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OLÁ TEAMERS LINDOS! Peço infinitas desculpas por ter basicamente sumido do mapa por vários meses, mas ainda não posso falar que estou de volta. + detalhes nas notas finais!

Sobre o capítulo: Angel acorda em um hospital confusa e devastada. Porém, o que a pobre menina abandonada pensa ser o fim, na verdade, só parece ser o começo de algo que nem ela e nem mais ninguém imaginaria que viria dessa situação. 

Boa leitura!

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Ben, ela está acordando. - uma voz disse. Angel viu tudo embaçado e permaneceu com os olhos semi-abertos em frestas, já que ela estava incomodada com a luz que entrava pela janela. Aos poucos, ela recobrava os sentidos e as lembranças voltavam lentamente, causando uma profunda dor em seu peito, porém, sabia que não era dor física. Ben se pôs de pé na hora e a fitou, espantado.

Oi. - ele disse, em um tom calmo, aproximando-se da menina e tocando levemente em sua mão. - Como você está?

- Antes, gostaria de saber onde estou. - Ang respondeu fracamente, sem encará-lo. Ben reagiu dando um suave aperto na mão dela e deu também um sorriso de lado, em seguida disse:

- Você fica mal, mas não perde a marra, não é mesmo? - Ben fez um lento carinho nela. - A história deve ser maior do que eu sei, mas basicamente você chegou ao abrigo muito alterada, ficou algum tempo "lúcida" e logo desmaiou. Todo mundo ficou desesperado, então te trouxemos para o hospital. Você está no St. Mary's. Eles falaram que você abusou de algum tipo de droga, o que você já vinha fazendo a algum tempo, mas que essa foi uma dose extrema e você não reagiu nada bem. - ele explicou e ela já podia sentir as lágrimas em seus olhos, ao lembrar-se de tudo. Quisera ela ter a sorte de esquecer-se. - Ollie, que tal pegar um café? – Ben se referia ao menino encostado na janela, no canto do quarto. Angel mal tinha visto Oliver ali. Ele tinha as mãos juntas, coladas a frente do corpo e não parecia nada confortável naquele lugar.

- Ahn, tudo bem... – foi tudo o que ele disse, em seguida acenou para Ang e sorriu. Ela, porém, não conseguiu nem fazer o esforço básico de sorrir.

- Você vai me contar o que aconteceu ou eu vou ter de fazer você falar? Podemos fazer isso da maneira fácil ou da difícil. – Ben disse fitando a menina profundamente, assim que Oliver fechou a porta.

- Eu não tenho nem forças para joguinhos, eu... – quanto mais ela falava, mais sua garganta apertava.

- Está tudo bem, Angel. Eu estou aqui. Você pode chorar, eu não vou te abandonar. – Ben falou, acariciando a bochecha da menina. Ela fechou os olhos e tentou organizar as ideias em sua mente para contar a Ben. Todavia, seus pensamentos vinham com tanta rapidez e voracidade que antes mesmo de ela falar, já estava chorando. Ela entendia que Ed tinha todo o direito de não perdoa-la e era isso que mais doía nela: Por mais que ela se iludisse, sabia que nunca estaria a altura de uma pessoa tão boa como Ed Sheeran e nem daquela família maravilhosa. Não é nem digna de pena, tampouco respeito ou tratamento igual. Ela tinha se tornado exatamente o que ela aparentava ser: uma vagabunda superficial e vazia. - Desculpa... – ela sibilou em meio a soluços. – Eu não mereço o tempo de ninguém, de verdade...

- Isso não é o que eu quero saber e não vou ouvir uma palavra do que você disser antes de você me contar o que aconteceu. – Ben beijou delicadamente a mão de Angel e a encarou, sorrindo de forma solidária, encorajando-a a falar.

- Eu sou uma pessoa horrível. Eu fiz tantas coisas horríveis para gente tão boa, eu... – ela respirou fundo. Eu não sei nem por onde começar. – Angel disse, tentando organizar a bagunça que sua cabeça estava naquele momento.

The A Team Story (#Wattys2016)Onde histórias criam vida. Descubra agora