Capitulo 14

2K 208 9
                                    

Capitulo Marcante espero que gostem ...Boa leitura!!!


Levo minha mão até minha vagina me certificando que não havia sangue, assim saberia que era apenas mais um pesadelo horrendo, corro para o banheiro e vômito toda a minha janta, Henry segura meus cabelos e acaricia minhas costas, temino dou descarga e escovo os dentes, não tenho coragem de olhar para ele, a vergonha e medo era muito grande, o medo do que ele iria pensar quando descobrisse me corroia por dentro.
Ele desiste de esperar que eu o olhasse e sai do banheiro, respiro fundo e me sento na borda da banheira, acaricio minha barriga e fico mais triste ainda, li que os bebês sentem quando estou triste, coitadinhos.
Reúno coragem para sair do banheiro, respiro fundo e saio, vejo Henry colocar um copo de agua no criado mudo do meu lado da cama e se deitada de costas para mim, ele não fala comigo desde o episódio do banheiro ele está realmente chateado.

Sento na cama e respiro fundo novamente contando até dez.
__ Eu tinha sete anos quando meus pais morreram em um acidente, não tinha parentes então fui morar no orfanato onde Lavínia e Livy estavam.
Sinto a cama se macher e sei que Henry virou de frente para mim em silêncio.
__ Quando completei oito anos um casal muito legal resolveu me adotar, minha guarda foi passada para eles seis meses depois, tudo ia bem, mais tudo mudou uma semana depois que cheguei, a senhora Darcy me colocova para limpar a casa se eu não limpasse e cosinhasse direito apanhava e ficava sem comida, lembro que uma vez queimei uma blusa sua, ela me amarrou no jardim e me bateu, estava chovendo e muito friu fiquei dois dias amarrada, o mordomo tinha Pena e me dava um remedio para febre escondido.
Ele se senta rapido e me abraca quando uma lagrima teimosa desce de meu rosto.
__ Tudo bem querida já é o suficiente.
Riu amargamente, ele não sabe nem da metade.
__ Essa é a parte boa.
__ O que?. me olha assustado.
__ Ela me fazia comer da comida do cachorro as vezes, comer em cima do chinelo porque eu não merecia um prato limpo, então em um belo dia ela se cansou e pedia para seu marido, Afonso, dar fim em mim, me matar ou vender, ja que eu era uma inutil, implorei para ele não fazer isso, mau sabia eu que deveria ter implorado para morrer.

Não tenho coragem de olhar para ele,então olho para minhas mãos.
__ Afonso me pendreu no porão, sem roupa, com os punhos amarrados por correntes no alto da cabeça, no começo ele só me tocava com as mãos, quando eu chorava ele me batia de chinelo, varas ou cintas.
Henry segura minha mão com força e só agora vejo que estou tremendo.
__ Eu comia dia sim dia não, ele dizia que me amava que era bom para mim, que devia agradecer, eu só tentava ter forças para conseguir fugir, mais então um dia tudo ficou pior, ele me amordocou e envés de seus dedos ele usou seu pênis imundo em mim, eu não sabia o que ele ia fazer era tão inocente, nunca tia visto algo daquele jeito, doeu tanto, me senti tão suja, imunda. Fecho meus olhos com força, tentando conter o choro .
__ Não precisa continuar.
__ Não, vou pediu para saber, eu tenho pesadelos quase todas as noites com isso, você vai ouvir ate o final e nunca mais vamos falar sobre isso.
__ Tudo bem. Ele responde baixo.

__ Ele e procurava sempre, eu chorava de dor, porque doía muito, ele então e punia por não sentir prazer, enfiava sua adaga esquentada com fogo em mim, me batia com chicotes, nunca parecia conformado com meu sofrimento, sempre queria mais, todos os dias eu pedia pra morrer, suplicava pela morte, até que tudo ficou pior.
Tampo meu rosto com as mãos e solto meus soluços contidos, minha garganta queimava por os ter segurado, era doloroso demais.
Henry me puxa para seu colo e beija minha cabeça me abraçando forte, me acalmo e contínuo.

__ Ele chegou com cheiro de alcool e disse que a senhora Darcy o havia largado porque escutou meus gritos de dor e descobriu o que ele me fazia disse que a culpa era minha, me bateu me virou de bruços e disse que eu ia gritar de dor de verdade agora, porque ele sabia que eu gostava, só estava fazendo isso para arruinalo, quando ele e penetrou por trás, eu senti uma dor horrenda, ele não teve piedade nenhuma comigo, ele me machucou muito, desmaiei de tanta dor, quando eu acordei vi que estava sozinha, eu sangrava não consegui me sentar de tanta dor.
Soluço mais uma vez e abraço Henry com força.

Sinto uma lágrima de Henry cair no meu ombro, meu coração se aperta.
__ Dois dias depois ele voltou e eu ainda estava muito dolorida, implorei para deixar eu me curar mais e ele disse que teria pena e só queria minha vagina, e mandou ficar de quatro e me fez o que disse me poupou, mais me machucou muito também, então quando menos esperei ele me penetrou por trás de novo, doeu tanto Henry, eu implorei para morrer ele ria de mim e me batia, ele tinha prazer em e machucar, eu fedia, estava tão magra que mesmo se ele deixasse a porta aberta e minhas mãos soltas eu não conseguiria fugir.
Dois dias depois me encontraram, foi uma policial ela não acreditou no que viu, eu estava cheia de sangue meus cabelos estavam curtos, a senhora

Darcy os haviam cortado, passei três meses com ela e três meses sendo abusada e surrada por Afonso.
__ Me tiraram de lá e fui direto pro hospital, fiquei dois meses e recuperando, a policial se chama Olivia, ela me contou que foi a senhora Darcy que denunciou, ela disse que o marido passou dos limites, ela fugiu e eu nunca mais ouvi falar dela.
__ E o mostro?.
__ O mataram na cadeia, depois de estrupalo e torturalo.
__ Bom pra ele porque eu ia fazer muito pior.
__ Eu sai do hospital e voltei pro orfanato, conheci Kate contei tudo a ela e víramos irmãs, nunca mais consegui viver como uma pessoa normal.
__ Você é normal querida.
__ Engano o seu, eu tenho ataques de panico foram nove anos de tratamentos ate conseguir me relacionar com um homem novamente, eu tenho privações ate hoje, coisas que não consigo.

Ele tenta me fazer olhalo mais eu abaixo a cabeça.
__ Kate sempre me busca para sair, eu nunca saio a noite sozinha, local com muita gente me trazem medo, durante o sexo eu não suporto que o homem fique em cima de mim, como já deve ter percebido, quando bebo as vezes me esqueço mais é muito raro.
__ Eu percebi. Ele diz com a voz embargada.
__ Anal nunca. Digo firme.__ Meus pesadelos são sempre revendo as coisas que ele fazia, mais dessa vez foi diferente.
__ Como assim diferente?.
__ Desta vez eu já era adulta, grávida, ele sabia e me ameaça de cortar o bico dos meus seios se eu não facilitasse para ele, assim não ia poder amamentar os bebês, os chamou de pragas. Protejo minha barriga com as mãos.
__ Eu queria tanto poder encontrar esse mosntro, sorte a sua estar morto e fazelo pagar por tudo que fez a você.
Choro afundando meu rosto em seu pescoço.
__ Se você não me quiser mais por nojo ou porque sou problemática eu te entendo, não quero que você..
__ O que você está dizendo Rebecca, eu amo você nunca mais repida isso.
Ele me puxa me obrigando a olhalo, vejo seus olhos vermelhos o que indica que ele realmente chorou.
__ Ninguém irá te fazer mau nunca mais eu te prometo.
Me jogo nele e o abraço apertado.
__ Eu te amo tanto minha pequena tenho tanto orgulho de você, depois de tudo isso olha a mulher forte que você se transformou, você é um orgulho para todos nos.
Choro mais ainda, os hormônios ajudam.
Ele me deita na cama me abraçando forte, deito minha cabeça em seu ombro e me sinto protegida

__ Eu vou achar essa mulher e ela vai pagar também, a culpa em parte é dela por te adotar depois te fazer passar por todas aquelas humilhações e atrossidades.
__ Não deixa isso para lá já sofri demais.
__ Não respondo por mim. Ele diz bravo. __ Agora durma eu estou aqui, vou te proteger.
__ Obrigada.
__ Eu te amo Becca.
__ Te amo. Digo finalmente sem medo e sem receio, digo o que sinto de verdade, me deixo levar me levar pelo sono, não antes de escutar o suspiro aliviado dele, ao escutar que eu o amava também.

The Vocalist Sexy #2Onde histórias criam vida. Descubra agora