que me virou de costas e repetiu tudo nas pernas e bunda.

- Ai, que bunda gostosoa... – mordeu devagar.

- Você tá me deixando louca com isso Camz... – já não me aguentava de excitação

- Hum... Eu ainda me aqueço...

- Ah e eu tô pegando fogo já!

- Fique de quatro!

- Hum... tá melhorando...

Obedeci, e Camz continuou sua pesquisa, me invadindo com sua língua, lábios e dedos. Gozei intensamente até não me aguentar mais na posição.

- So, after all of this I can say you are completaly healthy and gorgerous! – mordeu minhas costas e seguiu minha cicatriz com a língua até chegar no ombro.

Virei de frente para ela e disse:

- Ah, mas agora é a minha vez de inspecionar cada detalhe dessa inglesinha gostosa que eu tenho. – posicionei-a deitada de costas na cama e fiquei sobre ela – E eu vou inspecionar com e sem uso de ferramentas de trabalho! – comecei a beijar seus seios.

- Oh my... – arqueou o corpo.

Beijei cada parte de seu corpo e explorei os detalhes com minha boca e mãos. Ela gemia alto e puxava as cobertas. Deixei-a perto do auge, mas parei bruscamente.

- Oh no Lolo, it's unfair! – olhava-me languimente enquanto eu me levantava da cama.

- Calma querida! Agora vem a segunda parte dos exames. – fui até a mala e peguei nosso brinquedo – Eu disse que usaria ferramentas, lembra?

Arrumei o brinquedo no meu corpo e voltei até a cama. Peguei seu pé.

- Sabia que você tem um pezinho lindo? – comecei a beijá-lo.

Fui descendo por sua canela, coxa e me detive mais entre suas pernas. Ela voltou a gemer alto e falar coisas desconexas em inglês. Fui seguindo por sua barriga, seios e na altura do pescoço penetrei-a bruscamente.

- Oh, oh,oh, Lauren...yes, yes, please... don't stop... don't...- abriu mais as pernas e me arranhava as costas

Alternei as estocadas entre lentas e rápidas e um rebolado que já sabia que a deixava louca. Gozamos intensamente e quase sem respirar. Ela cravou as unhas nas costas dos meus braços e sorriu satisfeita com os olhos fechados.


My only love.Onde histórias criam vida. Descubra agora